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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
04/07/2006 |
Data da última atualização: |
19/03/2008 |
Autoria: |
BORKERT, C. M.; KLEPKER, D.; OLIVEIRA, F. A. de; SFREDO, G. J.; CASTRO, C. de. |
Título: |
Estimativa do teor crítico de cobre em solos do Paraná. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006. |
Páginas: |
p. 175. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Organizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. |
Conteúdo: |
A soja não tem apresentado resposta à adubação com cobre (Cu) nas áreas tradicionais do Sul do Brasil. Isso pode ser atribuído à elevada disponibilidade de Cu nos solos argilosos originados de rochas eruptivas básicas. Com a expansão da soja no Estado do Paraná, passou-se para o cultivo em solos de textura média a arenosa, com teores de argila inferiores a 200 g.kg-1, CTC baixa e, originalmente, com baixo teor de Cu. No decorrer dos anos, a elevação do Cu-trocável (Cu2+) nesses solos é função da adubação em quantidades superiores ao exportado pela soja, da reaplicação anual de Cu no adubo, associada como contaminante no calcário, do adubo fosfatado aplicado e da aplicação de chorume da criação de suínos e de camas de aviários. Com o passar dos anos, a reaplicação anual de Cu pode elevar os seus teores, criando com isto problemas de fitotoxicidade para as plantas. Os limites para a interpretação da disponibilidade de Cu-trocável, nas análises de solo, estão entre 0,5 a 0,8 mg.dm-3 de Cu2+, valores muito baixos se comparados ao teor encontrado normalmente na maioria dos solos do Paraná. Este trabalho teve como objetivo estabelecer níveis críticos de Cu no solo para facilitar a interpretação das análises e melhorar a recomendação da aplicação ou não e evitar problemas de contaminação do solo, no futuro. Os experimentos foram iniciados em 1997 e executados durante sete anos, nos municípios de Ponta Grossa e Mamborê. Foram utilizadas três fontes de adubo do micronutriente, sulfato de cobre, óxido de cobre e um produto comercial (Solucobre), nas doses de zero, 2,5, 5,0, 10 e 15 kg.ha-1 de Cu, aplicadas a lanço, no primeiro ano. Durante sete anos, foram cultivados soja e trigo, nos dois locais e foram coletadas amostras de solo, analisadas por dois métodos de extração. Foram utilizados 420 pontos no método Mehlich e 240 pontos no método DTPA e a produção relativa. Os dados das análises de solo, realizadas pelo dois métodos, com o rendimento relativo, foram utilizados para fazer a estimativa do teor crítico de Cu-trocável. Esses pontos foram reunidos em ordem crescente do teor de Cu2+ sendo estimado o nível crítico pelo método matemático de Cate & Nelson. Os valores estimados, acima dos quais não é esperada resposta à aplicação de cobre, foram de 1,7 mg.dm-3 e 1,1 mg.dm-3 de Cu2+, pelos métodos Mehlich e DTPA, respectivamente. Portanto, as faixas de Cu no solo em mg.dm-3, para interpretação dos níveis do nutriente no solo são: para Mehlich, Baixo <0,8, Médio de 0,8 a 1,7 e Alto >1,7, para DTPA, Baixo <0,5, Médio de 0,5 a 1,1 e Alto > 1,1, respectivamente. Menos A soja não tem apresentado resposta à adubação com cobre (Cu) nas áreas tradicionais do Sul do Brasil. Isso pode ser atribuído à elevada disponibilidade de Cu nos solos argilosos originados de rochas eruptivas básicas. Com a expansão da soja no Estado do Paraná, passou-se para o cultivo em solos de textura média a arenosa, com teores de argila inferiores a 200 g.kg-1, CTC baixa e, originalmente, com baixo teor de Cu. No decorrer dos anos, a elevação do Cu-trocável (Cu2+) nesses solos é função da adubação em quantidades superiores ao exportado pela soja, da reaplicação anual de Cu no adubo, associada como contaminante no calcário, do adubo fosfatado aplicado e da aplicação de chorume da criação de suínos e de camas de aviários. Com o passar dos anos, a reaplicação anual de Cu pode elevar os seus teores, criando com isto problemas de fitotoxicidade para as plantas. Os limites para a interpretação da disponibilidade de Cu-trocável, nas análises de solo, estão entre 0,5 a 0,8 mg.dm-3 de Cu2+, valores muito baixos se comparados ao teor encontrado normalmente na maioria dos solos do Paraná. Este trabalho teve como objetivo estabelecer níveis críticos de Cu no solo para facilitar a interpretação das análises e melhorar a recomendação da aplicação ou não e evitar problemas de contaminação do solo, no futuro. Os experimentos foram iniciados em 1997 e executados durante sete anos, nos municípios de Ponta Grossa e Mamborê. Foram utilizadas três fontes de adubo do micronutriente, sulfa... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Adubação; Fertilidade do Solo; Soja. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03366naa a2200229 a 4500 001 1469350 005 2008-03-19 008 2006 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBORKERT, C. M. 245 $aEstimativa do teor crítico de cobre em solos do Paraná. 260 $c2006 300 $ap. 175. 500 $aOrganizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. 520 $aA soja não tem apresentado resposta à adubação com cobre (Cu) nas áreas tradicionais do Sul do Brasil. Isso pode ser atribuído à elevada disponibilidade de Cu nos solos argilosos originados de rochas eruptivas básicas. Com a expansão da soja no Estado do Paraná, passou-se para o cultivo em solos de textura média a arenosa, com teores de argila inferiores a 200 g.kg-1, CTC baixa e, originalmente, com baixo teor de Cu. No decorrer dos anos, a elevação do Cu-trocável (Cu2+) nesses solos é função da adubação em quantidades superiores ao exportado pela soja, da reaplicação anual de Cu no adubo, associada como contaminante no calcário, do adubo fosfatado aplicado e da aplicação de chorume da criação de suínos e de camas de aviários. Com o passar dos anos, a reaplicação anual de Cu pode elevar os seus teores, criando com isto problemas de fitotoxicidade para as plantas. Os limites para a interpretação da disponibilidade de Cu-trocável, nas análises de solo, estão entre 0,5 a 0,8 mg.dm-3 de Cu2+, valores muito baixos se comparados ao teor encontrado normalmente na maioria dos solos do Paraná. Este trabalho teve como objetivo estabelecer níveis críticos de Cu no solo para facilitar a interpretação das análises e melhorar a recomendação da aplicação ou não e evitar problemas de contaminação do solo, no futuro. Os experimentos foram iniciados em 1997 e executados durante sete anos, nos municípios de Ponta Grossa e Mamborê. Foram utilizadas três fontes de adubo do micronutriente, sulfato de cobre, óxido de cobre e um produto comercial (Solucobre), nas doses de zero, 2,5, 5,0, 10 e 15 kg.ha-1 de Cu, aplicadas a lanço, no primeiro ano. Durante sete anos, foram cultivados soja e trigo, nos dois locais e foram coletadas amostras de solo, analisadas por dois métodos de extração. Foram utilizados 420 pontos no método Mehlich e 240 pontos no método DTPA e a produção relativa. Os dados das análises de solo, realizadas pelo dois métodos, com o rendimento relativo, foram utilizados para fazer a estimativa do teor crítico de Cu-trocável. Esses pontos foram reunidos em ordem crescente do teor de Cu2+ sendo estimado o nível crítico pelo método matemático de Cate & Nelson. Os valores estimados, acima dos quais não é esperada resposta à aplicação de cobre, foram de 1,7 mg.dm-3 e 1,1 mg.dm-3 de Cu2+, pelos métodos Mehlich e DTPA, respectivamente. Portanto, as faixas de Cu no solo em mg.dm-3, para interpretação dos níveis do nutriente no solo são: para Mehlich, Baixo <0,8, Médio de 0,8 a 1,7 e Alto >1,7, para DTPA, Baixo <0,5, Médio de 0,5 a 1,1 e Alto > 1,1, respectivamente. 650 $aAdubação 650 $aFertilidade do Solo 650 $aSoja 700 1 $aKLEPKER, D. 700 1 $aOLIVEIRA, F. A. de 700 1 $aSFREDO, G. J. 700 1 $aCASTRO, C. de 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006.
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Registro original: |
Embrapa Soja (CNPSO) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Florestas. Para informações adicionais entre em contato com cnpf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
22/03/2004 |
Data da última atualização: |
22/03/2004 |
Autoria: |
GRAÇA, L. R.; CONTO, A. J. de; SANTOS, A. J. dos; RODIGHERI, H. R. |
Afiliação: |
Graça, Conto e Rodigheri, pesquisadores da Embrapa Florestas. |
Título: |
Código Florestal Brasileiro e a reserva legal: uma proposta alternativa. |
Ano de publicação: |
2000 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO MUNDIAL DE SOCIOLOGIA RURAL, 10.; CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 38., 2000, Rio de Janeiro. A Agricultura no Limiar do Milênio: [anais]. Brasilia: SOBER / IRSA, 2000. 01035 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Código Florestal (Lei nº 4771 de 15-09-65) está sendo parcialmente alterado
pela Medida Provisória 1956-47 de 16-03-2000, particularmente no tocante à utilização
da chamada reserva legal (RL) , área que deverá ser 1) de no mínimo 50% da área
total da propriedade quando esta se localizar nos Estados do Acre, Pará, Amazonas,
Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e nas regiões situadas ao norte do paralelo
13 S , dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano 44ºW, do Estado do
Maranhão; 2) no mínimo de vinte por cento quando a propriedade situar-se nas demais
regiões do país, incluindo-se aí os cerrados. O trabalho mostra que a determinação de
percentuais fixos para a RL não é compatível com a atual realidade fundiária brasileira,
bem como com a estrutura de fiscalização ambiental existente no país. Mostra também
que a contribuição das pequenas propriedades em termos de área seria irrisória diante da
dimensão do país. Tendo-se como base o censo agropecuário do IBGE de 1995/6
simulou-se 3 alternativas de legislação: o atual Código Florestal, a proposta do MMA-CONAMA e uma alternativa gradualista proposta pelos autores. Verificou-se que para as Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, a alternativa proposta pelos autores poderia ser
viável no sentido de tornar a RL facultativa para propriedades menores que 10 ha e de
incrementos graduais até completar 20% em áreas iguais ou superiores a 100 hectares.
Nas demais regiões (Centro-Oeste e Norte), para propriedades com até 20 ha a RL seria
facultativa com incrementos graduais de forma a contemplar 20% para áreas superiores
a 100 ha e de 50% para áreas acima de 200 hectares. Além disso, a proposta contempla
a liberação de mais de 2 milhões de pequenas propriedades de fiscalização e
cumprimento obrigatório da legislação. MenosO Código Florestal (Lei nº 4771 de 15-09-65) está sendo parcialmente alterado
pela Medida Provisória 1956-47 de 16-03-2000, particularmente no tocante à utilização
da chamada reserva legal (RL) , área que deverá ser 1) de no mínimo 50% da área
total da propriedade quando esta se localizar nos Estados do Acre, Pará, Amazonas,
Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e nas regiões situadas ao norte do paralelo
13 S , dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano 44ºW, do Estado do
Maranhão; 2) no mínimo de vinte por cento quando a propriedade situar-se nas demais
regiões do país, incluindo-se aí os cerrados. O trabalho mostra que a determinação de
percentuais fixos para a RL não é compatível com a atual realidade fundiária brasileira,
bem como com a estrutura de fiscalização ambiental existente no país. Mostra também
que a contribuição das pequenas propriedades em termos de área seria irrisória diante da
dimensão do país. Tendo-se como base o censo agropecuário do IBGE de 1995/6
simulou-se 3 alternativas de legislação: o atual Código Florestal, a proposta do MMA-CONAMA e uma alternativa gradualista proposta pelos autores. Verificou-se que para as Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, a alternativa proposta pelos autores poderia ser
viável no sentido de tornar a RL facultativa para propriedades menores que 10 ha e de
incrementos graduais até completar 20% em áreas iguais ou superiores a 100 hectares.
Nas demais regiões (Centro-Oeste e Norte), para propriedades com até 20 h... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Estrutura fundiária; Preservação ambiental. |
Thesagro: |
Política Agrícola. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 02573naa a2200193 a 4500 001 1308689 005 2004-03-22 008 2000 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aGRAÇA, L. R. 245 $aCódigo Florestal Brasileiro e a reserva legal$buma proposta alternativa. 260 $c2000 520 $aO Código Florestal (Lei nº 4771 de 15-09-65) está sendo parcialmente alterado pela Medida Provisória 1956-47 de 16-03-2000, particularmente no tocante à utilização da chamada reserva legal (RL) , área que deverá ser 1) de no mínimo 50% da área total da propriedade quando esta se localizar nos Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e nas regiões situadas ao norte do paralelo 13 S , dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano 44ºW, do Estado do Maranhão; 2) no mínimo de vinte por cento quando a propriedade situar-se nas demais regiões do país, incluindo-se aí os cerrados. O trabalho mostra que a determinação de percentuais fixos para a RL não é compatível com a atual realidade fundiária brasileira, bem como com a estrutura de fiscalização ambiental existente no país. Mostra também que a contribuição das pequenas propriedades em termos de área seria irrisória diante da dimensão do país. Tendo-se como base o censo agropecuário do IBGE de 1995/6 simulou-se 3 alternativas de legislação: o atual Código Florestal, a proposta do MMA-CONAMA e uma alternativa gradualista proposta pelos autores. Verificou-se que para as Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, a alternativa proposta pelos autores poderia ser viável no sentido de tornar a RL facultativa para propriedades menores que 10 ha e de incrementos graduais até completar 20% em áreas iguais ou superiores a 100 hectares. Nas demais regiões (Centro-Oeste e Norte), para propriedades com até 20 ha a RL seria facultativa com incrementos graduais de forma a contemplar 20% para áreas superiores a 100 ha e de 50% para áreas acima de 200 hectares. Além disso, a proposta contempla a liberação de mais de 2 milhões de pequenas propriedades de fiscalização e cumprimento obrigatório da legislação. 650 $aPolítica Agrícola 653 $aEstrutura fundiária 653 $aPreservação ambiental 700 1 $aCONTO, A. J. de 700 1 $aSANTOS, A. J. dos 700 1 $aRODIGHERI, H. R. 773 $tIn: CONGRESSO MUNDIAL DE SOCIOLOGIA RURAL, 10.; CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 38., 2000, Rio de Janeiro. A Agricultura no Limiar do Milênio: [anais]. Brasilia: SOBER / IRSA, 2000. 01035
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