03898nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501160007726000160019330000110020950001870022052031860040765000200359365000220361365000090363565300210364465300120366565300150367719685972013-10-15 2013 bl uuuu m 00u1 u #d1 aRAMOS, M. R. aAtributos de solos coesos e não coesos e o desenvolvimento de arbóreas nativas no município de Itaboraí-RJ. a2013.c2013 a146 f. aTese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Gustavo Ribas Curcio; Co-orientador: Vander de Freitas Melo; Renato Antonio Dedecek. aOs objetivos desse trabalho foram: (1) determinar as características dos solos em encostas, uma dominada por solos coesos e outra por solos não coesos, (2) diagnosticar as características mineralogicas e identificar diferenças entre dois solos com base em parâmetros físico-hidricos e mineralógicos, (3) identificar a influencia da posição na encosta sobre as características físicas dos solos coesos, (4) desenvolver metodologia apropriada para a extração de materiais argilosos a fim de determinar os prováveis agentes causadores da coesão dos solos e (5) testar a influencia dos solos, posição na encosta e tratamento pre-plantio sobre o desenvolvimento de três espécies florestais. As áreas escolhidas foram duas encostas localizadas no Complexo Petroquimico do Rio de Janeiro (COMPERJ), no município de Itaborai, RJ. Cada uma das duas encostas foi segmentada em terços (inferior, médio e superior), sendo abertas trincheiras nos terços superior e inferior de ambas. Os perfis foram descritos e, em cada horizonte, foram coletadas amostras para determinação das propriedades químicas, granulometricas e mineralogicas, alem de amostras indeformadas para a determinação das características fisicohidricas. Para os plantios foram utilizadas três espécies (Schizolobium parahyba, Peltophorum dubium e Gallesia integrifolia), alocadas em três blocos, um em cada terço das duas encostas. Os solos coesos apresentaram maior densidade, menor condutividade hidráulica e porosidade em subsuperficie do que os solos não coesos. Ademais, apresentaram menor teor de argila e morfologicamente distinguem-se dos não coesos pelos matizes mais amarelecidos, além de consistência mais firme. A fração argila de ambos os solos e dominada pela caulinita que se apresenta mais cristalina nos não coesos. Os teores de minerais amorfos são maiores nos solos coesos, enquanto os de goethita são significativamente menores. Contudo, a gibbsita e a hematita foram virtualmente ausentes em ambos os solos, havendo somente tracos destes nos solos nao coesos. No que diz respeito a influencia da posição na encosta sobre as caracteristicas dos solos coesos, este mostrou possuir maior densidade e macroporosidade na porcao superior da encosta, enquanto a posição no terço inferior lhe determinou maior porosidade total e agua disponível. As extracoes feitas pelas solucoes quimicas (NaOH, Ditionito Citrato Bicarbonato de sódio e Oxalto de Amonio) aplicadas as amostras indicaram a presença de materiais de fácil remoção nos solos coesos, cuja quantidade foi muito reduzida nos solos não coesos. Ao final de dois anos, P. dubium foi a espécie que teve maior taxa de sobrevivência. Neste período, concluiu-se que a posição na encosta nao afetou o incremento total conjunto das mudas, mas tiveram melhor resultado nos solos nao coesos, bem como nos coesos, mediante subsolagem. P. dubium e S. parahyba tiveram melhor desempenho nos plantios, sendo seus desempenhos individuais pouco afetados pela subsolagem ou pela posição na encosta, embora a ultima espécie tenha tido seu incremento afetado negativamente pela presença de coesão nos solos. aEspécie nativa aMecânica do Solo aSolo aAnálise de solo aEncosta aFormação