03847nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501120007826000160019030000100020650002410021652030550045765000090351265000140352165000150353565000090355065000210355965300200358065300290360019663912025-07-02 2013 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCOELHO, D. S. aInfluência da salinidade nos aspectos nutricionais e morfofisiológicos de genótipos de sorgo forrageiro. a2013.c2013 a85 f. aDissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Juazeiro. Orientada por Alessandra Monteiro Salviano Mendes, Embrapa Semiárido; coorientada por Wilson Lima Simões, Embrapa Semiárido. aO aproveitamento de águas salinas em regiões áridas e semiáridas pode ser considerado uma alternativa viável para a produção agrícola, principalmente em áreas onde a escassez de água de boa qualidade é inevitável. No entanto, o excesso de sais acumulados no solo interfere diretamente no crescimento e produtividade das culturas, o que torna imprescindível a seleção de genótipos mais tolerantes a salinidade e que sejam adaptados a essa região, a exemplo do sorgo forrageiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a tolerância à salinidade de genótipos de sorgo forrageiro, visando a inclusão desses genótipos em sistemas de produção que utilizam água de baixa qualidade para irrigação. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação localizada na sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) - Semiárido, em Petrolina - PE. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados dispostos em esquema fatorial 10x6, considerando dez genótipos de sorgo forrageiro (F305, BRS 655, BRS 610, Volumax, 1.015.045, 1.016.005, 1.016.009, 1.016.013, 1.016.015 e 1.016.031') e soluções salinas com seis valores de condutividade elétrica: 0,0; 2,5; 5,0; 7,5; 10 e 12,5 dS m', utilizando três repetições. As soluções salinas foram preparadas com os sais NaCI, CaCI2.2H20 e MgS04.7H20 na proporção de 7:2:1. Os genótipos de sorgo foram cultivados em vasos plásticos de 8 litros, utilizando-se como substrato um ARGISSOLO AMARELO Distrófico latossólico de textura média, cujas deficiências nutricionais foram corrigidas a partir da aplicação parcelada de soluções nutritivas. A aplicação das soluções salinas foi iniciada duas semanas após a semeadura, permanecendo até a colheita. Aos 60 dias após início de aplicação das soluções salinas foram avaliadas as variáveis altura da planta, diâmetro do colmo, área foliar, trocas gasosas e índices de clorofila a e b. Em seguida as plantas foram retiradas para posteriores determinações de massa fresca, massa seca e teor de água da parte aérea e raízes. A partir do material seco de folhas, colmos e raízes foi determinado o acúmulo de macronutrientes, Na e CI nesses orgãos.Também foram coletadas folhas frescas e imediatamente congeladas em nitrogênio líquido para determinação posterior dos teores de açúcares totais, redutores, proteínas e aminoácidos. A partir dos resultados obtidos, observou-se que, no geral, os genótipos de sorgo forrageiro estudados apresentaram características semelhantes quanto às reduções no crescimento e produtividade, bem como no acúmulo e distribuição dos macronutrientes em folhas, colmos e raízes.Também se verifica uma moderada tolerância à salinidade desses genótipos, provavelmente associada a mecanismos como controle no acúmulo de sódio nas folhas, aumento da eficiência do uso da água, ajustamento osmótico associado ao acúmulo de açúcares solúveis, principalmente não redutores, manutenção na síntese e proteção de pigmentos como as clorofilas. aSoil aGenótipo aSalinidade aSolo aSorgo forrageiro aEstresse salino aTolerância a salinidade