Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
02/01/2018 |
Data da última atualização: |
02/01/2018 |
Autoria: |
KAMINSKI, T. C. G. |
Título: |
O trabalho agroflorestal: apropriação e atividade coletiva no Grupo Gralha Azul, Município de Morretes-PR. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
2014. |
Páginas: |
97 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento) - Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. |
Conteúdo: |
Na tentativa de compreender como se dá a dinâmica de construção do conhecimento agroflorestal, parte-se de uma experiência em âmbito local vivenciada por um grupo de agricultores no município de Morretes-PR. Atualmente o grupo Gralha Azul, como é chamado o coletivo, é beneficiário de projetos viabilizados por agentes governamentais e não governamentais brasileiros. O escopo das ações propostas visa fomentar a prática agroflorestal como um modelo produtivo pautado em princípios da agricultura ecológica, e propõe ações técnicas específicas a serem transmitidas a um conjunto de agricultores. Entretanto, esses princípios técnicos configuram uma nova maneira de trabalhar, e portanto, há a necessidade de que seja apropriada para que possa ser praticada pelo conjunto envolvido, tanto em esfera individual quanto coletiva. Nesse contexto, foi estabelecida a hipótese de que a apropriação assume um papel central no desenvolvimento de conhecimentos. A teoria da atividade proposta por Vigotski (1934/2003) orienta os rumos da pesquisa, pois se concorda com o fato de que a dimensão cognitiva é fundadora da atividade executada pelo sujeito, por sua vez dirigida para seu objeto e para os outros, e mediada por instrumentos que permitem interações entre esses três componentes. A teoria proposta pela ergonomia da atividade foi incorporada ao arcabouço teórico como fonte capaz de interpretar os processos que conduzem à formação dos coletivos e portanto, admite a formulação de diferentes modalidades de apropriação, figuradas em gestos técnicos e numa linguagem própria. Assim, buscou-se em situações de trabalho coletivo, como o mutirão, a via para interpretar de que maneira o agricultor transformou o que lhe foi apresentado segundo sua própria visão de mundo, sua relação com os outros, e sua utilização de ferramentas de trabalho. Finalmente, considera-se que o desenvolvimento de novas competências é tão importante quando o desenvolvimento de estratégias operacionais de ação para que o gênero agrofloresteiro seja levado a termo. Primeiro, porque as prescrições relacionadas ao trabalho agroflorestal não são finitas nem imutáveis, pelo contrário, elas estão em permanente processo de (re)elaboração; e segundo, porque o resultado da ação reflete as condições de envolvimento de cada sujeito com o seu trabalho, tendo na relação com o coletivo e com os instrumentos disponíveis um recurso de tomada de decisão tão central quanto si mesmo. MenosNa tentativa de compreender como se dá a dinâmica de construção do conhecimento agroflorestal, parte-se de uma experiência em âmbito local vivenciada por um grupo de agricultores no município de Morretes-PR. Atualmente o grupo Gralha Azul, como é chamado o coletivo, é beneficiário de projetos viabilizados por agentes governamentais e não governamentais brasileiros. O escopo das ações propostas visa fomentar a prática agroflorestal como um modelo produtivo pautado em princípios da agricultura ecológica, e propõe ações técnicas específicas a serem transmitidas a um conjunto de agricultores. Entretanto, esses princípios técnicos configuram uma nova maneira de trabalhar, e portanto, há a necessidade de que seja apropriada para que possa ser praticada pelo conjunto envolvido, tanto em esfera individual quanto coletiva. Nesse contexto, foi estabelecida a hipótese de que a apropriação assume um papel central no desenvolvimento de conhecimentos. A teoria da atividade proposta por Vigotski (1934/2003) orienta os rumos da pesquisa, pois se concorda com o fato de que a dimensão cognitiva é fundadora da atividade executada pelo sujeito, por sua vez dirigida para seu objeto e para os outros, e mediada por instrumentos que permitem interações entre esses três componentes. A teoria proposta pela ergonomia da atividade foi incorporada ao arcabouço teórico como fonte capaz de interpretar os processos que conduzem à formação dos coletivos e portanto, admite a formulação de diferentes modalida... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agrofloresta; Comunidade agrícola; Construção do conhecimento; Ecologia agrícola; Gênero profissional; Knowledge development; Professional gender; Work. |
Thesagro: |
Trabalhador rural; Trabalho. |
Thesaurus Nal: |
Agroforestry. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
null Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
|