04414nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000140006024501840007426000160025830000100027450000910028452037610037565000230413665300150415965300240417465300340419818614442011-08-16 2010 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCUNHA, F. aBioecologia e infestação da lagarta-do-girassol, Chlosyne lacinia saundersii (Doubleday e hewitson) (Lepidopterabnymphalidade), em plantas hospedeiras e genótipos de girassol. a2010.c2010 a70 f. aTese (Doutorado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. aO Girassol (Helianthus annuus L.) (Asteracea) constitui a segunda cultura produtora de óleo comestível do mundo. No Brasil, a maior parte do território está apta ao seu cultivo, apresenta ainda a vantagem de poder ser plantada em sucessão à cultura principal, na seca, devido tanto ao seu ciclo relativamente curto como à sua pouca sensibilidade ao frio e a seca, chegando, dessa forma, à indústria de extração numa época em que esta se encontra carente de matéria-prima para o processamento. Paralelamente ao crescimento da cultura do girassol, diversos problemas ocorrem na produtividade, destacando-se os insetos, como os coleópteros, pentatomídeos e lepidópteros destacando a lagarta do girassol Chlosyne lacinia saundersii Doubleday & Hewitson (1849) (Lepidoptera: Nymphalidae). Visando aprimorar estudos relacionados a esta lagarta, foram realizado estudos relativos à bioecologia e estrutura genética de suas populações, em oito estados brasileiros (RS, PR, MS, SP, DF, MG, BA e RO) mediante a técnica de RAPD. Insetos da região Sul e Centro-Oeste (Santa Maria, Londrina e Dourados) foram geneticamentepróximas (Dice = 0,76), quanto comparadas com as populações de Vilhena, Uberaba, Barreiras e Ribeirão Preto. A maior dissimilaridade genética (Dice = 0,71-0,74) foi observado entre as populações de Vilhena e Uberaba, e a maior heterogeneidade ocorreu na população de Vilhena. Os índices de fluxo gênico (Nm) variaram de 0,9 entre as populações de Londrina e Ribeirão Preto, até 6,7 entre as populações de Vilhena e Uberaba e a estimativa entre todas as populações foi de 1,1. Além da extensa área de ocorrência desse inseto, o mesmo também é encontrado em diversas plantas hospedeiras. No intuito de aprofundar maiores conhecimentos nessa área, também foi realizado testes de preferência desse lepidóptero em diferentes plantas hospederias: Parthenium hysterophorus (Família), Acanthospermum hispidum (Família)" Bidens pilosa (Família)" Galinsoga ciliata (Família)" Tridax procuben (Família), Glycine max (Família)" Senecio brasiliensis, Emilia sonchifolia(Família) e Sonchus oleraceus (Família). Parthenium hysterophorus destacou-se tanto na ausência do girassol (1 ° época), como na presença do girassol (2° época) como a planta hospedeira preferencial dos adultos (1,81 e 2,05 indivíduos/planta respectivamente), oviposição (1,40 e 0,70 massas de ovos/planta) e número de lagartas/planta (118,60 e 68,80). Dessa maneira, as plantas hospedeiras pré selecionadas no teste de preferência foram submetidas a um estudo de aspecto biológico e fisiológico para avaliar o efeito dessas plantas no crescimento, consumo alimentar, eficiência na assimilação e conversão dos alimentos ingeridos e digeridos em biomassa da lagarta do girassol. Constatou-se que a maior mortalidade ocorreu para T procubens, seguida por aquelas que se alimentaram de folhas de G. ciliata, no 3° e 7° instares respectivamente. Houve efeito significativo dos tratamentos, nos pesos iniciais das lagartas de 3° ínstar, peso de pupa, peso de dieta consumida, peso de fezes e tempo de alimentação. Em relação aos genótipos testados, observou-se que não houve diferença significativa de infestação da lagarta para a primeira época de plantio (setembro), nos três anos de avaliação (2006, 2007 e 2008), em função da baixa ocorrência do inseto. Já para a segunda época de plantio (dezembro), no primeiro ano de avaliação, os tratamentos distribuíram-se no intervalo de 37,7% (AGUARÁ3) a 75,2% (CATISSOLOl) de plantas atacadas. No segundo ano, essa infestação foi menor, ficando entre 25% (AGUARÁ3) a 63,5% (CATISSOLOl), e no último ano foi de 37,7% (AGUARÁ3) a 64,7% (MG50). aMarcador Molecular aLepdoptera aPlantas hospedeiras aPreferência por oviposição