03576nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501450007826000160022330000100023950000960024952029240034565000130326965000130328265000220329565000250331765000170334265300110335919035452013-07-05 2010 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSANTOS, E. R. aInfluência do manejo da vegetação secundária na produção agrícola nos atributos químicos de latossolo amarelo da Amazônia Oriental. a2010.c2010 a80 f. aDissertação (Mestrado em Agonomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. aPara avaliar a influência dos sistemas de manejo da capoeira e do preparo de área na produção de culturas alimentares, montou-se o experimento empropriedade de pequenos produtores rurais, em Cumaru (Igarapé-Açú/PA) em delineamento quadrado latino. Em outubro de 1992 (início da primeira fase - a) foi instalado o experimento em áreas que estavam em pousio, com idade aproximada de 03 anos, utilizando-se derruba manual e queima e não-queima para o plantio de milho (Zea mays) e mandioca (Manihot esculenta). Após o cultivo e colheita desses produtos, dois tratamentos foram enriquecidos com Acacia auriculiformis em diferentes espaçamentos para aumentar a produção de biomassa da capoeira durante o período de pousio de 21 meses. Em novembro de 1995 (início da segunda fase - b) foi feita a determinação da biomassa total da capoeira e um novo preparo de área, utilizando-se queima e não-queima, onde se cultivou as mesmas culturas alimentares, com uma adubação de plantio com NPK (10-28-20). Os principais resultados para a produção de matéria seca da parte aérea da capoeira para Cumaru, nesta ordem, foram: TIa (tratamento 1 fase a) capoeira de 6 anos de idade: 52,7 t/ha; T2a-capoeira de 21 meses de idade com queima: 19,5 t/ha; T3a-capoeira de 17 meses de idade com queima: 13,2 t/ha; T 4a-capoeira de 21 meses de idade sem queima: 22,1 t/ha; T5a-capoeira de 21 meses de idade com queima: 20,2 t/ha; T6a-capoeira de 21 meses de idade com queima enriqueci da com A. auriculiformis (2 x 2 m): 38,2 t/ha; T7a- capoeira de 21 meses de idade com queima enriquecida com A. auriculiformis (1 x 1 m): 49,4 t/ha. A produção de milho (cultivar BR 106), em grão, para um período de cultivo de dois ciclos consecutivos (1996 e 1997) foram: TI b (T 1 a . + queima): 1.908 kg/ha e 1.855 kg/ha, T2b (T2a + queima): 1.199 kg/ha e 1.092 kg/ha, T3b (T3a sem queima): 900 kg/ha e 1.481 kg/ha, T4b (T4a sem queima): 1.418 kg/ha e 1.861 kg/ha, T5b (T5a sem queima): 1.226 kg/ha e 2.011 kg/ha, T6b (T6a + queima): 1.250 kg/ha e 1.077 kg/ha, T7b (T7a sem queima): 856 kg/ha e 1.807 kg/ha. O enriquecimento da capoeira permite uma redução no tempo de pousio, pois a produção de biomassa da capoeira enriquecida com A. auriculiformis em pousio de 21 meses não equivale à produção de biomassa da capoeira natural em pousio de 72 meses. O não uso da queima como forma de preparo do solo contribuiu para o aumento da produção de grãos de milho a partir do segundo ano de cultivo e, para alcançar uma produção satisfatória no primeiro ano de cultivo, se toma necessário uma adubação com N-P-K no momento do plantio, mesmo em dosagem mínima recomendada. O enriquecimento da capoeira e o sistema de preparo de área usando a não queima da vegetação são técnicas de manejo que devem ser utilizadas para diminuir o tempo de pousio e o uso da queima da agricultura itinerante da Amazônia. aBiomassa aCapoeira aLatossolo amarelo aProdução agrícola aTrituração aQueima