02275naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001902400590006010000180011924501500013726000090028752016130029665000110190965000140192065000150193465000210194965000150197070000200198577300640200521569832023-09-29 2022 bl uuuu u00u1 u #d7 ahttps://doi.org/10.4025/bolgeogr.v40.a2022.e622772DOI1 aAMORIM, I. A. aMudança de paisagem na mesorregião Sudeste Paraensebcoevolução com a pecuária bovina e os projetos de assentamentos.h[electronic resource] c2022 aNas últimas décadas, o Sudeste Paraense tem recebido atenção no cenário amazônico pelas altas taxas de desflorestamento, motivado por diversos agentes e fatores. Partindo dessas considerações, este estudo teve como objetivo analisar o desmatamento na Mesorregião Sudeste Paraense e a sua relação com a expansão da pecuária e os projetos de assentamentos. Para tanto, se fez uso e cruzamento de dados disponibilizados: pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com base no Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA); e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), aplicando-se análises quantitativas, estatísticas e espaciais. Os resultados demonstraram que, até 2020, quase 50% do Sudeste Paraense já havia sido desmatado, com média de 7 mil km² desflorestados por ano. A área em que estão instalados os projetos de assentamentos contribuíram com cerca de 28% desse desmatamento e, desse total, cerca de 75% foram desmatados até 2007. Estaticamente, ocorre uma correlação muito forte entre desmatamento e expansão da pecuária e a criação dos projetos de assentamentos. Destaca-se a necessidade de políticas públicas que possam melhorar a gestão ambiental nesses locais e a utilização e acesso à tecnologia agropecuária, para intensificar e estabilizar a produção, diminuindo a incorporação de novas áreas de florestas primárias. aBovino aPecuária aProdução aReforma Agrária aTecnologia1 aHOMMA, A. K. O. tBoletim de Geografiagv. 40, p. 186-206, e62277, set. 2022.