03149nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501350007926000160021430000110023050002030024152023000044465000150274465300310275965300350279065300410282565300280286665300150289465300220290918808052023-12-20 2010 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMENEZES, G. M. aInvestigações estruturais de fibras sintéticas de aranha produzidas por meio de expressão recombinante.h[electronic resource] a2010.c2010 a102 f. aDissertação (Mestrado em Biologia Molecular) - Departamento de Biologia Celular, Universidade de Brasília, DF. Orientador: Elibio Leopoldo Rech Filho, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. aAs sedas de aranhas combinam biocompatibilidade e biodegradabilidade e são conhecidas pelas suas propriedades mecânicas, o que as torna visadas para aplicações médicas, militares e têxteis. Acredita-se que características como força e extensibilidade resultem de motivos de proteína específicos e várias tentativas para sua produção in vitro têm sido feitas, mas as características das fibras sintéticas ainda não são comparáveis às exibidas pelas fibras nativas. A microscopia de força atômica (MFA) foi escolhida para descrever a estrutura da superfície e o comportamento mecânico de 19 fibras sintéticas de aranha, e a microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi utilizada para caracterização em dimensões maiores. As seqüências de DNA sintéticas foram construídas combinando motivos de força e extensibilidade, e duas proteínas foram produzidas em Escherichia coli, consistindo as variações em dois resíduos de aminoácidos na seqüência repetitiva de cada proteína (A 18820 e Y1 8820). Grupos controle foram mantidos e algumas das fibras foram submetidas a diferentes tratamentos, que incluem testes de tensão e banhos de metanol, isopropanol e lou água. Imagens da superfície (MEV) e imagens de topografia e fase (MFA) foram adquiridas. 8eis parâmetros de rugosidade foram analisados e medidas de espectroscopia de força foram realizadas para a obtenção da mecânica local das fibras. Tratamentos distintos resultaram em diferenças significativas e as fibras sintéticas apresentaram-se heterogêneas, com irregularidades de superfície na maioria dos casos. As diferenças na rugosidade e nos parâmetros mecânicos medidos evidenciam importantes distinções entre as fibras resultantes da proteína A 18820 e da Y18820. Mostra-se, portanto, que a sequência primária das proteínas é fundamental para as propriedades mecânicas das fibras. Os resultados mostram ainda uma melhoria das propriedades verificadas para o os grupos A 18820 tratados com isopropanol e para o grupo Y18820 tratado com água. Este estudo avaliou as fibras sintéticas qualitativa e quantitativamente, apontando MFA e MEV como técnicas capazes de descrever de forma única os detalhes particulares da estrutura de superfície das fibras sintéticas de aranha. aTopografia aFibra de aranha sintética aMicroscopia de força atômica aMicroscopia eletrônica de varredura aPropriedades mecânicas aRugosidade aViscoelasticidade