03111nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501170008026000160019730000110021350001600022452022590038465000250264365000160266865000130268465300270269765300270272465300140275165300210276565300220278665300240280865300250283219343692014-07-31 2011 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMATOS, F. F. de aEntre leiras e labaredasba adoção da roça sem queima pelos agricultores do município de Lago do Junco - MA. a2011.c2011 a172 f. aDissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. aEsta dissertação estuda as razões que levaram os agricultores familiares, associados da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas do Município de Lago do Junco - MA (COPPALJ), a adotar (ou rejeitar) e desistir (ou persistir) a execução da proposta do sistema técnico denominado roça sem queima (RSQ), considerada como inovação, em incorporação no sistema de produção desses agricultores. Essa proposta é incentivada pela Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão (ASSEMA) e possui objetivos de preservação dos babaçuais e de sustentabilidade do sistema de produção agrícola. A pesquisa utilizou o método hipotético-dedutivo a partir de levantamento de dados obtidos através de entrevistas semi-dirigidas, acompanhadas de observação não participante. Os resultados obtidos indicam que a adoção da RSQ como inovação técnica para os agricultores adotantes, constituiu-se de inovações passíveis de sofrer diferentes graus de integração no sistema de produção, enquanto que para os que a rejeitaram constituiu-se em uma inovação técnica cuja adoção requeria um elevado risco de transformação no sistema de produção que não pode ser superado. Contudo, dentre os agricultores que persistem, a RSQ não se constitui uma alternativa que exclui a roça queimada (RQ), mas um complemento que alcança parcialmente os objetivos técnico-produtivos, sociais e ambientais, negociados com a cooperativa. Essas inovações incluem adoções, rejeições, desistências e persistências parciais, e os agricultores se apropriam delas, transformando-as e aplicando-as em outras atividades desenvolvidas no estabelecimento. Por outro lado, a adoção ou não da proposta da RSQ está ligada, respectivamente, à existência de equilíbrio ou de desequilíbrio entre o trabalho aplicado na operação do sistema de produção e o atendimento das necessidades de consumo dos grupos familiares; a desistência está ligada ao aumento desse desequilíbrio após a adoção e a persistência ao aumento do equilíbrio. Mesmo os agricultores que rejeitaram, ou desistiram, incluem no sistema de RQ e no estabelecimento, em graus e em atividades diferenciadas, práticas oriundas da proposta da RSQ. aAgricultura Familiar aCooperativa aQueimada aInovaçõea agrícolas aInovações agrícolas aMaranhão aRoça sem queima aSistema agrícola aSistemas agrícolas aTrabalhadores rurais