04080nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501550008326000160023830000100025450003110026452031750057565000180375065000220376865300150379065300130380565300180381865300180383665300080385418872872023-12-20 2009 bl uuuu m 00u1 u #d1 aTEIXEIRA, H. C. A. aDiferentes protocolos com progesterona na resposta superestimulatória e produção embrionária de vacas do grupamento genético Curraleiro/Pé-Duro. a2009.c2009 a45 f. aDissertação (Mestrado em Ciências Animais) - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, Brasília, DF. Orientador: Arthur da Silva Mariante, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; co-orientador: Alexandre Floriani Ramos, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. ao Brasil tem uma enorme experiência na reprodução assistida de seu rebanho bovino comercial, e dois protocolos de superestimulação ovariana foram desenvolvidos, para animais Bos taurus (P36) e Bos indicus (P24). Tendo em vista que o Banco Brasileiro de Germoplasma Animal (BBGA) possui um número reduzido de embriões estocados de bovinos naturalizados brasileiros, torna-se necessário o estudo da resposta desses animais a programas de superovulação para coleta de embriões. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a resposta superestimulatória, a produção e a qualidade embrionária de matrizes do grupamento genético Curraleiro/Pé-duro utilizando os protocolos P24 e P36, visando promover o incremento de embriões desta população no BBGA. Doze vacas Curral eiras, originárias do rebanho de conservação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, foram divididas aleatoriamente em três grupos experimentais: Controle, P24 e P36, em um delineamento experimental cross-over. Todas as doadoras tiveram o estro sincronizado e no quinto dia do ciclo estral as doadoras dos grupos P24 e P36 receberam implante intravaginal de progesterona e 2mg de benzoato de estradiol. A partir do nono dia do ciclo estral todas as doadoras receberam 133 mg de FSHp em oito doses decrescentes de 12 em 12 horas, com duas doses de 150llg de D-cloprostenol junto com a quinta e a sexta doses de FSH. Os tratamentos P24 e P36 diferiram em relação ao momento da retirada do implante de progesterona, 24h ou 36h após a primeira aplicação de D-cloprostenol. Todas as doadoras receberam 2Sflg de lecirelina no décimo terceiro dia do ciclo estral, com as inseminações realizadas 12 e 24 horas após. A coleta dos embriões foi feita sete dias após a primeira inseminação artificial. A avaliação dos ovários foi realizada, por ultrassonografia, no momento da administração da primeira e oitava doses de FSH, dois dias após a inseminação artificial e no momento da coleta dos embriões. Não houve diferença (P>O,OS; Anova; Duncan) para resposta superestimulatória e superovulatória (folículos na emergência da onda, folículos ao fim da SOV, folículos não ovulados, corpos lúteos na coleta) entre os tratamentos. O número de estruturas totais foi maior (P<O,OS) no P24 do que no Controle e o número de estruturas viáveis foi maior (P<O,OS) no P24 e no P36 do que no Controle. O número de estruturas congeláveis e de estruturas inviáveis e a taxa de recuperação foram semelhantes entre os tratamentos (P>O,OS). As vacas do grupamento genético Curraleiro/Pé-duro se apresentaram fisiologicamente mais próximas de animais taurinos quanto à resposta superovulatória e produção embrionária. Os resultados sugerem que seria mais indicado o uso dos protocolos de superovulação P24 ou P36 do que protocolos sem utilização de implante de progesterona em vacas Curraleiras/Pé-duro. Entretanto, devido a maior proporção entre estruturas congeláveis e totais alcançada com o uso do protocolo P36, sugere-se que este protocolo pode ser o mais indicado quando se visa o enriquecimento de bancos de germoplasma. aConservação aRecurso genético aCurraleiro aPé-duro aProtocolo P24 aProtocolo P36 aSOV