03843nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501230008326000160020630000100022250001530023252031670038565000130355265300300356565300210359565300240361665300090364019814542022-11-18 2013 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCASTILHO, N. T. F. aManejo da regeneração natural e produção de madeira de pau mulato em florestas de várzea do estuário amazônico. a2013.c2013 a84 f. aDissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: Marcelino Carneiro Guedes,Embrapa Amapá. aO pau mulato (Calycophyllum spruceanum. (Benth) K. Shum.) é uma das espécies importantes da floresta de várzea do estuário amazônico para exploração madeireira. Assim, conhecer o potencial econômico desta espécie, seu padrão de crescimento, sua dinâmica de regeneração natural e as técnicas de manejo, toma-se fundamental, uma vez que, além da importância econômica, o pau mulato também é uma das espécies mais utilizadas pela população ribeirinha. Para isto, foram realizados estudos que tiveram como objetivo subsidiar o manejo florestal adequado do pau mulato, tendo em vista sua importância econômica e social para a região. Verificou-se que o pau mulato apresenta importância significativa na comercialização de madeira da várzea e que movimenta por ano R$ 1.140.857 nas microsserrarias e R$ 3.249.672 nas estâncias que vendem madeira serrada nas cidades de Macapá e Santana, representando em tomo de 20% da comercialização total. O segundo estudo teve. como objetivo modelar o crescimento do pau mulato com dados dendrocronológicos, por meio da análise dos anéis de crescimento, para determinar o seu diâmetro mínimo de corte (DMC) e ciclo de corte (CC) em áreas de capoeira sem manejo da regeneração natural. O pau mulato apresentou diâmetro mínimo de corte de 50 em, ciclo de corte de 10 anos e incremento máximo de 1,7 em ano-¹. O terceiro estudo verificou de que forma diferentes densidades de pau mulato e de outras espécies, presentes em sistemas agroflorestais (SAFs), influenciam o seu crescimento em diâmetro. O crescimento do pau mulato apresentou relação positiva com a diversidade de espécies dos SAFs, porém apresentou relação negativa com a elevada densidade das outras espécies. Nessas áreas, consorciado com outras espécies, o pau mulato apresentou crescimento diamétrico máximo e mínimo de 1,02 cm ano-¹ e 0,32 cm ano-¹. O quarto estudo teve como objetivos verificar o potencial de regeneração natural do pau mulato, avaliar o efeito do desbaste no seu crescimento, em povoamentos puros (PPs) e em SAFs, estimando a capacidade de produção de madeira no segundo desbaste com o uso de modelos de regressão. O pau mulato apresentou elevada densidade remanescente em capoeiras de 10 a 18 meses, com valores de 7.623 ind ha-¹ e 118.817 ind ha -¹, respectivamente. Após o tratamento de desbaste, o crescimento máximo e mínimo ocorreu nas densidades de 125 ind ha-¹ e 1.416 ind ha -¹ (testemunha sem desbaste), com valores de 1,71 cm ano -¹ e 0,11 cm ano-¹, respectivamente. O volume de madeira obtido nos SAFs e nos PPs foi de 20,52 m³/ha, resultante da cubagem de 696 árvores . Os modelos que apresentaram melhor ajuste para estimar o volume de madeira de pau mulato foram os modelos de Meyer, Naslund, Meyer Modificado e Stoate. Todos esses resultados confirmam o potencial do pau mulato para o fornecimento de madeira e geração de riqueza às populações ribeirinhas do estuário amazônico, devido à garantia de mercado e tradição de uso pelas famílias, rápido crescimento e elevada densidade de indivíduos regenerantes que habilitam a espécie ao manejo. aDesbaste aCallycophyllum spruceanum aDendrocronologia aFloresta de várzea aSAFs