02878nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501100007726001400018752023250032765000170265265000140266965300230268370000140270619836672025-08-06 2013 bl uuuu u00u1 u #d1 aLOPES, R. B. aProcessos industriais pós-fermentação que afetam a qualidade de micopesticidas.h[electronic resource] aIn: SIMPÓSIO DE CONTROLE BIOLÓGICO, 13., 2013, Bonito, MS. Faça bonito: use controle biológico: anais. Brasília, DF: Embrapac2013 aHá muitas décadas atrás, produtos microbianos passaram a ser considerados como potenciais substitutos dos agroquímicos sintéticos no controle de pragas. No que diz respeito aos produtos à base de fungos (micopesticidas), verifica-se o aumento no número de biofábricas, especialmente em países onde predominam sistemas artesanais de produção e comercialização de substratos colonizados. De fato, nos últimos anos, a indústria de controle microbiano cresceu e passou a ocupar, ainda que lentamente, nichos de mercado gerados pela agricultura sustentável ou pela competitividade dos preços dos biológicos, como é o caso típico do setor sucro-alcooleiro. Entrentanto, após décadas, os produtos microbianos ainda ocupam tímida fatia do mercado de agrotóxicos. A qualidade da maioria dos micopesticidas no mercado brasileiro, embora crescente em alguns casos, não tem ocorrido em ritmo adequado para satisfazer às expectativas dos usuários finais. Relatos de produtos com baixa viabilidade e/ou concentração de ingrediente ativo e, consequentemente, resultados ruins ou inconsistentes sob condições de campo, ocorrem com frequência indesejável. Aspectos industriais relacionados à fermentação (produção) e pós-fermentação explicam, pelo menos em parte, a atual qualidade destes produtos. Questões ligadas à produção massal são bem conhecidas, havendo ampla literatura disponível sobre o assunto. No entanto, em detrimento à relevância dos fatores pós-produção, o impacto destes sobre a qualidade dos propágulos e eficiência em campo tem sido pouco discutido. Dentre estes, destacam-se os processos de extração e secagem de ingredientes ativos (conídios aéreos, blastosporos e outros), formulações, métodos de empacotamento, metodologias para preciso controle de qualidade, além de estratégias de liberação dos patógenos em campo visando maior persistência e contato com o(s) alvo(s). Estes fatores interferem diretamente no vigor dos propágulos e/ou na eficiência dos mesmos em campo. Tecnologias e processos verdadeiramente inovadores fazem-se necessários para maior satisfação dos usuários finais de produtos microbianos. Sem isso, a participação expressiva dos micopesticidas no mercado de agrotóxicos permanecerá comprometida nos anos vindouros. aFormulação aQualidade aProduto microbiano1 aFARIA, M.