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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
29/09/2023 |
Data da última atualização: |
29/09/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
AMORIM, I. A.; HOMMA, A. K. O. |
Afiliação: |
ISMAEL ALVES AMORIM, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ; ALFREDO KINGO OYAMA HOMMA, CPATU. |
Título: |
Mudança de paisagem na mesorregião Sudeste Paraense: coevolução com a pecuária bovina e os projetos de assentamentos. |
Ano de publicação: |
2022 |
Fonte/Imprenta: |
Boletim de Geografia, v. 40, p. 186-206, e62277, set. 2022. |
DOI: |
https://doi.org/10.4025/bolgeogr.v40.a2022.e62277 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Nas últimas décadas, o Sudeste Paraense tem recebido atenção no cenário amazônico pelas altas taxas de desflorestamento, motivado por diversos agentes e fatores. Partindo dessas considerações, este estudo teve como objetivo analisar o desmatamento na Mesorregião Sudeste Paraense e a sua relação com a expansão da pecuária e os projetos de assentamentos. Para tanto, se fez uso e cruzamento de dados disponibilizados: pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com base no Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), aplicando-se análises quantitativas, estatísticas e espaciais. Os resultados demonstraram que, até 2020, quase 50% do Sudeste Paraense já havia sido desmatado, com média de 7 mil km² desflorestados por ano. A área em que estão instalados os projetos de assentamentos contribuíram com cerca de 28% desse desmatamento e, desse total, cerca de 75% foram desmatados até 2007. Estaticamente, ocorre uma correlação muito forte entre desmatamento e expansão da pecuária e a criação dos projetos de assentamentos. Destaca-se a necessidade de políticas públicas que possam melhorar a gestão ambiental nesses locais e a utilização e acesso à tecnologia agropecuária, para intensificar e estabilizar a produção, diminuindo a incorporação de novas áreas de florestas primárias. MenosNas últimas décadas, o Sudeste Paraense tem recebido atenção no cenário amazônico pelas altas taxas de desflorestamento, motivado por diversos agentes e fatores. Partindo dessas considerações, este estudo teve como objetivo analisar o desmatamento na Mesorregião Sudeste Paraense e a sua relação com a expansão da pecuária e os projetos de assentamentos. Para tanto, se fez uso e cruzamento de dados disponibilizados: pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com base no Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), aplicando-se análises quantitativas, estatísticas e espaciais. Os resultados demonstraram que, até 2020, quase 50% do Sudeste Paraense já havia sido desmatado, com média de 7 mil km² desflorestados por ano. A área em que estão instalados os projetos de assentamentos contribuíram com cerca de 28% desse desmatamento e, desse total, cerca de 75% foram desmatados até 2007. Estaticamente, ocorre uma correlação muito forte entre desmatamento e expansão da pecuária e a criação dos projetos de assentamentos. Destaca-se a necessidade de políticas públicas que possam melhorar a gestão ambiental nesses locais e a utilização e acesso à tecnologia agropecuária, para intensificar e estabilizar a produção, dimin... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Bovino; Pecuária; Produção; Reforma Agrária; Tecnologia. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
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