09066nam a2200313 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024500580008326000160014150001650015752081810032265000110850365000150851465000090852965000180853865000110855665000230856765000180859065000180860865000250862665000100865165000100866165000120867165000130868365000150869665300190871165300220873018899462022-10-28 2005 bl uuuu m 00u1 u #d1 aROGÉRIO, M. C. P. aValor nutritivo de subprodutos de frutas para ovinos. a2005.c2005 aTese (Doutorado em Ciência Animal. Área de concentração: Nutrição Animal) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Orientador: Iran Borges. aResumo: Foram realizados doze experimentos com o objetivo de determinar o valor nutritivo para ovinos de quatro subprodutos de frutas: abacaxi (Ananas comosus), acerola (Malpighia glabra), caju (Anacardium occidentale) e maracujá (Passiflora edulis). No primeiro, quarto, sétimo e décimo experimentos, foram avaliadas as inclusões em níveis crescentes destes subprodutos em dietas isoprotéicas e isofibrosas fornecidas a ovinos sobre os consumos e coeficientes de digestibilidade da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra detergente neutro (FDN), fibra detergente ácido (FDA), hemiceluloses (HCEL), celulose (CEL) e energia. Avaliaram-se também os balanços nitrogenados e de energia. No segundo, quinto, oitavo e décimo primeiro experimentos, foi avaliada a influência da inclusão destes subprodutos sobre as concentrações de nitrogênio amoniacal (N-NH3), sobre o pH e sobre as concentrações molares de ácidos graxos voláteis (AGV) do líquido ruminal, assim como os níveis séricos de albumina (ALB), creatinina (CRE), uréia (UR) e proteínas totais (PT) de ovinos. No terceiro, sexto, nono e décimo segundo experimentos, os subprodutos foram comparados, em cada experimento, com o capim elefante (Pennisetum purpureum), com 56 dias de idade, em relação às degradabilidades ruminais da MS, PB, FDN, FDA, HCEL e CEL. No primeiro experimento, maior consumo de MS foi encontrado na dieta que incluiu 11% de subproduto de abacaxi em relação às dietas controle e com 27% de subproduto. As digestibilidades da FDA reduziram com a inclusão deste subproduto. Os balanços energéticos e protéicos foram positivos. No segundo experimento, nas dietas controle e com 11% de subproduto, a segunda hora pós-prandial apresentou as maiores concentrações de N-NH3. A dieta com 16% de subproduto de abacaxi apresentou a maior concentração de AGV na oitava hora pós-prandial. No terceiro experimento, o subproduto de abacaxi apresentou maiores percentuais de proteína digestível não degradada no rúmen em relação aos encontrados para o capim. Podem ocorrer restrições no consumo e na disponibilidade energética de dietas com este subproduto. No quarto experimento, as dietas que incluíram o subproduto de acerola apresentaram menores digestibilidades da MS, MO, FDN, FDA, CEL. No quinto experimento, a inclusão em 43% de subproduto de acerola resultou em menores concentrações de acetato e propionato. No sexto experimento, o subproduto de acerola apresentou maiores percentuais de proteína digestível não degradada no rúmen em relação aos encontrados para o capim. No sétimo experimento foram encontrados maiores consumos de MS, MO, PB, FDN, HCEL e EM para a dieta com 19% de subproduto de caju. Os balanços energéticos e protéicos foram positivos, entretanto, houve redução acentuada destes valores na dieta com 52% de subproduto. No oitavo experimento, maiores concentrações de N-NH3 foram evidenciadas nos tratamentos zero e 52%. As dietas com subproduto de caju apresentaram maiores concentrações de PT. No nono experimento,o subproduto de caju apresentou potencial de degradação e taxa de degradação ?c? da MS, PB e FDN inferiores àqueles do capim elefante. No décimo experimento foram evidenciados maiores consumos de MS, MO, FDN e HCEL na dieta com 18% de subproduto de maracujá em relação às dietas com 31 e 47%. Os consumos de PB e de EM nestes níveis (31 e 47%) não foram adequados para a categoria animal utilizada. No décimo primeiro experimento, maior concentração de N-NH3 foi encontrada na dieta com 47% de subproduto de maracujá em relação às dietas controle e com 18% de subproduto. As concentrações de AGV totais foram superiores na dieta com 47% de subproduto de maracujá em relação à dieta com 18% de subproduto no jejum e na segunda hora pós-prandial. No décimo segundo experimento, das seis às 24 horas de incubação ruminal, o subproduto de maracujá apresentou maiores taxas de desaparecimento da MS, PB, FDN, HCEL e CEL em relação ao capim, particularmente em função das maiores taxas de degradação ?c?. Abstract: Twelve experiments were allotted to determine nutritional value of four fruits by-products: pineapple (Ananas comosus), barbados cherry (Malpighia glabra), cashew (Anacardium occidentale) and passion fruit (Passiflora edulis) for sheep. In the first one, fourth, seventh and tenth experiments, inclusions in increasing levels of these by-products in isoproteics and isofibrous diets supplied to sheep were analised on intakes and coefficients of digestibility of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE),neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF), hemicelluloses (HCEL), cellulose (CEL) and energy. The nitrogenous and energy balances were also evaluated. In the second one, fifth, eighth and tenth first experiments, the influence of inclusion of these by-products on the ammoniac nitrogen concentrations (N-NH3), on pH and on the molar concentrations of volatile fatty acids (VFA) of ruminal liquid, as well as sorum levels of albumen (ALB), creatinina (CRE), urea (UR) and total proteins (TP) of sheep. In third, sixth, nineth and tenth second experiments, by-products were compared, in each experiment, with elephant grass (Pennisetum purpureum), with 56 days old, in relation to ruminal degradabilities of DM, CP, NDF, ADF, HCEL and CEL. In the first experiment, greater DM intake was found in diet that included 11% of pineapple?s by-product in relation to control diet and that included 27% of by-product. ADF digestibilities reduced with inclusion of pineapple?s by-product. Energy and protein balances were positive. Control Diet and that included 11% of by-product in the second hour after feeding presented the biggest concentrations of N-NH3 in comparison to the too much times of harvest. Diet with 16% of pineapple?s by-product presented the biggest concentration of total VFA in eighth hour after feeding. Pineapple by-product presented the biggest values of not degraded ruminal digestible protein in relation to that observed for elephant grass. Restrictions in the intake and energy availability of diets with this by-product can occur. In the fourth experiment, diets that included acerola?s by-product presented smallest digestibilities of DM, OM, NDF, ADF, CEL. Acerola?s by-product presented restrictions of use for sheep nutrition because the presence of ligninas in it. The inclusion of 43% of acerola?s by-product resulted in fewer concentrations of acetate and propionate. Acerola?s by-product presented highest values of not degraded ruminal digestible protein in relation to that observed for elephant grass. In the seventh experiment highest intakes of DM, OM, CP, NDF, HCEL and ME were observed for diet with 19% of cashew?s by-product. Energy and protein balances were positive, however,there was big reduction of these values in the diet with 52% of this by-product. Biggest N-NH3 concentrations were evidenced in treatments zero and 52%. The diets with cashew?s by-product presented biggest TP concentrations. Cashew by-product presented potential of degradation and rate of degradation "c" of DM,CD, NDF smaller than those observed for elephant grass. In tenth experiment, highest intakes of DM, OM, NDF and HCEL were observed in the diet with 18% of maracujá?s by-product in relation to the diets with 31 and 47% of this by-product. Intakes of CD and ME in these levels (31 and 47%) were not adjusted for the used animal category. Highest N-NH3 concentration was found in diet with 47% of maracujá?s by-product in relation to control diet and in that with 18% of this by-product. Total concentrations of VFA were bigger in diet with 47% of maracujá?s by-product in relation to diet with 18% of this by-product in zero and second after feeding. In the tenth second experiment, since six until 24 hours of ruminal incubation, maracujá?s by-product presented bigger rates of disappearance of DM, CP, NDF, HCEL and CEL in relation to elephant grass, particularly because of the biggest rates of degradation "c". aBrazil aByproducts aDiet aDietary fiber aFruits aRuminant nutrition aSheep feeding aAlimentação aAlimento Alternativo aFruta aOvino aRação aResíduo aSubproduto aAgroindústria aFrutiovinocultura