04141nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501000008026000160018030000110019650002020020752033750040965000130378465000190379765300160381665300330383265300190386565300210388465300180390519702532016-02-24 2013 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOUSA, L. P. de aEstudo da biomassa e flora de estepes hidrófilas no Paraná em interação com o meio físico. a2013.c2013 a137 f. aTese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Gustavo Ribas Curcio; Co-orientadores: Renato Marques, Carina Kosera. aOs objetivos desta pesquisa, realizada nos campos hidrófilos de altitude das nascentes do rio Caracará (Ponta Grossa/PR) e do rio da Dama (Palmas/PR), foram: (i) determinar sua composição florística e (ii) comparar a quantidade de biomassa aérea e subterrânea, bem como a decomposição da biomassa aérea, segundo diferentes grupos funcionais e condições físicas do ambiente. As áreas de estudo foram divididas em fisionomias e submetidas a levantamentos planialtimétricos, pedológicos e hidrológicos. O levantamento florístico ocorreu a cada duas semanas ao longo de um ano e as comparações florísticas foram baseadas no Índice de SØrensen. A relação entre as alturas do nível freático e as variáveis físicas foi verificada através da correlação de Spearman, e a relação entre quantidade de biomassa e variáveis físicas, foi feita por uma análise de redundância (RDA). A comparação da quantidade e da decomposição de biomassa foi feita através da ANOVA. Foram coletadas amostras das porções aérea e subterrânea, onde a primeira foi dividida em cinco (Ponta Grossa) e três grupos funcionais (Palmas). Com base nesta divisão, foi feito um ensaio de decomposição utilizando-se litterbags. A riqueza florística foi mais baixa comparativamente a outros locais ecologicamente similares, com 12,2 espécies/ha (Ponta Grossa) e de 24,9 espécies/ha, consequência provável da homogeneidade ambiental e da intensidade do uso do solo do entorno. Houve relação da altura do nível freático com a pluviosidade referente a dois meses anteriores e com características geopedológicas. Em Ponta Grossa, na fisionomia CA-I (solo plenamente inundado), a biomassa das graminoides foi menor (406 g m-2 ) em relação à CG-PI (solo parcialmente inundado) (2067 g m-2 ), ocorrendo maiores valores para as herbáceas de baixa decomposição (HBD) (CA-I= 801 g m-2 e CG-PI= 29 g m-2 ) e para as arbustivas (CA-I= 858 g m-2 e CG-PI= 92 g m-2 ). As diferenças foram explicadas pela altura do nível freático e espessura do volume hístico, onde menores alturas, ocorridas na CG-PI, foram decorrentes de maiores espessuras (horizonte glei mais profundo), significando possivelmente maior disponibilidade de oxigênio às plantas. Em Palmas, a fisionomia CG-R (solo raso) mostrou os menores valores quanto às graminoides (1338 g m-2 ), à biomassa aérea (1385 g m-2 ), subterrânea (1262 g m-2 ) e total (2646 g m-2 ). As menores biomassas relacionaram-se com a menor espessura do volume hístico (horizonte glei mais superficial) e com o relevo circundante menos declivoso, os quais condicionaram fluxos hídricos mais lentos e supostamente menor disponibilidade de oxigênio. As taxas de decomposição foram baixas, entre 0,22 a 0,60 (Ponta Grossa) e de 0,31 a 0,69 (Palmas), e as porcentagens de biomassa remanescente foram elevadas, de 53 a 80% (Ponta Grossa) e de 50 a 73% (Palmas), resultantes sobretudo das altas relações C/N, acima de 30/1, e de algumas condições metodológicas. As menores decomposições foram para os grupos HA (Sphagnum recurvum) e HBD e as maiores para as arbustivas (Ponta Grossa), sendo que em Palmas não houve diferença entre os grupos. Distinções de altura de nível freático e/ou pedológicas e geomorfológicas resultaram em diferenças na quantidade, mas não na decomposição de biomassa aBiomassa aDecomposição aA?ea úmida aCampo hidrófilo de altitude aCampos sulinos aNível freático aRelação C/N