03358nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501390008126000160022030000110023650001600024752025700040765000250297765000130300265000160301565300120303165300230304365300170306665300240308365300210310719343852014-07-31 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aRESQUE, A. G. L. aProcessos de modificação e a sustentabilidade de agroecossistemas familiares em comunidade de várzea do município de Cametá - PA. a2012.c2012 a126 f. aDissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. aEste estudo identificou e avaliou processos de modificação de agroecossistemas familiares na região do Baixo Tocantins, município de Cametá, PA, a partir da influência de intervenções externas (iniciativa de desenvolvimento local e o crédito rural oficial), tendo como enfoque principal a diversidade produtiva, considerada aqui como elemento chave na sustentabilidade multidimensional em contexto amazônico. A metodologia utilizada se baseou no Marco para a Avaliação de Sistemas de Manejo de Recursos Naturais Incorporando Indicadores de Sustentabilidade (MESMIS). O trabalho foi desenvolvido em áreas de várzea de Cametá, no primeiro semestre de 2011, tendo como locus empírico e geográfico a comunidade do Caripi. Foram avaliados 11 indicadores de sustentabilidade (1 simples e 10 compostos) adaptados a realidade local e contemplando as dimensões ambiental, social e técnica econômica, de 11 agroecossistemas. As ferramentas de coleta de dados utilizadas foram questionário, roteiro semiestruturado, caderno de campo e observação participante. Preconizou-se a participação ativa de atores locais nas diversas etapas do processo. Dentre os indicadores utilizados, alguns foram mais relevantes para a peculiaridade do Baixo Tocantins, tais como: os ambientais, manutenção da diversidade natural (ADN) e conservação do recurso pesqueiro (ARP); os sociais, qualidade de vida (SQV) e nível de organização (SORG); e os técnico econômicos, desempenho da economia familiar (TECON), possibilidades de diversificação (TEDIVERS) e eficiência do manejo (TEFIC). A sustentabilidade ampla dos agroecossistemas avaliados foi considerada satisfatória sendo que apenas 1 agroecossistema apresentou nota inferior ao nível crítico (5,0). Observou-se diferença nos valores obtidos entre os agroecossistemas que sofreram maior intervenção externa em comparação aos que não sofreram, sendo que se atribui esta diferença não somente a intervenção, mas ainda a outras variáveis. As intervenções influenciaram a valorização e manutenção da diversidade natural e a indução da especialização produtiva. Conclui-se que uma intervenção em nível de agroecossistema afeta mais diretamente os elementos constituintes das dimensões técnico-econômica e ambienta!. Já os elementos da dimensão social sofrem maior influência de intervenções que ocorram numa escala maior da realidade (nível comunitário, por exemplo). O marco MESMIS, apesar de algumas inconsistências, demonstra-se eficiente para ser aplicado na região. aAgricultura Familiar aEcologia aEcossistema aCametá aEcologia agrícola aEcossistemas aSistemas agrícolas aSustentabilidade