02015naa a2200145 a 450000100080000000500110000800800410001902200140006010000230007424501070009726000090020452015590021365000100177277300870178218246172025-05-21 1980 bl uuuu u00u1 u #d a0100-49051 aTOMASINI, R. G. A. aContribuição das ciências agrárias para o desenvolvimentobo caso do trigo.h[electronic resource] c1980 aO trigo foi introduzido no país em 1534. Daí, a sua história ser praticamente tão antiga quanto a do Brasil. Ao longo dos 446 anos em que está sendo cultivado, alternaram-se períodos de euforia e períodos de desilusões, causados por ataques de doenças, entre outros fatores. Do Brasil colônia, evoluímos para o Brasil atual, com 120 milhões de habitantes, sendo que o trigo, sob diferentes formas, é um dos componentes principais na alimentação desta população. Em 1979, o consumo foi de aproximadamente 6.500.000 t, enquanto que a produção nacional foi de 2.844.000 t, o que levou o Brasil a importar 3.666.200 t, no valor de US$ 547,500,000.00. Embora o clima na região Sul, onde tradicionalmente se cultiva trigo, esporadicamente contribua para a frustração de safras, a atual tecnologia disponível permite uma boa segurança de produção, que deverá aumentar ainda mais com a tecnologia a ser entregue nos próximos anos. Muito se tem falado em auto-suficiência na produção de trigo. Alcançá-la, total ou parcialmente, é uma questão de opção político-econômica. Contudo, sem a colaboração da pesquisa de trigo, é praticamente impossível atingir esse objetivo. No passado, antes de ser iniciada a pesquisa de trigo no Brasil, a cultura chegou quase a desaparecer devido a uma série de problemas técnicos. Se quisermos aumentar a produção nacional, nas áreas tradicionais ou não, é essencial que, apoiando a política de crédito agrícola ao trigo, seja, no mínimo, mantido o atual programa de pesquisa. aTrigo tRevista de Economia Rural, Brasília, DFgv. 18, n. 3, p. 359-381, jul./set. 1980.