02829naa a2200265 a 450000100080000000500110000800800410001902400350006010000200009524501150011526000090023052019940023965000110223365000150224465000100225965300400226965300250230970000220233470000320235670000150238870000220240370000190242570000180244477301010246219095772011-12-13 2011 bl uuuu u00u1 u #d7 a10.4260/BJFT201114E0001152DOI1 aSIQUEIRA, R. A. aPercepção dos riscos e benefícios dos alimentos geneticamente modificadosbefeitos na intenção de compra. c2011 aGrandes investimentos e esforços têm sido realizados para o desenvolvimento e aprimoramento dos alimentos geneticamente modificados (GM), visando, sobretudo, proporcionar benefícios ao consumidor. Entretanto, poucos são os estudos que avaliam a concordância do consumidor em relação à tecnologia e, ainda, a intenção de compra desses produtos com ênfase nas questões econômicas associadas à vida de prateleira ou relativas à saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar a concordância e intenção de compra de alimentos geneticamente modificados (GM). Trezentos e noventa estudantes da Universidade Federal de Sergipe participaram do estudo em que se utilizou questionário autopreenchível. Primeiramente, avaliou-se, em questões distintas, o grau de concordância e o autoconhecimento dos participantes sobre o uso de modificação genética na produção de alimentos, utilizando escala estruturada verbal de sete pontos. Em seguida, foi investigada a intenção de compra de manga e banana GM. Observou-se que 49,8% dos entrevistados foram favoráveis ao uso da modificação genética na produção de alimentos, enquanto 23,6% apontaram ser contrários. Para o autoconhecimento, 34,1% dos participantes declararam ser informados sobre o assunto, enquanto 21,8% indicaram não ser. Para a intenção de compra, os resultados demonstraram que 60,6% dos consumidores comprariam a manga não GM, apesar de apresentar maior preço e menor vida de prateleira, quando comparada à GM. Resultado similar foi observado com relação à banana, pois 51,3% demonstraram comprar a fruta não GM, enquanto 40,5% comprariam a banana com dose de vacina contra a gripe e 8,2% não comprariam nenhuma das bananas. Os resultados mostraram que a intenção de compra dos AGM, mesmo com características benéficas aos consumidores (maior vida de prateleira e com dose de vacina), ainda foi inferior aos produtos não GM, sugerindo a necessidade de estratégias dirigidas ao consumidor. aBanana aConsumidor aManga aAlimentos geneticamente modificados aIntenção de compra1 aARAÚJO, A. M. de1 aBARROS-MARCELLINI, A. M. de1 aDELIZA, R.1 aMARCELLINI, P. S.1 aMOREIRA, M. M.1 aJAEGER, S. R. tBrazilian Journal of Food Technology, Campinasgv. 14, p. 121-130, jun. 2011. Edição especial.