03212nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501540007726001140023152024300034565000220277565000250279765000400282265300300286270000200289270000210291270000220293370000220295570000170297719042442014-10-07 2011 bl uuuu u00u1 u #d1 aSOUZA, C. G. aRelação espaço temporal da cafeicultura com as áreas de preservação permanente na Região de Três Pontas, Minas Gerais.h[electronic resource] aIn: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 7., 2011, Araxá. Anais... Brasília, DF: Embrapa Caféc2011 aAs Áreas de Preservação Permanente são espaços protegidos cobertos ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geográfica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Desde a década de 70, com a expansão da cafeicultura em Minas Gerais, ocorreram inúmeras mudanças no uso e ocupação da terra. No cenário atual a cafeicultura corresponde a 70% da renda das propriedades rurais da região Sul do estado e região de Três Pontas tem sua economia baseada na produção de café. A expansão das fronteiras agrícolas devido à pressão econômica foi uma das grandes motivadoras da mudança no uso da terra e da substituição da vegetação natural, o que acarretou na supressão das áreas destinadas a preservação permanente. Neste intuito, este estudo objetivou delimitar e caracterizar as Áreas de Preservação Permanente de uma área piloto na região de Três Pontas, entre os anos de 1987 a 2010, utilizando geotecnologias, de forma a avaliar o impacto da cafeicultura sobre o ambiente da região. Para delimitar as áreas de preservação permanente, foi utilizada uma carta topográfica do IBGE e imagens do satélite Landsat 5, sensor TM. Foram utilizados os mapas de uso da terra de 1987 a 2010. A hidrografia da região foi obtida por meio da digitalização da carta topográfica. Foi realizado, na rede de drenagem, o levantamento espacial das áreas que deveriam estar preservadas, utilizando a relação de proximidade (buffer). Foi realizado o cruzamento da hidrografia com os mapas de uso da terra, para obtenção das áreas preservadas e não preservadas. Os resultados mostraram que o município apresentou um parque cafeeiro diversificado para todos os anos estudados. Em todos os anos de estudo foi observada uma preservação de mais de 50% das Áreas de Preservação Permanente, com exceção do ano de 2000 que apresentou 75% de áreas não preservadas. Da percentagem das Áreas de Preservação Permanente não preservadas, a cafeicultura ocupa cerca de 10%, o que mostra que esta cultura não é a grande responsável pela ocupação indevida dessas áreas. De qualquer forma, a avaliação mostra que a região não se adéqua às exigências do Código Florestal, uma vez que estas áreas deveriam ser integralmente preservadas. aImpacto Ambiental aSensoriamento Remoto aSistema de Informação Geográfica aUso e ocupação da terra1 aALVES, H. M. R.1 aVIEIRA, T. G. C.1 aVOLPATO, M. M. L.1 aANDRADE, L. N. de1 aSOUZA, K. R.