03857nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500840008226000150016630000100018150002260019152031560041765000160357365000110358965000180360065000250361865000200364319307952016-02-25 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSANTOS, A. T. dos aAnálise do crescimento e simulação de manejo de um plantio de Ocotea porosa. a2012c2012 a93 f. aDissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Nelson Carlos Rosot. Co-orientadores: Patrícia Povoa de Mattos e Evaldo Muñoz Braz. aPlantios comerciais de imbuia ou disponíveis para estudo são raros, e devem ser considerados como preciosos arquivos de registros de crescimento, podendo ser usados como fonte de informação para se estabelecer o potencial de manejo da espécie sob condições de plantio. O objetivo principal desse trabalho foi determinar e avaliar o crescimento de Ocotea porosa sob condições de plantio, em povoamento não manejado estabelecido na Estação Experimental de Rio Negro, em 32 parcelas de 49 árvores, com espaçamento entre plantas de 1,9 m x 3,0 m. Foi realizada a medição dos diâmetros a 1,30 m do solo de todas as árvores do povoamento. As árvores foram distribuídas em classes diamétricas, sendo selecionadas 12 árvores, representativas do povoamento. Para cada árvore foi medida a distância entre a árvore principal até as árvores concorrentes; sendo estimada a altura total das árvores vizinhas. Das árvores selecionadas para corte e de suas concorrentes, estimou-se também o diâmetro de copa. Após a derrubada das árvores principais, foi medida a altura total e realizada a cubagem rigorosa até 4,0 cm de diâmetro com casca. Para a estimativa dos volumes individuais, foram ajustados 11 modelos matemáticos, além do ajuste da equação hipsométrica. Foram retirados discos a 1,30m de altura e da base das 12 árvores derrubadas. Os anéis de crescimento foram contados e medidos e realizada datação cruzada entre amostras. Para ajuste das equações de crescimento as árvores foram separadas em quatro categorias de classes de diâmetro. A competição foi testada por meio de índices de concorrência para cada árvore selecionada. Os índices morfométricos calculados foram o Índice de saliência e grau de esbeltez, sendo identificada a densidade ótima de árvores de acordo com o incremento médio em diâmetro. Considerando o crescimento, foram identificados os anos ideais de desbaste e de corte final. O povoamento apresentou diâmetro médio de 22 cm. As árvores apresentaram DAP entre 3,98 cm e 43,13 cm e altura entre 5,10 m e 20,40 m. Os modelos de Spurr Variável Combinada, e Kopezky-Gehrhardt foram os que apresentaram os melhores resultados para equações de volume. A equação de regressão de Henricksen ajustada foi a que apresentou melhores resultados de estimativa de altura. Os discos da base das árvores maiores apresentaram 44 camadas de crescimento, confirmando a idade de implantação do povoamento. O incremento médio anual em diâmetro das árvores foi 0,61 cm ano-1 , variando de 0,03 cm ano-1 a 1,53 cm ano-1 . Foram ajustadas equações de crescimento por classe sociológica, sendo que as menores classes denominadas de suprimidas, dominadas, apresentaram melhor ajuste com a equação de Chapmann-Richards, e as codominantes e dominantes, com Gompertz. Dentre os índices de competição testados, o índice de Glover Hool foi o que apresentou valores mais altos de correlação com o crescimento diamétrico. O índice de saliência encontrado foi de 21. Observou-se que quando as árvores atingiram 13 cm de DAP médio, deveria ter sido feito desbaste no povoamento. aCrescimento aImbuia aOcotea Porosa aPovoamento Florestal aReflorestamento