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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
31/08/2009 |
Data da última atualização: |
02/02/2012 |
Autoria: |
ESEMANN-QUADROS, K.; MOTA, A. P.; KERBAUY, G. B.; GUERRA, M. P.; DUCROQUET, J. P. H. J.; PESCADOR, R. |
Afiliação: |
Karin Esemann-Quadros, FURB; Ana Paula Mota, FURB; Gilberto Barbante Kerbauy, USP; Miguel Pedro Guerra, UFSC; Jean Pierre Henri Joseph Ducroquet, EPAGRI; Rosete Pescador, FURB. |
Título: |
Estudo anatômico do crescimento do fruto em Acca sellowiana Berg. |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.30, n. 2, p. 296-302, jun. 2008. |
Volume: |
30 |
Páginas: |
296-302 |
ISSN: |
0100-2945 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A Acca sellowiana Berg. (Myrtaceae) é uma frutífera nativa dos planaltos meridionais do Sul do Brasil e que se encontra em processo de domesticação. Seus frutos são doce-acidulados e podem ser consumidos in natura ou empregados para a produção de sucos e doces. Assim, informações sobre o desenvolvimento, morfologia e anatomia de seus frutos são de grande interesse e foram objetos do presente trabalho. O fruto (ovário mais hipanto), no tempo zero (plena floração), tem, em média, 0,6 cm de altura e 0,4 cm de diâmetro, sendo cerca de dez vezes menor que o fruto maduro. Longitudinalmente, identificam-se três regiões distintas: locular, sublocular e prolongamento. Transversalmente, na região mediana, estão delimitadas três regiões: 1) epiderme (casca): com tricomas unicelulares e simples; 2) região parenquimática: rica em braquiesclereídes, isoladas ou em pequenos grupos (2-3 células), com oito feixes vasculares concêntricos perifloemáticos distribuídos radialmente e muitas glândulas esféricas subepidérmicas; 3) região interna (polpa): com células pequenas, cúbicas, nitidamente dispostas em 3-4 camadas ao redor dos lóculos, várias contendo drusa. Quatro lóculos são separados pelos septos e vários óvulos nascem de placentas axiais, com duas fileiras por lóculo. Não ocorrem nectários. À medida que o fruto se desenvolve, surgem, na região intermediária, grupos de células de paredes finas, que crescem muito e diferenciam-se em braquiesclereídes. As placentas crescem, ocupando todo o espaço interior dos lóculos à medida que estes aumentam de tamanho e as sementes se desenvolvem. Assim, o fruto maduro apresenta uma região periférica de consistência firme e gosto adstringente, e uma região central macia e adocicada. MenosA Acca sellowiana Berg. (Myrtaceae) é uma frutífera nativa dos planaltos meridionais do Sul do Brasil e que se encontra em processo de domesticação. Seus frutos são doce-acidulados e podem ser consumidos in natura ou empregados para a produção de sucos e doces. Assim, informações sobre o desenvolvimento, morfologia e anatomia de seus frutos são de grande interesse e foram objetos do presente trabalho. O fruto (ovário mais hipanto), no tempo zero (plena floração), tem, em média, 0,6 cm de altura e 0,4 cm de diâmetro, sendo cerca de dez vezes menor que o fruto maduro. Longitudinalmente, identificam-se três regiões distintas: locular, sublocular e prolongamento. Transversalmente, na região mediana, estão delimitadas três regiões: 1) epiderme (casca): com tricomas unicelulares e simples; 2) região parenquimática: rica em braquiesclereídes, isoladas ou em pequenos grupos (2-3 células), com oito feixes vasculares concêntricos perifloemáticos distribuídos radialmente e muitas glândulas esféricas subepidérmicas; 3) região interna (polpa): com células pequenas, cúbicas, nitidamente dispostas em 3-4 camadas ao redor dos lóculos, várias contendo drusa. Quatro lóculos são separados pelos septos e vários óvulos nascem de placentas axiais, com duas fileiras por lóculo. Não ocorrem nectários. À medida que o fruto se desenvolve, surgem, na região intermediária, grupos de células de paredes finas, que crescem muito e diferenciam-se em braquiesclereídes. As placentas crescem, ocupando todo o ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Anatomia do fruto; Crescimento do fruto; Goiaba-serrana. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
Marc: |
LEADER 02498naa a2200253 a 4500 001 1655782 005 2012-02-02 008 2008 bl uuuu u00u1 u #d 022 $a0100-2945 100 1 $aESEMANN-QUADROS, K. 245 $aEstudo anatômico do crescimento do fruto em Acca sellowiana Berg. 260 $c2008 300 $a296-302 30 490 $v30 520 $aA Acca sellowiana Berg. (Myrtaceae) é uma frutífera nativa dos planaltos meridionais do Sul do Brasil e que se encontra em processo de domesticação. Seus frutos são doce-acidulados e podem ser consumidos in natura ou empregados para a produção de sucos e doces. Assim, informações sobre o desenvolvimento, morfologia e anatomia de seus frutos são de grande interesse e foram objetos do presente trabalho. O fruto (ovário mais hipanto), no tempo zero (plena floração), tem, em média, 0,6 cm de altura e 0,4 cm de diâmetro, sendo cerca de dez vezes menor que o fruto maduro. Longitudinalmente, identificam-se três regiões distintas: locular, sublocular e prolongamento. Transversalmente, na região mediana, estão delimitadas três regiões: 1) epiderme (casca): com tricomas unicelulares e simples; 2) região parenquimática: rica em braquiesclereídes, isoladas ou em pequenos grupos (2-3 células), com oito feixes vasculares concêntricos perifloemáticos distribuídos radialmente e muitas glândulas esféricas subepidérmicas; 3) região interna (polpa): com células pequenas, cúbicas, nitidamente dispostas em 3-4 camadas ao redor dos lóculos, várias contendo drusa. Quatro lóculos são separados pelos septos e vários óvulos nascem de placentas axiais, com duas fileiras por lóculo. Não ocorrem nectários. À medida que o fruto se desenvolve, surgem, na região intermediária, grupos de células de paredes finas, que crescem muito e diferenciam-se em braquiesclereídes. As placentas crescem, ocupando todo o espaço interior dos lóculos à medida que estes aumentam de tamanho e as sementes se desenvolvem. Assim, o fruto maduro apresenta uma região periférica de consistência firme e gosto adstringente, e uma região central macia e adocicada. 653 $aAnatomia do fruto 653 $aCrescimento do fruto 653 $aGoiaba-serrana 700 1 $aMOTA, A. P. 700 1 $aKERBAUY, G. B. 700 1 $aGUERRA, M. P. 700 1 $aDUCROQUET, J. P. H. J. 700 1 $aPESCADOR, R. 773 $tRevista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal$gv.30, n. 2, p. 296-302, jun. 2008.
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Registro original: |
Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
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Registros recuperados : 6 | |
1. | | ESEMANN-QUADROS, K.; CAMPOS-MORESCO, G.; RIGON-JÚNIOR, M.; BOTOSSO, P. C. Anatomia ecológica do lenho de raiz de Raulinoa echinata R. S. Cowan (Rutaceae) em Santa Catarina, Brasil. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 61., 2010, Manaus. Diversidade vegetal brasileira: conhecimento, conservação e uso. Manaus: SBB, 2010. 1 CD-ROM. Resumo.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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4. | | GUARINO, E. de S. G.; ULLER, H. F.; ESEMANN-QUADROS, K.; GESSNER, C. M.; SILVA, A. C. L. da. Effects of morphological and environmental variation on the probability of Copaifera paupera oleoresin production. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 37, n. 92, p. 569-577, out./dez. 2017.Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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5. | | OLIVEIRA, J. M.; BOTOSSO, P. C.; GALVÃO, F.; ESEMANN-QUADROS, K.; OLMEDO, G. M.; ALBIERO JUNIOR, A.; ADENESKI FILHO, E.; OLIVEIRA, J. R. The Araucaria dendrochronological network: growth patterns and climatic signals of paraná-pine on the Southern Brazilian plateau. In: AMERICAN DENDROCHRONOLOGY CONFERENCE, 3., 2016, Mendoza. Meeting program and abstracts. [Mendoza]: IANIGLA; [S.l.]: Tree-Ring Society, 2016. p. 40. Ameridendro.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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6. | | ZUIDEMA, P. A.; BABST, F.; GROENENDIJK, P.; TROUET, V.; ABIYU, A.; ACUÑA-SOTO, R.; ADENESKY-FILHO, E.; ALFARO-SÁNCHEZ, R.; VIEIRA ARAGÃO, J. R.; ASSIS-PEREIRA, G.; BAI, X.; BARBOSA, A. C.; BATTIPAGLIA, G.; BEECKMAN, H.; BOTOSSO, P. C.; BRADLEY, T.; BRÄUNING, A.; BRIENEN, R.; BUCKLEY, B. M.; CAMARERO, J. J.; CARVALHO, A.; CECCANTINI, G.; CENTENO-ERGUERA, L. R.; CERANO-PAREDES, J.; CHÁVEZ-DURÁN, A. A.; CINTRA, B. B. L.; CLEAVELAND, M. K.; COURALET, C.; D'ARRIGO, R.; DEL VALLE, J. I.; DÜNISCH, O.; ENQUIST, B. J.; ESEMANN-QUADROS, K.; ESHETU, Z.; FAN, Z.-X.; FERRERO, M. E.; FICHTLER, E.; FONTANA, C.; FRANCISCO, K. S.; GEBREKIRSTOS, A.; GLOOR; GRANATO-SOUZA, D.; HANECA, K.; HARLEY, G. L.; HEINRICH, I.; HELLE, G.; INGA, J. G.; ISLAM, M.; JIANG, Y.-M.; KAIB, M.; KHAMISI, Z. H.; KOPROWSKI, M.; KRUIJT, B.; LAYME, E.; LEEMANS, R.; LEFFLER, A. J.; LISI, C. S.; LOADER, N. J.; LOCOSSELLI, G. M.; LOPEZ, L.; LÓPEZ-HERNÁNDEZ, M. I.; LOUSADA, J. L. P. C.; MENDIVELSO, H. A.; MOKRIA, M.; MONTÓIA, V. R.; MOORS, E.; NABAIS, C.; NGOMA, J.; NOGUEIRA JÚNIOR, F. de C.; OLIVEIRA, J. M.; OLMEDO, G. M.; PAGOTTO, M. A.; PANTHI, S.; PÉREZ-DE-LIS, G.; PUCHA-COFREP, D.; PUMIJUMNONG, N.; RAHMAN, M.; RAMIREZ, J. A.; REQUENA-ROJAS, E. J.; RIBEIRO, A. de S.; ROBERTSON, I.; ROIG, F. A.; RUBIO-CAMACHO, E. A.; SASS-KLAASSEN, U.; SCHÖNGART, J.; SHEPPARD, P. R.; SLOTTA, F.; SPEER, J. H.; THERRELL, M. D.; TOIRAMBE, B.; TOMAZELLO-FILHO, M.; TORBENSON, M. C. A.; TOUCHAN, R.; VENEGAS-GONZÁLEZ, A.; VILLALBA, R.; VILLANUEVA-DIAZ, J.; VINYA, R.; VLAM, M.; WILS, T.; ZHOU, Z.-K. Tropical tree growth driven by dry-season climate variability. Nature Geoscience, v. 15, p. 269-276, 2022.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
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