03149naa a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024500880007526000090016352024590017265000110263165300220264270000320266470000220269670000210271877302280273918650622010-10-25 2010 bl uuuu u00u1 u #d1 aSPOLTI, P. aPadrões espaciais de podridões e de fuligem em maçãsbepidemiologia comparativa c2010 aAnálise espacial foi utilizada para inferir sobre aspectos epidemiológicos da fuligem (etiologia complexa) e da podridão 'olho de boi' (Cryptosporiopsis spp.), comparados à podridão amarga (Glomerella cingulata) em frutos de macieira. O estudo foi conduzido em um pomar comercial, cultivar 'Fuji', safras 2006/07 e 2007/08. No momento da colheita, procedeu-se a uma amostragem hierárquica de frutos (N=252 plantas, n=20 frutos) que foram avaliados quanto à incidência das doenças em dois momentos: na colheita e 30 dias após (para as podridões). Quadrats de três plantas adjacentes na linha (3x1) ou de seis plantas (3x2 linhas) foram estabelecidos de maneira sistemática em uma área de 4 ha, Os padrões espaciais foram inferidos por ajuste à distribuição beta-binomial e análise de índice da distância e associação usando o SADIE. A incidência média de fuligem foi de 61.9% em 21,3%, nas safras 2006/07 e 2007/08, respectivamente. No momento da colheita, na safra 2006/07, a incidência da podridão 'olho de boi' e da podridão amarga foi de 4,8% e 8,6% e; após o período de incubação, 20% e 17,6%, respectivamente. Padrões espaciais de fuligem variaram de agregado (D>1,51; quadrat 3x1) e aleatório (D<1,22; quadrat 3x2). Os dados de incidência de ambas as podridões mostraram forte evidência de agregação espacial (1,75<D<5,94) para todas as avaliações. Houve associação positiva entre padrões de focos da podridão 'olho de boi' (X²>0,25; P<0,01) em diferentes ciclos o que não foi observado para fuligem e podridão amarga. Para ambas as podridões, associação dos focos foi verificada na colheita e após o período de incubação (X²>0,27), sugerindo a contribuição do inóculo local para infecções detectadas em pós-colheita. Além disso, hipotetiza-se a contribuição dos frutos sintomáticos em pré-colheita como inóculo secundário para as infecções latentes. Baseado na associação espacial de focos entre os ciclos sugere-se a importância do inóculo local (na planta) para as epidemias da podridão 'olho de boi'. Para a fuligem, as condições ambientais e outras fontes de inóculo podem ser mais importantes do que o inóculo local (dentro do pomar) devido à ausência de associação espacial da doença nos diferentes ciclos. Pomares virtuais serão gerados por deslocamento totoidal e analisados para inferências de variabilidade entre sítios experimentais. aMaçã aDoença de palnta1 aVALDEBENITO-SANHUEZA, R. M.1 aLARANJEIRA, F. F.1 aDEL PONTE, E. M. tIn: WORKSHOP DE EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS DE PLANTAS, 3., 2010, Bento Gonçalves. Anais... Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2010. 82 p. Editado por Ana Beatriz Costa Czermainski e Silvio André Meirelles Alves. p. 76.