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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
13/02/2019 |
Data da última atualização: |
13/03/2019 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
MENEZES, C. |
Afiliação: |
CRISTIANO MENEZES, CPATU. |
Título: |
A relação da agricultura com a atividade de criação de abelhas. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
In: VOLLET NETO, A.; MENEZES, C. (Org.). Desafios e recomendações para o manejo e o transporte de polinizadores. São Paulo: A.B.E.L.H.A., 2018. |
Páginas: |
Cap. 1, p. 11-22. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O crescimento exponencial da população global ocorrido no século passado obrigou a humanidade a produzir cada vez mais alimentos para atender à crescente demanda. Consequentemente, o funcionamento da maioria dos ecossistemas terrestres foi alterado, ameaçando a sustentabilidade da própria agricultura mundial. Além dos clássicos exemplos relacionados aos recursos hídricos e às mudanças climáticas, há muitas consequências importantes que podem afetar determinados aspectos dos sistemas de produção agrícola e tornar inviáveis determinados cultivos, como é o caso da deficiência de polinização. Por causa da redução dos habitats dos polinizadores e de suas populações naturais, bem como da intensificação das práticas agrícolas, a produtividade dos cultivos dependentes de polinização foi afetada na maioria dos lugares e os agricultores precisaram recorrer aos criadores de abelhas para obter boa produtividade. Atualmente, milhões de colônias de abelhas – de várias espécies, inclusive de abelhas solitárias – são produzidas e transportadas ao redor do mundo para atender a essa demanda. Apesar de solucionar parcialmente o problema, esse transporte descontrolado de abelhas também provocou uma série de problemas ambientais. Espécies exóticas se tornaram invasoras e doenças foram disseminadas ao redor do mundo, agravando ainda mais a situação. Assim, hoje o mundo está em alerta e em busca por soluções mais sustentáveis. No Brasil, a dependência de polinizadores igualmente é alta, já que cerca de 85 cultivos são beneficiados por eles. Muitos também apresentam deficiência de polinização e precisam introduzir abelhas em suas áreas, como os de maçã e de melão. Neste capítulo, apresentamos o contexto atual da atividade de criação de abelhas no Brasil e discutimos os caminhos que precisamos trilhar para não recairmos sobre os mesmos erros cometidos anteriormente ao redor do mundo, com a proposta de soluções para atender à demanda da agricultura sem prejudicar as populações naturais de abelhas, tanto de forma imediata quanto em longo prazo. MenosO crescimento exponencial da população global ocorrido no século passado obrigou a humanidade a produzir cada vez mais alimentos para atender à crescente demanda. Consequentemente, o funcionamento da maioria dos ecossistemas terrestres foi alterado, ameaçando a sustentabilidade da própria agricultura mundial. Além dos clássicos exemplos relacionados aos recursos hídricos e às mudanças climáticas, há muitas consequências importantes que podem afetar determinados aspectos dos sistemas de produção agrícola e tornar inviáveis determinados cultivos, como é o caso da deficiência de polinização. Por causa da redução dos habitats dos polinizadores e de suas populações naturais, bem como da intensificação das práticas agrícolas, a produtividade dos cultivos dependentes de polinização foi afetada na maioria dos lugares e os agricultores precisaram recorrer aos criadores de abelhas para obter boa produtividade. Atualmente, milhões de colônias de abelhas – de várias espécies, inclusive de abelhas solitárias – são produzidas e transportadas ao redor do mundo para atender a essa demanda. Apesar de solucionar parcialmente o problema, esse transporte descontrolado de abelhas também provocou uma série de problemas ambientais. Espécies exóticas se tornaram invasoras e doenças foram disseminadas ao redor do mundo, agravando ainda mais a situação. Assim, hoje o mundo está em alerta e em busca por soluções mais sustentáveis. No Brasil, a dependência de polinizadores igualmente é alta, já que cer... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Abelha; Agricultura; Criação; Inseto Polinizador. |
Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
Marc: |
LEADER 02731naa a2200181 a 4500 001 2105952 005 2019-03-13 008 2018 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aMENEZES, C. 245 $aA relação da agricultura com a atividade de criação de abelhas.$h[electronic resource] 260 $c2018 300 $aCap. 1, p. 11-22. 520 $aO crescimento exponencial da população global ocorrido no século passado obrigou a humanidade a produzir cada vez mais alimentos para atender à crescente demanda. Consequentemente, o funcionamento da maioria dos ecossistemas terrestres foi alterado, ameaçando a sustentabilidade da própria agricultura mundial. Além dos clássicos exemplos relacionados aos recursos hídricos e às mudanças climáticas, há muitas consequências importantes que podem afetar determinados aspectos dos sistemas de produção agrícola e tornar inviáveis determinados cultivos, como é o caso da deficiência de polinização. Por causa da redução dos habitats dos polinizadores e de suas populações naturais, bem como da intensificação das práticas agrícolas, a produtividade dos cultivos dependentes de polinização foi afetada na maioria dos lugares e os agricultores precisaram recorrer aos criadores de abelhas para obter boa produtividade. Atualmente, milhões de colônias de abelhas – de várias espécies, inclusive de abelhas solitárias – são produzidas e transportadas ao redor do mundo para atender a essa demanda. Apesar de solucionar parcialmente o problema, esse transporte descontrolado de abelhas também provocou uma série de problemas ambientais. Espécies exóticas se tornaram invasoras e doenças foram disseminadas ao redor do mundo, agravando ainda mais a situação. Assim, hoje o mundo está em alerta e em busca por soluções mais sustentáveis. No Brasil, a dependência de polinizadores igualmente é alta, já que cerca de 85 cultivos são beneficiados por eles. Muitos também apresentam deficiência de polinização e precisam introduzir abelhas em suas áreas, como os de maçã e de melão. Neste capítulo, apresentamos o contexto atual da atividade de criação de abelhas no Brasil e discutimos os caminhos que precisamos trilhar para não recairmos sobre os mesmos erros cometidos anteriormente ao redor do mundo, com a proposta de soluções para atender à demanda da agricultura sem prejudicar as populações naturais de abelhas, tanto de forma imediata quanto em longo prazo. 650 $aAbelha 650 $aAgricultura 650 $aCriação 650 $aInseto Polinizador 773 $tIn: VOLLET NETO, A.; MENEZES, C. (Org.). Desafios e recomendações para o manejo e o transporte de polinizadores. São Paulo: A.B.E.L.H.A., 2018.
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
15/02/2024 |
Data da última atualização: |
15/02/2024 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 1 |
Autoria: |
MARCHINI, S.; BOULHOSA, R.; CAMARGO, J.; CAMILO, A. R.; CONCONE, H.; FELICIANI, F.; FERRARDO, I.; FIGUEIROA, G.; FRAGOSO, C. E.; MORATO, R.; PORFÍRIO, G.; SALOMÃO JUNIOR, J.; SAMPAIO, R.; SANTOS, C. C.; TORTATO, F. R.; VIANA, D.; TOMAS, W. M. |
Afiliação: |
SILVIO MARCHINI, INSTITUTO PRÓ-CARNÍVOROS, São Paulo; RICARDO BOULHOSA, INSTITUTO PRÓ-CARNÍVOROS, São Paulo; JULIANA CAMARGO, AMPARA, São Paulo; ANDRE RESTEL CAMILO, SMITHSONIAN CONSERVATION BIOLOGY INSTITUTE; HENRIQUE CONCONE, INSTITUTO PRÓ-CARNÍVOROS, São Paulo; FELIPE FELICIANI, WWF-Brasil; ISABELLA FERRARDO, WWF-Brasil; GUSTAVO FIGUEIROA, SOS Pantanal; CARLOS EDUARDO FRAGOSO, ASSOCIAÇÃO ONÇAFARI, São Paulo; RONALDO MORATO, CENAP-ICMBio, Atibaia; GRASIELA PORFIRIO, INSTITUTO HOMEM PANTANEIRO, Corumbá; JORGE SALOMAO JUNIOR, AMPARA, São Paulo; RICARDO SAMPAIO, CENAP-ICMBio; CYNTIA CAVALCANTI SANTOS, WWF-Brasil; FERNANDO RODRIGO TORTATO, PANTHERA, Cuiabá; DIEGO VIANA, INSTITUTO HOMEM PANTANEIRO, Corumbá; WALFRIDO MORAES TOMAS, CPAP. |
Título: |
A systems approach to planning for human-wildlife coexistence: The case of people and jaguars in the Brazilian Pantanal. |
Ano de publicação: |
2024 |
Fonte/Imprenta: |
Conservation Science and Practice, v. 6, n. 2, e13082, Feb. 2024. |
ISSN: |
2578-4854 |
DOI: |
https://doi.org/10.1111/csp2.13082 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Human-wildlife coexistence as a concept and management objective has received increasing attention from researchers and decision makers. The coexistence approach will benefit from the recognition that, at broader scales, human-wildlife interactions (HWI) are best understood and managed collaboratively and as complex systems, that is, dynamic, non-linear, emergent, adaptive and, therefore, unpredictable. We present a planning process for human-wildlife coexistence that provides a platform for collaboration between researchers and decision-makers—and other stakeholders as well—and recognizes the complex nature of HWI. The three elements that define the process are: coexistence instead of conservation or conflict mitigation as a goal, systems thinking as the approach, and an emphasis on verifiable results rather than actions. As a way of illustration, we describe a 3-day planning workshop for human-jaguar coexistence in the Pantanal, Brazil. The 15 participants representing the academic, governmental, and non-profit sectors identified 12 interactions directly involving 27 stakeholders and indirectly another 55. A theory of change was produced, connecting 20 actions—to be performed by 22 actors—with the 57 factors that directly and indirectly drive the interactions. How these results complement other approaches such as Action Plans is discussed. The proposed approach favors the pragmatism of adaptive co-management over the often unrealistic expectation of a linear path to solution, or in other words, a shift from the notion of human-wildlife coexistence as a quantifiable target to that of coexistence as a desired system state. MenosHuman-wildlife coexistence as a concept and management objective has received increasing attention from researchers and decision makers. The coexistence approach will benefit from the recognition that, at broader scales, human-wildlife interactions (HWI) are best understood and managed collaboratively and as complex systems, that is, dynamic, non-linear, emergent, adaptive and, therefore, unpredictable. We present a planning process for human-wildlife coexistence that provides a platform for collaboration between researchers and decision-makers—and other stakeholders as well—and recognizes the complex nature of HWI. The three elements that define the process are: coexistence instead of conservation or conflict mitigation as a goal, systems thinking as the approach, and an emphasis on verifiable results rather than actions. As a way of illustration, we describe a 3-day planning workshop for human-jaguar coexistence in the Pantanal, Brazil. The 15 participants representing the academic, governmental, and non-profit sectors identified 12 interactions directly involving 27 stakeholders and indirectly another 55. A theory of change was produced, connecting 20 actions—to be performed by 22 actors—with the 57 factors that directly and indirectly drive the interactions. How these results complement other approaches such as Action Plans is discussed. The proposed approach favors the pragmatism of adaptive co-management over the often unrealistic expectation of a linear path to soluti... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Abordagem de sistemas; Social-ecological system; Systems thinking; Theory of change. |
Thesagro: |
Animal Selvagem; Panthera Onça. |
Thesaurus NAL: |
Human-wildlife relations; Monitoring; Pantanal. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1161978/1/csp-2024.pdf
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Marc: |
LEADER 02944naa a2200445 a 4500 001 2161978 005 2024-02-15 008 2024 bl uuuu u00u1 u #d 022 $a2578-4854 024 7 $ahttps://doi.org/10.1111/csp2.13082$2DOI 100 1 $aMARCHINI, S. 245 $aA systems approach to planning for human-wildlife coexistence$bThe case of people and jaguars in the Brazilian Pantanal.$h[electronic resource] 260 $c2024 520 $aHuman-wildlife coexistence as a concept and management objective has received increasing attention from researchers and decision makers. The coexistence approach will benefit from the recognition that, at broader scales, human-wildlife interactions (HWI) are best understood and managed collaboratively and as complex systems, that is, dynamic, non-linear, emergent, adaptive and, therefore, unpredictable. We present a planning process for human-wildlife coexistence that provides a platform for collaboration between researchers and decision-makers—and other stakeholders as well—and recognizes the complex nature of HWI. The three elements that define the process are: coexistence instead of conservation or conflict mitigation as a goal, systems thinking as the approach, and an emphasis on verifiable results rather than actions. As a way of illustration, we describe a 3-day planning workshop for human-jaguar coexistence in the Pantanal, Brazil. The 15 participants representing the academic, governmental, and non-profit sectors identified 12 interactions directly involving 27 stakeholders and indirectly another 55. A theory of change was produced, connecting 20 actions—to be performed by 22 actors—with the 57 factors that directly and indirectly drive the interactions. How these results complement other approaches such as Action Plans is discussed. The proposed approach favors the pragmatism of adaptive co-management over the often unrealistic expectation of a linear path to solution, or in other words, a shift from the notion of human-wildlife coexistence as a quantifiable target to that of coexistence as a desired system state. 650 $aHuman-wildlife relations 650 $aMonitoring 650 $aPantanal 650 $aAnimal Selvagem 650 $aPanthera Onça 653 $aAbordagem de sistemas 653 $aSocial-ecological system 653 $aSystems thinking 653 $aTheory of change 700 1 $aBOULHOSA, R. 700 1 $aCAMARGO, J. 700 1 $aCAMILO, A. R. 700 1 $aCONCONE, H. 700 1 $aFELICIANI, F. 700 1 $aFERRARDO, I. 700 1 $aFIGUEIROA, G. 700 1 $aFRAGOSO, C. E. 700 1 $aMORATO, R. 700 1 $aPORFÍRIO, G. 700 1 $aSALOMÃO JUNIOR, J. 700 1 $aSAMPAIO, R. 700 1 $aSANTOS, C. C. 700 1 $aTORTATO, F. R. 700 1 $aVIANA, D. 700 1 $aTOMAS, W. M. 773 $tConservation Science and Practice$gv. 6, n. 2, e13082, Feb. 2024.
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Registro original: |
Embrapa Pantanal (CPAP) |
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