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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
19/05/2010 |
Data da última atualização: |
19/05/2010 |
Autoria: |
SOUZA, S. M. S. das C. |
Título: |
Relações entre vegetação, relevo, fertilidade do solo e matéria orgânica em bacia hidrográfica de região semi-árida. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
2006. |
Páginas: |
64 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Manejo de Solo e Água) - Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB. |
Conteúdo: |
Há uma preocupação crescente com as alterações climáticas provocadas pelo efeito estufa, o que torna cada vez maior a necessidade de estudar o ciclo do carbono e fazer estimativas dos seus estoques na terra. O presente estudo foi realizado na bacia hidrográfica do açude Namorado, São João do Cariri (PB), com o objetivo de avaliar as relações existentes entre a vegetação, o relevo e a fertilidade em duas classes de solo. Para isto foram coletadas 180 amostras de solo (0-20 cm) em pontos georreferenciados, em amostragem estratificada com desenho fatorial incompleto, onde os estratos resultaram da combinação de classes de solo (Luvissolo e Vertissolo); classes de vegetação (arbustiva, subarbustiva e algaroba), grau de cobertura vegetal (rala, aberta e densa) e relevo (plano e suave ondulado). Foram realizadas análises para determinação da granulometria, pH, bases trocáveis (Na, K, Ca e Mg), P, carbono orgânico total (COT), matéria orgânica particulada leve (MOPL), e incubações das amostras. Os teores das frações granulométricas não foram modificados pela declividade, mas o foram pela classe de solo. Embora os teores de argila registrados no Vertissolo tenham sido maiores que os do Luvissolo, eles foram bastante inferiores à faixa esperada para essa classe de solo. O pH foi influenciado apenas pela classe de solo. Em relação à fertilidade, houve diferenças entre as classes (p<0,10), sendo maior a soma de bases no Vertissolo, com predominância de Ca e Mg, enquanto o relevo somente influenciou os teores de K. As classes de vegetação afetaram os teores de Ca e Mg, que sob cobertura densa foram maiores que sob cobertura aberta ou rala, o que foi atribuído aos maiores aportes de serrapilheira. O COT e a MOPL comportaram-se de maneira semelhante e foram influenciados pelas classes de solo e pela declividade, sendo que os maiores teores encontravam-se predominantemente nas áreas de Luvissolo com relevo plano. Devido às variações na paisagem resultarem de uma interação entre fatores ambientais e a atividade humana, não foi possível identificar com clareza uma tendência única dos teores de COT e MOPL em relação à vegetação (classes e grau). De forma geral os maiores teores foram associados à presença de estrato herbáceo e ao relevo plano. Da área total da bacia cerca de 65% apresentaram solos com teores de COT e MOPL menores que 6,4 e 2,4 g kg-1, respectivamente. Houve relação significativa entre o C-CO2 produzido em três dias de incubação e os teores de COT; amostras com teores de COT superiores a 10 g kg-1 apresentaram maior taxa de mineralização que amostras com COT < 10 g kg-1, indicando uma mudança na qualidade da COT. Seja pelos aumentos de bases trocáveis sob vegetação densa como pelos baixos valores de COT e MOPL em áreas declivosas degradadas, pode-se concluir que há necessidade de recuperação do estrato arbóreo/arbustivo, visando melhorar a cobertura do solo e os aportes de serrapilheira. A ausência de uma relação consistente de COT e MOPL em relação à classe e grau de cobertura vegetal indica que estimativas de estoques de carbono do solo baseado em mapas de solo, de cobertura vegetal e fotos de satélite podem gerar bases de dados com desvios significativos da realidade em campo. MenosHá uma preocupação crescente com as alterações climáticas provocadas pelo efeito estufa, o que torna cada vez maior a necessidade de estudar o ciclo do carbono e fazer estimativas dos seus estoques na terra. O presente estudo foi realizado na bacia hidrográfica do açude Namorado, São João do Cariri (PB), com o objetivo de avaliar as relações existentes entre a vegetação, o relevo e a fertilidade em duas classes de solo. Para isto foram coletadas 180 amostras de solo (0-20 cm) em pontos georreferenciados, em amostragem estratificada com desenho fatorial incompleto, onde os estratos resultaram da combinação de classes de solo (Luvissolo e Vertissolo); classes de vegetação (arbustiva, subarbustiva e algaroba), grau de cobertura vegetal (rala, aberta e densa) e relevo (plano e suave ondulado). Foram realizadas análises para determinação da granulometria, pH, bases trocáveis (Na, K, Ca e Mg), P, carbono orgânico total (COT), matéria orgânica particulada leve (MOPL), e incubações das amostras. Os teores das frações granulométricas não foram modificados pela declividade, mas o foram pela classe de solo. Embora os teores de argila registrados no Vertissolo tenham sido maiores que os do Luvissolo, eles foram bastante inferiores à faixa esperada para essa classe de solo. O pH foi influenciado apenas pela classe de solo. Em relação à fertilidade, houve diferenças entre as classes (p<0,10), sendo maior a soma de bases no Vertissolo, com predominância de Ca e Mg, enquanto o relevo soment... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Degradação; Paraíba; São João do Cariri. |
Thesagro: |
Bacia Hidrográfica; Caatinga; Fertilidade; Matéria Orgânica; Prosopis Juliflora; Solo; Vegetação. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para informações adicionais entre em contato com cnpmf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
09/02/2007 |
Data da última atualização: |
09/02/2007 |
Autoria: |
LEDO, C. A. da S. |
Título: |
Análise de variância multivariada para os cruzamentos dialélicos. |
Ano de publicação: |
2002 |
Fonte/Imprenta: |
2002. |
Páginas: |
126 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. |
Conteúdo: |
Este trabalho teve por objetivo apresentar a análise de variância multivariada para os cruzamentos dialélicos com o intuito de fornecer meios mais eficientes para a seleção de genótipos superiores. Entre as metodologias mais comumente utilizadas para análise dialélica cita-se a proposta por Gardner & Eberhart (1966), por meio do qual são avaliados os efeitos dos genitores e da heterose entre seus híbridos. Esta metodologia, no entanto, é proposta apenas para o caso univariado. O fato é que, para a obtenção de populações superiores, os melhoristas necessitam avaliar vários caracteres para melhor inferir sobre a superioridade relativa dos mesmos. Para isso foi adotado um modelo extendido para um número k > 1 de variáveis. Inicialmente, foram obtidos, pelo método dos quadrados mínimos, as expressões explícitas dos estimadores dos efeitos genéticos desse modelo e de suas respectivas variâncias. Posteriormente, foram obtidas as matrizes de soma de quadrados e produtos relacionados. Finalmente, foram apresentados os testes multivariados para as hipóteses de interesse. Um exemplo numérico com um dialelo de milho foi utilizado para ilustrar o procedimento. A análise de variância multivariada para os cruzamentos dialélicos pode ser realizada para melhorar a heterose em várias características simultaneamente. |
Palavras-Chave: |
Análise de variância; Análise multivariada; Modelo de Gardner e Eberhart. |
Thesagro: |
Cruzamento Dialélico. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
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