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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
31/05/2005 |
Data da última atualização: |
08/07/2005 |
Autoria: |
SOSA-GÓMEZ, D. R.; MICHELI, A.; LEFFER, A. C. |
Título: |
Virulência de fungos entomopatogênicos: CL50 ou DL50? |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, 9., 2005, Recife. Anais... Recife, 2005. p. 101. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Frequentemente, nos estudos de comparação de virulência de fungos entomopatogênicos, são realizados bioensaios suspendendo quantidades maciças de conídios (10 7 ou 10 8 conídios/ml) em água e os insetos imersos nessa suspensão (sem possibilitar a estimativa do número de conídios que entram em contato com o tegumento e/ou são ingeridos pelo inseto). Posteriormente, conclui-se que o fungo foi altamente virulento para a espécie ensaiada. Seria ele, realmente, virulento? A inferência de que o patógeno é virulento, pode conduzir a insucesso nos experimentos de campo. Para determinar a virulência é necessário aplicar quantidades conhecidas de inóculo e assegurar que esse inóculo entre em contato com o hospedeiro. A determinação do potencial inseticida de Metarhizium anisopliae foi realizada mediante inoculação tópica com suspensões de conídios em Euschistus heros e Alphitobius diaperinus. As DL50 de M. anisopliae variaram entre 21.888 conídios por inseto para larvas de A. diaperinus e 270.000 conídios para adultos de E. heros. Seria lógico pensar que as doses necessárias para provocar mortalidades elevadas em condições de campo seriam maiores aquelas obtidas em laboratório. Uma simples análise considerando um ha com 400.000 plantas de soja e cada planta com 3.000 cm2 de superfície mostra que 1,2 10 9 cm2 seriam cobertos com 3,8 x 10 15 conídios, considerando a DL80 (controle de 80%). No caso de E. heros a DL 80 seria de 3,3 x 10 6 conídios de M. anisopliae por percevejo, cuja superfície média é de 1,05 cm2. Os produtos à base de M. anisopliae possuem 10 10 conídios/g, portanto seriam necessários 100 Kg por ha, o que é inviável economicamente. Assim as determinações de CL50, poderiam ser substituídas por determinações de DL50, cujos ensaios são mais trabalhosos, mas seus resultados são mais trabalhosos, mas seus resultados são mais úteis para definir padrões de suscetibilidade relativos, representando de forma mais clara o potencial de um fungo para controlar uma espécie. Assim, por exemplo, as reduzidas DL50 constatadas em gafanhotos (de 60 a 300 conídios por gafanhoto) são indicadoras do maior potencial que apresentam os fungos entomopatogênicos para o controle de suas populações comparadas, por exemplo, com E. heros. Isso indica o potencial e a validade de se realizar ensaios de campo, de custo elevado e mais importante, evitando o desestímulo dos resultados negativos de controle. MenosFrequentemente, nos estudos de comparação de virulência de fungos entomopatogênicos, são realizados bioensaios suspendendo quantidades maciças de conídios (10 7 ou 10 8 conídios/ml) em água e os insetos imersos nessa suspensão (sem possibilitar a estimativa do número de conídios que entram em contato com o tegumento e/ou são ingeridos pelo inseto). Posteriormente, conclui-se que o fungo foi altamente virulento para a espécie ensaiada. Seria ele, realmente, virulento? A inferência de que o patógeno é virulento, pode conduzir a insucesso nos experimentos de campo. Para determinar a virulência é necessário aplicar quantidades conhecidas de inóculo e assegurar que esse inóculo entre em contato com o hospedeiro. A determinação do potencial inseticida de Metarhizium anisopliae foi realizada mediante inoculação tópica com suspensões de conídios em Euschistus heros e Alphitobius diaperinus. As DL50 de M. anisopliae variaram entre 21.888 conídios por inseto para larvas de A. diaperinus e 270.000 conídios para adultos de E. heros. Seria lógico pensar que as doses necessárias para provocar mortalidades elevadas em condições de campo seriam maiores aquelas obtidas em laboratório. Uma simples análise considerando um ha com 400.000 plantas de soja e cada planta com 3.000 cm2 de superfície mostra que 1,2 10 9 cm2 seriam cobertos com 3,8 x 10 15 conídios, considerando a DL80 (controle de 80%). No caso de E. heros a DL 80 seria de 3,3 x 10 6 conídios de M. anisopliae por percevejo, cuja supe... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Controle Biológico; Inseto; Praga de Planta. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03003naa a2200181 a 4500 001 1468020 005 2005-07-08 008 2005 bl --- 0-- u #d 100 1 $aSOSA-GÓMEZ, D. R. 245 $aVirulência de fungos entomopatogênicos$bCL50 ou DL50? 260 $c2005 520 $aFrequentemente, nos estudos de comparação de virulência de fungos entomopatogênicos, são realizados bioensaios suspendendo quantidades maciças de conídios (10 7 ou 10 8 conídios/ml) em água e os insetos imersos nessa suspensão (sem possibilitar a estimativa do número de conídios que entram em contato com o tegumento e/ou são ingeridos pelo inseto). Posteriormente, conclui-se que o fungo foi altamente virulento para a espécie ensaiada. Seria ele, realmente, virulento? A inferência de que o patógeno é virulento, pode conduzir a insucesso nos experimentos de campo. Para determinar a virulência é necessário aplicar quantidades conhecidas de inóculo e assegurar que esse inóculo entre em contato com o hospedeiro. A determinação do potencial inseticida de Metarhizium anisopliae foi realizada mediante inoculação tópica com suspensões de conídios em Euschistus heros e Alphitobius diaperinus. As DL50 de M. anisopliae variaram entre 21.888 conídios por inseto para larvas de A. diaperinus e 270.000 conídios para adultos de E. heros. Seria lógico pensar que as doses necessárias para provocar mortalidades elevadas em condições de campo seriam maiores aquelas obtidas em laboratório. Uma simples análise considerando um ha com 400.000 plantas de soja e cada planta com 3.000 cm2 de superfície mostra que 1,2 10 9 cm2 seriam cobertos com 3,8 x 10 15 conídios, considerando a DL80 (controle de 80%). No caso de E. heros a DL 80 seria de 3,3 x 10 6 conídios de M. anisopliae por percevejo, cuja superfície média é de 1,05 cm2. Os produtos à base de M. anisopliae possuem 10 10 conídios/g, portanto seriam necessários 100 Kg por ha, o que é inviável economicamente. Assim as determinações de CL50, poderiam ser substituídas por determinações de DL50, cujos ensaios são mais trabalhosos, mas seus resultados são mais trabalhosos, mas seus resultados são mais úteis para definir padrões de suscetibilidade relativos, representando de forma mais clara o potencial de um fungo para controlar uma espécie. Assim, por exemplo, as reduzidas DL50 constatadas em gafanhotos (de 60 a 300 conídios por gafanhoto) são indicadoras do maior potencial que apresentam os fungos entomopatogênicos para o controle de suas populações comparadas, por exemplo, com E. heros. Isso indica o potencial e a validade de se realizar ensaios de campo, de custo elevado e mais importante, evitando o desestímulo dos resultados negativos de controle. 650 $aControle Biológico 650 $aInseto 650 $aPraga de Planta 700 1 $aMICHELI, A. 700 1 $aLEFFER, A. C. 773 $tIn: SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, 9., 2005, Recife. Anais... Recife, 2005. p. 101.
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Embrapa Soja (CNPSO) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
01/04/1994 |
Data da última atualização: |
03/11/2016 |
Autoria: |
VALARINI, P. J.; ALVES, V.; MENDES, M. D. L. |
Afiliação: |
PEDRO JOSE VALARINI, EMBRAPA-CNPMA; V. ALVES, EMBRAPA/CNPMA; M. D. L. MENDES, EMBRAPA/CNPMA. |
Título: |
Métodos para detecção de Clavibacter michiganense subsp. michiganense e Xanthomonas campestris pv. vesicatoria em sementes de tomate. |
Ano de publicação: |
1993 |
Fonte/Imprenta: |
Fitopatologia Brasileira, v.18, p.311, ago. 1993. Suplemento. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Visando detectar Clavibacter michiganense subsp. michiganense (Cm) e Xanthomonas campestris pv. vesicatoria (Xcv) em sementes de tomate, duas técnicas foram comparadas: meio semi-seletivo e planta indicadora. Os seguintes parâmetros foram avaliados: soluções extratoras de Cm e Xcv de sementes inteiras e moídas, especificidade e sensibilidade. Os resultados mostraram que os meios semi-seletivos MB1M (MB1 + telurito de potássio, ácido borico e benomil) e TAM (peptona, brometo de potássio, cloreto de cálcio, agar + Tween 80, cefalexina e clorotalonil), foram mais eficientes para detecção de Cm e Xcv, a partir de sementes moídas em tampão fosfato do que os meios disponíveis e, apresentaram maior especificidade e sensibilidade, detectando 10(2) - 10(3) ufc/ml de Cme Xcv em comparacao a 10(3) - 10(4) ufc/ml da inoculação em plântulas de tomateiro (cvs. Angela Gigante e Santa Cruz). |
Palavras-Chave: |
Clavibacter michiganense subsp; Detecção; michaganense; vesicatoria; Xanthomonas campestris pv. |
Thesagro: |
Bactéria; Doença; Método; Semente; Tomate. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/149556/1/1993AP005-Valarini-Metodos-2300.PDF
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Marc: |
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Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
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