03856nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501290008026002200020952030260042965000110345565000240346665000240349065000250351465000270353965000260356665000150359265300180360765300130362520839862025-01-20 2000 bl uuuu u00u1 u #d1 aSABOURIN, E. P. aManejo da inovação na agricultura familiar do agreste da paraíbabo sistema local de conhecimento.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO MUNDIAL DE SOCIOLOGIA RURAL, 10.; CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 38., 2000, Rio de Janeiro. A Agricultura no Limiar do Milênio: [anais]. Brasilia: SOBER / IRSA, 2000. 19 f.c2000 aAvaliar a utilidade dessa noção e, em particular o retorno do investimento que representa a caraterização de um sistema local de conhecimento para os diversos atores do desenvolvimento local, em primeiro lugar, agricultores, técnicos, pesquisadores e agentes municipais. A pesquisa foi realizada a partir de entrevistas, visando recuperar as trajetórias de desenvolvimento local e mediante o acompanhamento de grupos de produtores de batatinha e verduras, em diversas comunidades dos Municípios de Esperança, Lagoa Seca e Remígio. A primeira parte do texto apresenta as dimensões históricas e espaciais da inovação local em torno dos processos de difusão e adoção de algumas tecnologias. A segunda parte trata da configuração do sistema local de conhecimento e do seu papel atual ou potencial em matéria de inovação agropecuária. A produção e adaptação de inovações pelos agricultores é um fenômeno realizado na prática, essencialmente a nível do indivíduo, no marco de uma parcela, de um rebanho, numa unidade de produção. A tomada de decisão, a aplicação e o impacto, têm a ver, essencialmente, com o nível da ação individual. Porém, a verificação da natureza dos espaços socio-técnicos mostra como estes mecanismos vêm sendo alimentado por informações, práticas e referências produzidas pela comunidade ou pelas instituições, quer dizer pelos níveis da ação coletiva e da ação pública. De fato, no Agreste da Paraíba, essas informações circulam essencialmente através de redes sociotécnicas entre indivíduos e pouco via programas institucionais. Portanto os processos (individuais) de produção e adaptação de inovações podem crescer e ganhar eficiência e abrangência, sendo intensificados, enriquecidos pelo apoio metodológico institucional (ação pública) ou por processos de aprendizagem coletiva e/ou de organização favorecendo o diálogo, o intercâmbio e a socialização das referências. Não pretende-se substituir as instituições de P&D pelas organizações de produtores, nem obrigar os agricultores a tratar do manejo da informação e da inovação de maneira coletiva. Trata-se de valorizar melhor, de maneira mais coordenada, os conhecimentos e as funções específicos destes três níveis de ação, e de certa maneira, como propõe Albaladejo (1999) de reinventar a ação pública. Entre o nível da ação individual (o agricultor) e aquele da ação pública (políticas públicas, crédito, infra-estruturas, educação..), o ambiente institucional deixa, hoje cada vez mais espaço para o nível da ação coletiva ou, com outras palavras, aquele da organização dos atores do desenvolvimento local, incluindo os produtores familiares. Este nível é fundamental para articular negociações entre indivíduos e poderes públicos, para constituir redes e alianças capazes de mobilizar e de provocar uma resposta da ação pública, entre outras, para a produção e difusão local de inovações e conhecimentos. aBrazil aInnovation adoption aTechnology transfer aAgricultura familiar aDifusão de tecnologia aFluxo da Informação aInovação aAgropecuária aParaíba