03451nam a2200265 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501370008326000160022030000100023650001740024652025310042065000170295165000220296865000130299065300170300365300250302065300330304565300230307865300250310165300260312665300240315265300090317620840302018-01-02 2014 bl uuuu m 00u1 u #d1 aKAMINSKI, T. C. G. aO trabalho agroflorestalbapropriação e atividade coletiva no Grupo Gralha Azul, Município de Morretes-PR.h[electronic resource] a2014.c2014 a97 f. aDissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento) - Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. aNa tentativa de compreender como se dá a dinâmica de construção do conhecimento agroflorestal, parte-se de uma experiência em âmbito local vivenciada por um grupo de agricultores no município de Morretes-PR. Atualmente o grupo Gralha Azul, como é chamado o coletivo, é beneficiário de projetos viabilizados por agentes governamentais e não governamentais brasileiros. O escopo das ações propostas visa fomentar a prática agroflorestal como um modelo produtivo pautado em princípios da agricultura ecológica, e propõe ações técnicas específicas a serem transmitidas a um conjunto de agricultores. Entretanto, esses princípios técnicos configuram uma nova maneira de trabalhar, e portanto, há a necessidade de que seja apropriada para que possa ser praticada pelo conjunto envolvido, tanto em esfera individual quanto coletiva. Nesse contexto, foi estabelecida a hipótese de que a apropriação assume um papel central no desenvolvimento de conhecimentos. A teoria da atividade proposta por Vigotski (1934/2003) orienta os rumos da pesquisa, pois se concorda com o fato de que a dimensão cognitiva é fundadora da atividade executada pelo sujeito, por sua vez dirigida para seu objeto e para os outros, e mediada por instrumentos que permitem interações entre esses três componentes. A teoria proposta pela ergonomia da atividade foi incorporada ao arcabouço teórico como fonte capaz de interpretar os processos que conduzem à formação dos coletivos e portanto, admite a formulação de diferentes modalidades de apropriação, figuradas em gestos técnicos e numa linguagem própria. Assim, buscou-se em situações de trabalho coletivo, como o mutirão, a via para interpretar de que maneira o agricultor transformou o que lhe foi apresentado segundo sua própria visão de mundo, sua relação com os outros, e sua utilização de ferramentas de trabalho. Finalmente, considera-se que o desenvolvimento de novas competências é tão importante quando o desenvolvimento de estratégias operacionais de ação para que o gênero agrofloresteiro seja levado a termo. Primeiro, porque as prescrições relacionadas ao trabalho agroflorestal não são finitas nem imutáveis, pelo contrário, elas estão em permanente processo de (re)elaboração; e segundo, porque o resultado da ação reflete as condições de envolvimento de cada sujeito com o seu trabalho, tendo na relação com o coletivo e com os instrumentos disponíveis um recurso de tomada de decisão tão central quanto si mesmo. aAgroforestry aTrabalhador rural aTrabalho aAgrofloresta aComunidade agrícola aConstrução do conhecimento aEcologia agrícola aGênero profissional aKnowledge development aProfessional gender aWork