03583nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501230007926000160020230000100021850002440022852029120047265000210338465000200340519213022012-03-31 2011 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBEZERRA, N. L. aProdução de proteínas recombinantes de Brucella abortus e avaliação em ensaio sorológico.h[electronic resource] a2011.c2011 a67 f. aDissertação (Mestrado em Ciência Animal ; Área de concentração: Sanidade) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS. Orientador: Cleber Oliveira Soares, CNPGC. Co-orientadora: Grácia Maria Soares Rosinha, CNPGC. aA brucelose é uma enfermidade responsável por problemas sanitários e grandes perdas econômicas, por causar distúrbios reprodutivos nos animais, particularmente, nos trópicos e em países com pouco investimento nas áreas de produção de leite e carne, onde a sua incidência é alta. Uma das principais formas de diagnósticos desta doença é baseada na presença de anticorpos contra a cadeia O do LPS. Porém, este antígeno apresenta algumas desvantagens, como a necessidade de uma grande quantidade de cultura na preparação deste e na manipulação do agente infeccioso. Além disso, pode ocorrer reação cruzada com o LPS de outras bactérias Gram-negativas. Por isso, grandes são os esforços na busca de novos antígenos a serem utilizados em testes de diagnóstico. A utilização de um teste de diagnóstico de imunoadsorção enzimático indireto (I-ELISA),que empregue como antígenos proteínas recombinantes que façam parte do envoltório de membrana celular ou estejam associados a fatores de virulência de Brucellaabortus poderiam incrementar o diagnóstico da brucelose bovina. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi analisar as proteínas rVirB9, rVirB12, rGAPDH e rPGK como potencias antígenos no teste de diagnóstico ELISA. Para isto, os genes virB9, virB12, gap e pgk foram amplificados e expressos em Escherichia coli, produzindo proteínas recombinantes. As proteínas foram confirmadas pela técnica de Western blotting, e posteriormente avaliadas em um teste sorológico ? ELISA. Dos 212 soros de bovinos testados, 37 foram positivos para o teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) e 28 confirmaram-se positivos pelo 2-mercaptoetanol (2-ME com SAT). Destes mesmos 212 soros, 67 animais (31,6%) para a proteína rVIRB9, 96 animais (45,3%) para a proteína rPGK, 62 animais (29,3%) para a proteína rVIRB12 e 186 animais (87,7%) para a proteína rGAPDH apresentaram valores de densidade óptica (DO) acima da linha de corte, e foram consideradas positivas no ELISA. Comparando o AAT com o ELISA utilizando as proteínas, dos 37 animais positivos para o AAT, 27 foram positivos para a proteína rVirB9, 3 para proteína rVirB12, 36 para proteína rGAPDH e 22 para a proteína rPGK, apresentando sensibilidade de 73%, 8%, 97,3% e 59,5%, respectivamente. E comparando esses mesmos testes, dos 175 animais negativos para o AAT, 136 foram negativos para a proteína rVirB9, 116 para a proteína rVirB12, 25 para a proteína rGAPDH e 74 para a proteína rPGK, apresentando especificidade de 77,7%, 66,3%, 14,9% e 42,3%, respectivamente. Observou-se que as proteínas recombinantes apresentaram antigenicidade no reconhecimento dos anticorpos no soro dos bovinos. Entretanto, quando estas proteínas foram avaliadas no teste ELISA, apenas a proteína rVirB9 apresentou-se como um antígeno mais adequado para o teste padronizado, com base no valor do kappa (0,3872). aBrucella Abortus aSanidade Animal