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Registros recuperados : 276 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrobiologia. |
Data corrente: |
04/05/2022 |
Data da última atualização: |
04/05/2022 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 1 |
Autoria: |
AMORIM, M. A.; ASSIS, R. L. de. |
Afiliação: |
UFC; RENATO LINHARES DE ASSIS, CNPAB. |
Título: |
A experiência de produção de café na Serra de Baturité?Ceará: aprendizado empírico e os reveses causados pelas políticas cafeeiras do Brasil. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
Boletim de Geografia, v. 39, p. 459-476, 2021 |
ISSN: |
0102-5198 |
DOI: |
doi.org/10.4025/bolgeogr.v39.a2021.e61711 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O artigo analisa a experiência da cultura do café na região da Serra de Baturité - Ceará, desde o século XVIII até os dias atuais, destacando, nos diferentes ciclos da cafeicultura na região, a interação desse cultivo com o meio ambiente, as políticas públicas federais para o setor, e o processo de desenvolvimento de estratégias produtivas adequadas aos ambientes de montanha locais, por parte dos produtores. Na linha de um estudo de caso, a metodologia utilizada incluiu análise documental e bibliográfica, observação e pesquisa participante, bem como entrevistas semiestruturadas com atores-chave. Inicialmente, o cultivo do café na região seguiu o sistema de pleno sol. Esse método levou a derrubada da vegetação nativa, perdas de produtividade e findou por frustrar resultados econômicos. Em períodos seguintes, os produtores alternaram diferentes modalidades de cultivo, causando, cada um, impactos econômicos e repercussões ambientais distintos. Na década de 1970, desconsiderando perspectivas favoráveis de experiências locais com o cultivo sombreado, a imposição pelo Governo Federal do Programa de Renovação e Revigoramento dos Cafezais (PRRC), que preconizava o uso do sistema ao sol, provocou forte crise na região, incluindo danos ambientais e prejuízos econômicos não só para os cafeicultores, mas para a economia regional como um todo. Após a quase eliminação da cultura na região, a partir da década de 1990 um grupo de produtores locais retomou o sistema sombreado, desta feita associado a novas práticas produtivas e comerciais. A cafeicultura associa-se com turismo, artesanato e cultura, utilizando a paisagem de montanha como elemento integrador, reforçando a harmonia entre a produção do grão, a conservação ambiental e o desenvolvimento de outras atividades produtivas relacionadas. A abordagem promove a pluriatividade e assim enseja novas e promissoras oportunidades produtivas para a região. MenosO artigo analisa a experiência da cultura do café na região da Serra de Baturité - Ceará, desde o século XVIII até os dias atuais, destacando, nos diferentes ciclos da cafeicultura na região, a interação desse cultivo com o meio ambiente, as políticas públicas federais para o setor, e o processo de desenvolvimento de estratégias produtivas adequadas aos ambientes de montanha locais, por parte dos produtores. Na linha de um estudo de caso, a metodologia utilizada incluiu análise documental e bibliográfica, observação e pesquisa participante, bem como entrevistas semiestruturadas com atores-chave. Inicialmente, o cultivo do café na região seguiu o sistema de pleno sol. Esse método levou a derrubada da vegetação nativa, perdas de produtividade e findou por frustrar resultados econômicos. Em períodos seguintes, os produtores alternaram diferentes modalidades de cultivo, causando, cada um, impactos econômicos e repercussões ambientais distintos. Na década de 1970, desconsiderando perspectivas favoráveis de experiências locais com o cultivo sombreado, a imposição pelo Governo Federal do Programa de Renovação e Revigoramento dos Cafezais (PRRC), que preconizava o uso do sistema ao sol, provocou forte crise na região, incluindo danos ambientais e prejuízos econômicos não só para os cafeicultores, mas para a economia regional como um todo. Após a quase eliminação da cultura na região, a partir da década de 1990 um grupo de produtores locais retomou o sistema sombreado, desta feita as... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Ambientes de montanha; Desenvolvimento local; Pluriatividade. |
Categoria do assunto: |
B Sociologia Rural |
Marc: |
LEADER 02639naa a2200193 a 4500 001 2142637 005 2022-05-04 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 022 $a0102-5198 024 7 $adoi.org/10.4025/bolgeogr.v39.a2021.e61711$2DOI 100 1 $aAMORIM, M. A. 245 $aA experiência de produção de café na Serra de Baturité?Ceará$baprendizado empírico e os reveses causados pelas políticas cafeeiras do Brasil.$h[electronic resource] 260 $c2021 520 $aO artigo analisa a experiência da cultura do café na região da Serra de Baturité - Ceará, desde o século XVIII até os dias atuais, destacando, nos diferentes ciclos da cafeicultura na região, a interação desse cultivo com o meio ambiente, as políticas públicas federais para o setor, e o processo de desenvolvimento de estratégias produtivas adequadas aos ambientes de montanha locais, por parte dos produtores. Na linha de um estudo de caso, a metodologia utilizada incluiu análise documental e bibliográfica, observação e pesquisa participante, bem como entrevistas semiestruturadas com atores-chave. Inicialmente, o cultivo do café na região seguiu o sistema de pleno sol. Esse método levou a derrubada da vegetação nativa, perdas de produtividade e findou por frustrar resultados econômicos. Em períodos seguintes, os produtores alternaram diferentes modalidades de cultivo, causando, cada um, impactos econômicos e repercussões ambientais distintos. Na década de 1970, desconsiderando perspectivas favoráveis de experiências locais com o cultivo sombreado, a imposição pelo Governo Federal do Programa de Renovação e Revigoramento dos Cafezais (PRRC), que preconizava o uso do sistema ao sol, provocou forte crise na região, incluindo danos ambientais e prejuízos econômicos não só para os cafeicultores, mas para a economia regional como um todo. Após a quase eliminação da cultura na região, a partir da década de 1990 um grupo de produtores locais retomou o sistema sombreado, desta feita associado a novas práticas produtivas e comerciais. A cafeicultura associa-se com turismo, artesanato e cultura, utilizando a paisagem de montanha como elemento integrador, reforçando a harmonia entre a produção do grão, a conservação ambiental e o desenvolvimento de outras atividades produtivas relacionadas. A abordagem promove a pluriatividade e assim enseja novas e promissoras oportunidades produtivas para a região. 653 $aAmbientes de montanha 653 $aDesenvolvimento local 653 $aPluriatividade 700 1 $aASSIS, R. L. de 773 $tBoletim de Geografia$gv. 39, p. 459-476, 2021
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Registro original: |
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