03993naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500720007826000090015030000230015950000090018252032800019165000130347165000110348465000150349565300270351065300210353770000220355870000230358077301600360319149082012-02-09 2011 bl uuuu u00u1 u #d1 aKICHEL, A. N. aPecuária sustentável com base na produção e manejo de forragem. c2011 ap.40-51c1 CD-ROM. aCBNA aNo Brasil, a pastagem é o principal insumo ou componente dos sistemas de produção pecuários. Outros componentes como, genética, sanidade, suplementação mineral, entre outros, têm sua importância para potencializar a produtividade dos animais. A degradação das pastagens é, portanto, um problema que afeta a pecuária brasileira na sua base produtiva, refletindo diretamente na sustentabilidade da cadeia. Para exemplificarmos o impacto da degradação, se consideradas apenas as fases de recria e engorda de bovinos, a produtividade de carne de uma pastagem degradada está em torno de 30 kg/ha/ano, enquanto numa pastagem com manejo adequado, alta oferta de forragem e, por consequência, alto valor nutricional, pode-se atingir 450 kg/ha/ano (Kichel et al., 2010). É por isso que a degradação de pastagens tornou-se um dos principais sinais da baixa sustentabilidade da pecuária nas diferentes regiões brasileiras, e que o manejo inadequado é considerado como a principal causa de sua degradação. Macedo e Zimmer (1993) definem degradação de pastagens como um processo evolutivo de perda do seu vigor, produtividade e capacidade de recuperação natural para sustentar os níveis de produção e qualidade exigidos pelos animais. Já Kichel et al. (2011a) definem como pastagem degradada aquela que está produzindo abaixo de 50% do seu potencial produtivo em relação às condições edafoclimáticas do local onde foi implantada e da espécie ou cultivar da forrageira utilizada. Como principais fatores envolvidos na degradação das pastagens, destacam-se: a) Espécies ou cultivares de forrageiras inadequadas às condições de clima, solo e nível tecnológico adotado no empreendimento pecuário; b) Uso de semente de baixa qualidade e de baixa taxa de semeadura; c) Preparo de solo e técnica de plantio/semeadura inadequados; d) Ausência de práticas conservacionistas, o que leva à erosão do solo; e) Manejo inadequado da carga animal, geralmente, com superpastejo; f) Falta de fertilização na formação e na manutenção das pastagens; g) Ausência de práticas de prevenção e de controle de pragas, doenças e invasoras. As pastagens degradadas, além de produzirem forragem em menor quantidade e qualidade, em relação àquelas manejadas adequadamente e sob condições edafoclimáticas semelhantes, quando submetidas a condições adversas, são as primeiras a diminuírem a produção e as últimas a reiniciarem o crescimento, contribuindo e potencializando ainda mais a falta de forragem nos períodos críticos do ano, principalmente, nos meses de maio a setembro, na grande maioria das regiões pecuárias do Brasil. A falta de forragem para a alimentação dos animais durante algum período do ano, principalmente na época seca, tem afetado a pecuária nacional, tanto de corte quanto de leite, promovendo ganhos e perdas sucessivas que resultam em baixos índices zootécnicos, baixa qualidade e inconstância no fornecimento de produtos, tornando a atividade de baixa sustentabilidade. Estima-se que apenas 10% do total de animais abatidos são precoces, com idade de abate de até 32 meses, e consequentemente, em 90% da pecuária de corte brasileira, os animais sofrem restrição alimentar em alguma fase da vida. aForragem aManejo aProdução aPecuária sustentável aSustentabilidade1 aALMEIDA, R. G. de1 aCOSTA, J. A. A. da tIn: CONGRESSO SOBRE MANEJO E NUTRIÇÃO DE BOVINOS DE CORTE, 10., 2011, Campo Grande, MS. Anais. Campinas : Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, 2011.