02596nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501310008226000160021330000110022950000990024052020210033965000250236065300210238565300200240619251402017-05-26 2010 bl uuuu m 00u1 u #d1 aALMEIDA, D. F. de a"Maus-tratos contra animais"? viro o bicho!bantropocentrismo, ecocentrismo e educação ambiental em Serra do Navio (Amapá). a2010.c2010 a126 f. aDissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. aEm tempos de crise ambiental, duas correntes principais de valorização da biodiversidade coexistem como direcionadoras das relações do homem com os demais seres vivos. Para o Antropocentrismo, a proteção da biodiversidade apenas se justifica se tal medida trouxer beneficios diretos ao homem, já que nesta visão a biodiversidade possui apenas valor instrumental. O Ecocentrismo, por sua vez, considera que a biodiversidade é dotada de um valor intrínseco ou de existência, razão suficiente para que seja protegida, independente de interesses humanos. Certamente, a maneira como a biodiversidade é valorizada pelo homem traz implicações conservacionistas diversas, razão pela qual estudos com esta temática são não somente importantes, como urgentes. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar atitudes antropocêntricas e ecocêntricas de alunos do ensino médio em relação à fauna de Serra do Navio (Amapá), no entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. Questionários foram aplicados em três escolas de ensino médio da região, totalizando 200 alunos participantes. Na primeira etapa do trabalho, os níveis de atitudes ecocêntricas, antropocêntricas e de Apatia Ambiental (Neutralidade), numa escala de 1 a 5 foram, respectivamente: 4,0 (Alpha de Cronbach=0,776),3,3 (Alpha de Cronbach= 0,790) e 2,2 (Alpha de Cronbach= 0,786). Na segunda etapa, porém, foram citados 123 animais, com predominância de valorização antropocêntrica. No geral, apenas a valorização negativista de alguns animais (cobras, ratos, sapos, aranhas, mosquitos, baratas, formigas, morcegos, quatis) condicionou atitudes antiprotecionistas nos alunos, por razões antropocêntricas. Os dados levantados apontam para a necessidade de intervenções educativas no sentido de reduzir a visão antropocêntrica dos alunos, levando-os a justificar a proteção da biodiversidade cada vez mais com base em argumentos próambientais, sobretudo nos casos em que os animais são valorizados negativamente. aEducação ambiental aÉtica ambiental aFauna amapaense