02762naa a2200301 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024500970008626000090018352019200019265000310211265000140214365000100215765000200216765000210218765000250220865000150223365000100224865000230225865000200228170000170230170000200231870000170233870000170235570000140237277300740238618706672023-05-24 2010 bl uuuu u00u1 u #d1 aSCZESNY-MORAES, E. A. aResistência anti-helmíntica de nematóides gastrintestinais em ovinos, Mato Grosso do Sul. c2010 aEntre os métodos de controle da verminose gastrintestinal em ovinos, a utilização de produtos químicos é o mais empregado. Porém, o uso indiscriminado e continuado desses produtos tem selecionado populações de helmintos resistentes aos anti-helmínticos, fenômeno relatado no mundo todo. Este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de parasitos gastrintestinais e diagnosticar a situação da resistência anti-helmíntica em ovinos no Estado de Mato Grosso do Sul. Foram realizados testes de redução na contagem de ovos por grama de fezes (OPG) em rebanhos de dezesseis propriedades rurais; as sete formulações utilizadas continham as seguintes bases farmacológicas: Alben-dazol, Ivermectina, Levamisole, Triclorfon, Moxidectina, Closantel e uma contendo as três primeiras associadas. As espécies identificadas nas necropsias, em ovinos adultos, foram: Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Cooperia curticei, C. punctata, C. pectinata e Oesophagostomum columbianum; em ordem de prevalência. As formulações contendo Albendazol e Ivermectina não apresentaram eficácia na redução de OPG nos rebanhos testados, com médias de redução de 0,7 e -19,6%, respectivamente. Closantel apresentou eficácia média de 6,7%; Levamisole, Moxidectina e Triclorfon de 28,7, 26,8 e 65%, respectivamente; a associação das três bases (Albendazol, Ivermectina e Levamisole), uma média de eficácia de 55,8%. As percentagens médias de larvas infectantes recuperadas nas coproculturas, tanto no pré como no pós-tratamento, foram semelhantes; indicando que a resistência às bases testadas está presente em todas as espécies citadas, em maior ou menor intensidade. Os dois gêneros predominantemente resistentes são Haemonchus sp., com 86,9%; seguido por Trichostrongylus sp., com média de 47,5%; Strongyloides sp. 33,6%; Oesophagostomum, sp. 21,4% e Cooperia sp. 19,7%. aGastrointestinal nematodes aParasites aSheep aSmall ruminants aAnti-Helmíntico aHaemonchus Contortus aNematóide aOvino aParasito de Animal aSanidade Animal1 aBIANCHIN, I.1 aSILVA, K. F. da1 aCATTO, J. B.1 aHONER, M. R.1 aPAIVA, F. tPesquisa Veterinária Brasileiragv. 30, n. 3, p. 229-236, mar. 2010.