04386nam a2200301 a 450000100080000000500110000800800410001902200140006010000220007424501130009626000380020930000100024749000680025752035000032565000170382565000230384265300120386565300270387765300230390470000230392770000220395070000160397270000190398870000150400770000210402270000210404370000200406419706602013-11-07 2013 bl uuuu u0uu1 u #d a1981-72151 aNASCIMENTO, F. L. aAvaliação da produtividade do cultivo de cachara (Pseudoplatystoma fasciatum) em tanques-rede no Pantanal. aCorumbá : Embrapa Pantanalc2013 a21 p. a(Embrapa Pantanal. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 122). aO desenvolvimento da piscicultura, nas condições ambientais particulares encontradas no Pantanal, exige adequação para as condições locais, de ordem zootécnica e ecológica. O objetivo foi realizar esses ajustes nos procedimentos para criação de cacharas Pseudoplatystoma fasciatum em tanques-rede para as condições locais do Pantanal. Os de ordem zootécnica pautaram-se pela utilização de uma espécie nativa e pura, avaliando-se a densidade ideal de estocagem de peixes e as respostas da qualidade da carne ao confinamento em alta densidade. Os de ordem ecológica, no ajuste do sistema ao fenômeno da ?decoada? que ocorre anualmente no início da cheia, alterando a qualidade da água que inviabiliza a sobrevivência dos peixes, restringindo o cultivo ao período entre os eventos do fenômeno. Foram utilizados peixes de matrizes capturadas nos rios, submetidas as análises moleculares, extração de DNA e sequenciamento de gene nuclear e mitocondrial. As capturas foram realizadas nos meses de novembro e dezembro de 2008, período de reprodução, nos trechos médios e superiores dos rios Miranda e Aquidauana. Os peixes foram colocados em um total de 12 tanques-rede com 4 m³ de volume útil, sob três diferentes densidades de estocagem, em três linhas, com quatro réplicas cada: L1= 60 peixes/m3; L2 = 90 peixes/m3 e L3 = 120 peixes/m3. O peso médio inicial foi de 80 ± 10g nos tanques 1 e 2 e 100 ± 10 g nos tanques 3 e 4 para todos os tratamentos. A biomassa total de cada tanque foi calculada a partir de biometrias no peixamento e posteriormente a cada 30 dias. O peso médio dos indivíduos foi calculado em biometrias realizadas em 20% dos peixes e extrapolado para o número total de cada tanque. A proporção do alimento em relação ao peso vivo foi estabelecida em 5% até 300 g, 3% até 600 g e 2% até a despesca. Os peixes foram alimentados uma vez por dia, ao anoitecer, com ração extrusada para peixes carnívoros com 40% de proteína bruta (PB). No tratamento 1 a média de peso foi de 850 ± 60 g, maior que no tratamento 2 com 840 ± 20 g, e ambas maiores que no tratamento 3 com 790 g + 45g. A heterogeneidade foi maior no tratamento 1 em relação ao 2, e ainda maior no tratamento 3, o qual apresentou um número de indivíduos com peso abaixo da média, bem superior aos demais. O fator de conversão de alimento em peso que apresentou uma média de 2,5, 2,7 e 2,9 nos tratamentos 1, 2 e 3, respectivamente. O cultivo foi realizado num total de 270 dias de cultivo entre dois fenômenos de decoada entre junho de 2009 a março de 2010. Os parâmetros físicos e químicos da água estiveram dentro dos padrões aceitáveis. Todos os peixes apresentavam parasitismo. A taxa de prevalência encontrada e órgãos parasitados foram 100% para Ichthyophthrius multifiliis (tegumento e brânquias), 80% para Monogenea (tegumento e brânquias), 70% para Cestoda (intestino médio), 50% para Myxobolus sp.(baço e rim), 40% Henneguya sp.(fígado e rim), 30% para Trematoda (olhos ? metacercárias ? e intestino médio) e 10% para Dolops sp. (tegumento, brânquias e cavidade bucal). O tratamento L1 apresentou maior média de rendimento de filé, 37,16%, e o tratamento L3 a menor média, 32,42%. Não houve diferença (P>0,05) para o rendimento de pele. Os rendimentos de resíduo de filetagem e de vísceras apresentaram maiores médias no tratamento L3, 45,62% e 15,47%, e menores médias no tratamento L1, 43,62% e 13,5%, respectivamente. aPiscicultura aQualidade da Água aDecoada aDensidade de estocagem aQualidade da carne1 aOLIVEIRA, M. D. de1 aLARA, J. A. F. de1 aFORESTI, F.1 aVENTURA, A. S.1 aSATAKE, F.1 aPÁDUA, S. B. de1 aJERÔNIMO, G. T.1 aISHIKAWA, M. M.