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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
29/12/2017 |
Data da última atualização: |
20/01/2025 |
Autoria: |
SABOURIN, E. P. |
Afiliação: |
Cirad Tera, Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Brasil. |
Título: |
Manejo da inovação na agricultura familiar do agreste da paraíba: o sistema local de conhecimento. |
Ano de publicação: |
2000 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO MUNDIAL DE SOCIOLOGIA RURAL, 10.; CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 38., 2000, Rio de Janeiro. A Agricultura no Limiar do Milênio: [anais]. Brasilia: SOBER / IRSA, 2000. 19 f. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Avaliar a utilidade dessa noção e, em particular o retorno do investimento que representa a caraterização de um sistema local de conhecimento para os diversos atores do desenvolvimento local, em primeiro lugar, agricultores, técnicos, pesquisadores e agentes municipais. A pesquisa foi realizada a partir de entrevistas, visando recuperar as trajetórias de desenvolvimento local e mediante o acompanhamento de grupos de produtores de batatinha e verduras, em diversas comunidades dos Municípios de Esperança, Lagoa Seca e Remígio. A primeira parte do texto apresenta as dimensões históricas e espaciais da inovação local em torno dos processos de difusão e adoção de algumas tecnologias. A segunda parte trata da configuração do sistema local de conhecimento e do seu papel atual ou potencial em matéria de inovação agropecuária. A produção e adaptação de inovações pelos agricultores é um fenômeno realizado na prática, essencialmente a nível do indivíduo, no marco de uma parcela, de um rebanho, numa unidade de produção. A tomada de decisão, a aplicação e o impacto, têm a ver, essencialmente, com o nível da ação individual. Porém, a verificação da natureza dos espaços socio-técnicos mostra como estes mecanismos vêm sendo alimentado por informações, práticas e referências produzidas pela comunidade ou pelas instituições, quer dizer pelos níveis da ação coletiva e da ação pública. De fato, no Agreste da Paraíba, essas informações circulam essencialmente através de redes sociotécnicas entre indivíduos e pouco via programas institucionais. Portanto os processos (individuais) de produção e adaptação de inovações podem crescer e ganhar eficiência e abrangência, sendo intensificados, enriquecidos pelo apoio metodológico institucional (ação pública) ou por processos de aprendizagem coletiva e/ou de organização favorecendo o diálogo, o intercâmbio e a socialização das referências. Não pretende-se substituir as instituições de P&D pelas organizações de produtores, nem obrigar os agricultores a tratar do manejo da informação e da inovação de maneira coletiva. Trata-se de valorizar melhor, de maneira mais coordenada, os conhecimentos e as funções específicos destes três níveis de ação, e de certa maneira, como propõe Albaladejo (1999) de reinventar a ação pública. Entre o nível da ação individual (o agricultor) e aquele da ação pública (políticas públicas, crédito, infra-estruturas, educação..), o ambiente institucional deixa, hoje cada vez mais espaço para o nível da ação coletiva ou, com outras palavras, aquele da organização dos atores do desenvolvimento local, incluindo os produtores familiares. Este nível é fundamental para articular negociações entre indivíduos e poderes públicos, para constituir redes e alianças capazes de mobilizar e de provocar uma resposta da ação pública, entre outras, para a produção e difusão local de inovações e conhecimentos. MenosAvaliar a utilidade dessa noção e, em particular o retorno do investimento que representa a caraterização de um sistema local de conhecimento para os diversos atores do desenvolvimento local, em primeiro lugar, agricultores, técnicos, pesquisadores e agentes municipais. A pesquisa foi realizada a partir de entrevistas, visando recuperar as trajetórias de desenvolvimento local e mediante o acompanhamento de grupos de produtores de batatinha e verduras, em diversas comunidades dos Municípios de Esperança, Lagoa Seca e Remígio. A primeira parte do texto apresenta as dimensões históricas e espaciais da inovação local em torno dos processos de difusão e adoção de algumas tecnologias. A segunda parte trata da configuração do sistema local de conhecimento e do seu papel atual ou potencial em matéria de inovação agropecuária. A produção e adaptação de inovações pelos agricultores é um fenômeno realizado na prática, essencialmente a nível do indivíduo, no marco de uma parcela, de um rebanho, numa unidade de produção. A tomada de decisão, a aplicação e o impacto, têm a ver, essencialmente, com o nível da ação individual. Porém, a verificação da natureza dos espaços socio-técnicos mostra como estes mecanismos vêm sendo alimentado por informações, práticas e referências produzidas pela comunidade ou pelas instituições, quer dizer pelos níveis da ação coletiva e da ação pública. De fato, no Agreste da Paraíba, essas informações circulam essencialmente através de redes sociotécnicas entre... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agropecuária; Paraíba. |
Thesagro: |
Agricultura familiar; Difusão de tecnologia; Fluxo da Informação; Inovação. |
Thesaurus Nal: |
Brazil; Innovation adoption; Technology transfer. |
Categoria do assunto: |
B Sociologia Rural |
Marc: |
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Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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Registros recuperados : 33 | |
20. |  | COSENZA, G. W.; CURTI, J. B.; PARO, H. Comportamento e controle do gafanhoto RHAMMATOCERUS SCHISTOCERCOIDES (REHN, 1906) no Mato Grosso. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 25, n. 2, p. 173-180, fev. 1990. Título em inglês: Behavior and control of the locust RHAMMATOCERUS SCHISTOCERCOIDES (REHN, 1906) in Mato Grosso, Brazil.Tipo: Artigo em Periódico Indexado |
Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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Registros recuperados : 33 | |
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