04057nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501290007926000160020830000110022450002350023552033180047065300230378865300190381165300160383065300290384619986052024-10-31 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMACHADO, G. M. aCultivo pós-eclosão de embriões bovinos produzidos in vitrobaspectos morfológicos e moleculares.h[electronic resource] a2012.c2012 a145 f. aTese (Doutorado) - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, Brasília, DF. Orientadora: Carolina Madeira Lucci; coorientadora: Margot Alves Nunes Dode, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. aA avaliação de embriões produzidos in vitro (PIV) no estágio pós-eclosão é uma importante ferramenta para verificar a qualidade de embriões PIV. É justamente nessa fase, em que ocorre a maior perda embrionária. Para avaliar os embriões nesse estágio, esse trabalho propõe a utilização do sistema de cultivo pós-eclosão (PHD). Esse sistema é um método alternativo que pode auxiliar na avaliação do potencial de desenvolvimento dos embriões sem a necessidade de transferi-los para receptoras. Mas, para utilizar esse sistema na rotina é necessário verificar sua eficiência. Portanto, esse trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade do sistema PHD através de avaliações morfológicas e moleculares de embriões produzidos nesse sistema. Esse trabalho foi composto de três estudos. O primeiro visou validar o sistema PHD no laboratório e verificar o melhor protocolo para realizar esse sistema. Para isso, túneis de agarose foram construídos com água Milli-Q ou com solução fosfato salina (PBS) foram utilizados para o desenvolvimento dos embriões PIV. O segundo trabalho, após a escolha do melhor protocolo, objetivou avaliar o comportamento de embriões produzidos in vivo e in vitro de D7 cultivados no sistema PHD até D14. E finalmente, o último trabalho, verificou a eficiência do sistema PHD para o cultivo de embriões PIV até D 14 comparado à transferência múltipla para o útero de receptoras. Durante o período de cultivo, os embriões foram mensurados e avaliados quanto à qualidade morfológica do trofoblasto e botão embrionário. Além disso, o perfil molecular foi avaliado pela quantificação da expressão de genes relacionado com qualidade do embrião, SLC2Al, SLC2A3, G6PD, PGK-l, KRT8, PLAC 8, CD9, HSF-l, MNSOD , HSP70, IFNT, nos embriões de D7 e D14. Quanto ao primeiro trabalho observou-se que o melhor protocolo para o sistema PHD foi quando se utilizou a água Milli -Q para a construção dos túneis, pois nesse os embriões tiveram um maior crescimento durante o cultivo. No segundo, trabalho verificou-se que apesar da baixa taxa de crescimento os embriões in vivo tiveram desenvolvimento semelhante no sistema PHD do que os in vitro, E quando se comparou os embriões totalmente in vitro com os totalmente in vivo, verificou-se que os in vitro eram menores, mas a maioria da expressão dos genes foi semelhante entre os grupos (SLC2A3, PGK-J, KRT8, PLAC 8, CD9, HSF-J, MNSO, IFNT). E, no último trabalho, o principal resultado foi que os embriões in vitro cultivados até D 14 no útero de receptoras foram semelhantes ao grupo controle (totalmente in vivo), mas esses dois tipos de embriões foram diferentes dos cultivados no sistema PHD, principalmente, em relação à porcentagem de embriões crescidos/recuperados, ao tamanho e a expressão gênica. Porém, verificou-se a possibilidade de embriões PIV se desenvolverem nos túneis de agarose. Concluiu-se que o sistema PHD ainda não está apto para se utilizado na rotina, principalmente, devido à baixa porcentagem de embriões que se desenvolvem. Portanto, investimentos em métodos para que ele se torne menos seletivo e dê condições para o desenvolvimento de embriões de boa qualidade que se desenvolveria normalmente em ambiente uterino seriam de grande valia. aEspressão gênica aGel de agarose aSistema PHD aTransferência múltipla