02221naa a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001902400410006010000230010124500910012426000090021552016760022465000150190065000120191565300190192770000260194677300670197218808792015-04-06 2010 bl uuuu u00u1 u #d7 a10.1590/S0100-835820100005000022DOI1 aMOURÃO JUNIOR, M. aDiferenças no padrão da atividade alelopática em espécies da família Leguminosae. c2010 aAs inúmeras espécies de plantas que compõem a floresta amazônica podem representar excelente alternativa para fazer frente ao desafio de desenvolver a agricultura conforme as exigências da sociedade. Neste trabalho, procurou-se determinar e caracterizar o padrão de atividade alelopática em espécies da família Leguminosae, em função de variações de espécies, fonte de extratos e sensibilidade da planta receptora. Bioensaios de germinação de sementes e alongamento da radícula e do hipocótilo foram desenvolvidos em condições controladas. Os resultados indicam que as espécies estudadas não apresentaram padrão semelhante no tocante aos efeitos potenciais alelopáticos, havendo, entretanto, hierarquização no tocante à intensidade dos efeitos globais, sendo o potencial alelopático inibitório mais amplo e efetivo nas espécies Bauhinia guianensis, Bowdichia virgiloides, Parkia pendula e Platimenia reticulata. O potencial alelopático foi efetivo e mais restrito em Bauhinia macrostachya. O fator fração das plantas revelou diferenciação no padrão de atividade: para a maioria das espécies, as folhas foram a principal fonte de aleloquímicos, e para Bauhinia macrostachya e Inga edulis, a raiz. Em termos de padrão de respostas das espécies receptoras, o alongamento da radícula é mais sensível aos efeitos dos extratos, ficando o alongamento do hipocótilo como o de menor sensibilidade. Os efeitos dos extratos foram mais intensos sobre Mimosa pudica. Esses resultados também atribuem à floresta amazônica importância como fonte de compostos químicos de interesse para o homem, o que, em si, justifica sua preservação. aAlelopatia aExtrato aPlanta daninha1 aSOUZA FILHO, A. P. S. tPlanta daninha, Viçosa, MGgv. 28, n. esp., p. 939-951, 2010.