03240naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500780007826000090015630000090016552025090017465000280268365000170271165300080272865300190273665300130275570000180276870000180278670000200280477301860282418749182011-02-22 2010 bl uuuu u00u1 u #d1 aSOARES, M. A. aEficiência in vitro de acaricidas em cepas de campo de carrapato-do-boi. c2010 a1 p. aA cadeia produtiva de gado sofre sérios prejuízos econômicos causados pelo carrapato-do-boi Rhipicephalus (Boophilus) microplus. As perdas devem-se ao estresse, perda de peso, injúrias no couro, transmissão do Complexo de Tristeza Parasitária Bovina, além de gastos relacionados com o controle do parasita. O controle químico é a principal forma de tratamento, e o uso indiscriminado favorece o surgimento da resistência aos carrapaticidas. Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência in vitro de acaricidas em cepas de campo de carrapatos com o teste imersão das teleóginas (AIT) nas formulações comerciais dos carrapaticidas. As teleóginas foram coletadas e enviadas à Embrapa Gado de Corte por meio do Programa de Controle de Carrapato (http://carrapatos.cnpgc.embrapa.br/) de 30 propriedades rurais. Foram testados 11 carrapaticidas nas suas formulações comerciais, representados por A (45% diclorvos, 5% cipermetrina), B (50% clorpirifos, 20% cipermetrina), C (15% cipermetrina), D (15% cipermetrina), E (12,5% amitraz), F (2,5% deltametrina), G ( 60% diclorvos, 20% clorfenvinfos), H (60% ethion, 8% cipermetrina), I (25% clorpirifos, 15% cipermetrina, 15% butóxido de piperonila, 1% citronelal), J ( 60% diclorvos, 20% clorpirifos), K (25% clorpirifos, 15% cipermetrina, 1% citronelal). Utilizou-se 10 fêmeas ingurgitadas por grupo, que foram imersas nas diluições definidas pelos fabricantes dos carrapaticidas durante 5 minutos, sendo um grupo imerso em água usado como grupo controle. Os parâmetros utilizados para verificar a resistência ou susceptibilidade das cepas avaliadas foram a postura das teleóginas e o índice de eclodibilidade desses ovos. Para um produto ser considerado eficiente deve apresentar eficiência igual ou superior à 95%. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo Teste de Kruskal-Wallis com significância de 5% com o programa Bioestat 5.0. Avaliando-se a eficiência média dos carrapaticidas testados, observou-se que as melhores médias foram obtidas com os produto G e I (99,3%) e o produto C teve a menor eficiência (30,8%). Os resultados mostram maior resistência do R. microplus à cipermetrina, deltametrina e ao amitraz. Os dados apresentados enfatizam a necessidade de monitoramento das populações de carrapato pelos produtores, como também, estudos sobre os mecanismos de resistência e a realização de um controle estratégico de carrapatos com o manejo adequado do uso de acaricidas. aRhipicephalus microplus aResistência aAIT aCarrapaticidas aControle1 aANDREOTTI, R.1 aBARROS, J. C.1 aMELLO, A. K. M. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA, 16., 2010, Campo Grande, MS. [Anais...]. Campo Grande, MS: Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária, 2010. 1 CD-ROM.