04170nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501240007526000160019930000110021550002770022652032350050365000160373865000130375465000110376765000200377865000200379865000280381865300110384665300240385765300220388165300130390319833912016-02-24 2014 bl uuuu m 00u1 u #d1 aZEM, L. M. aDrimys brasiliensisbpropagação vegetativa, composição química do óleo essencial e infusão alcoólica de folhas. a2014.c2014 a189 f. aDissertação (Mestrado em Ciências, Área de Concentração em Produção Vegetal) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientadora: Katia Christina Zuffellato-Ribas; Co-orientadores: Henrique Soares Koehler e Maria Izabel Radomski. aDrimys brasiliensis Miers, pertencente à família Winteraceae, conhecida popularmente como cataia, é uma espécie nativa da Mata Atlântica. Devido ao pouco conhecimento sobre a sua propagação, a presente dissertação teve como objetivos verificar a viabilidade da propagação vegetativa da espécie por meio de estaquia de brotações do ano coletadas nas quatro estações com o uso de ácido indol butírico (IBA), verificar o enraizamento de estacas confeccionadas com a presença e ausência de folhas no outono/2012, verificar o enraizamento de estacas de brotações epicórmicas e do ano no verão/2013, bem como o enraizamento de miniestacas nas quatro estações do ano. Foi verificada ainda a composição do óleo essencial presente em folhas da cataia, bem como a análise sensorial de cachaça com a infusão de folhas de Drimys brasiliensis Miers e Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum. Para a propagação vegetativa via estaquia de Drimys brasiliensis, foram utilizados os tratamentos com 0, 500, 1500, 3000, 4500 e 6000 mg L-1 IBA, exceto para o experimento de miniestacas. Para o experimento de estaquia coletada nas quatro estações do ano foram utilizadas estacas semilenhosas sendo que no inverno/2012 as estacas apresentaram melhor enraizamento (46,96%) e menor porcentagem de estacas mortas (11,07%). Para o experimento de enraizamento com estacas confeccionadas com duas folhas, uma folha e sem folhas coletadas no outono/2012, a aplicação de IBA influenciou as variáveis porcentagem de estacas com calos e brotadas e as estacas com duas folhas apresentaram melhor enraizamento (51,07%) e menor porcentagem de mortalidade (5,35%). O experimento de estaquia caulinar herbácea e semilenhosa no verão/2013 apresentou melhor enraizamento com o uso de estacas herbáceas (32,67%). Para o experimento com a utilização de miniestacas, o material proveniente de mudas transplantadas não se mostrou viável para a produção de mudas nas quatro estações do ano, visto que em todas as épocas houve um baixo enraizamento. Para todos os experimentos de propagação vegetativa de Drimys brasiliensis foram realizadas análises anatômicas da base das estacas, e não foram observadas diferenças anatômicas que justificassem a maior ou menor emissão de novas raízes. Para o experimento de extração do óleo essencial de Drimys brasiliensis, foram coletadas folhas frescas e secas sendo que no óleo de folhas frescas foram identificados 65,0% de sesquiterpenos e 12,0% de monoterpenos e, no óleo de folhas secas identificou-se 76,1% de sesquiterpenos e 2,0% de monoterpenos. Para o experimento com o uso de folhas secas e verdes de Drimys brasiliensis e folhas secas de Pimenta pseudocaryophyllus para a produção de aguardente composta, utilizou-se 1, 2 e 4 g L-1 e cachaça não envelhecida com 47,5% de álcool, 39,0% de álcool e aguardente de cana não envelhecida com 39,0% de álcool em quatro tempos de 30, 60, 90 e 120 dias. A cachaça com 4 g L-1 de folhas secas de Pimenta pseudocaryophyllus foi a melhor aceita pelo consumidor. Os diferentes teores alcóolicos de cachaça com e sem a infusão de folhas secas de Drimys brasiliensis foram igualmente aceitos pelo consumidor aWinteraceae aAnatomia aAuxina aEspécie Nativa aÓleo Essencial aPropagação Vegetativa aCataia aDrimys brasiliensis aEspécie arbórea aEstaquia