06895nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024502120008026000150029230000110030750001860031852060300050465000180653465000220655265000220657465300200659665300210661665300270663765300130666417831742012-03-12 2010 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, T. L. da aMicropropagação, indução da calogênese e estratégias de conservação ex situ de Piper aduncum L. e Piper hispidinervum C.DC. por técnicas de crescimento mínino e temperaturas subzero e criogênicas. a2010c2010 a152 f. aDissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM. Orientador: Jonny Everson Scherwinski Pereira, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. aAs espécies Piper aduncum, também conhecida por pimenta de macaco, e Piper hispidinervum, conhecida por pimenta longa, pertencem à família Piperaceae e apresentam óleo essencial rico nos respectivos compostos secundários, dilapiol e safro!. Esses compostos secundários apresentam interesse econômico por possuírem principalmente efeito fungicida, inseticida e larvicida. As espécies são pouco conhecidas sob o ponto de vista científico e devido ao potencial que estas apresentam, faz-se necessário estudos a respeito de metodologias para a produção mais eficiente de mudas e para a conservação dos recursos genéticos e domesticação destas espécies. Este trabalho teve por objetivo geral desenvolver um protocolo de micropropagação, induzir a calogênese e determinar estratégias para a conservação de germoplasma de P. aduncum e P. hispidinervum por técnicas de crescimento mínimo, e temperaturas subzero e criogênicas. Para a propagação in vitro, microestacas provenientes de sementes germinadas in vitro foram utilizadas como fonte de explantes. Inicialmente as microestacas foram cultivadas em meios de cultura de MS e WPM contendo BAP em interação com ANA, em diferentes concentrações. Determinada a melhor concentração dos reguladores de crescimento, as microestacas foram subcultivadas por até cinco subcultivos em meio de MS e WPM. Ao final dos subcultivos foi estimado o número de mudas produzidas, a partir das taxas de multiplicação obtidas em cada subcultivo. Para o enraizamento das microestacas foram testadas diferentes concentrações de AIB e as formulações salinas de MS e MS/2 e ao fim da fase de enraizamento, as microestacas foram aclimatizadas em casa de vegetação. A formação de calos em diferentes explantes e combinações de auxinas e citocininas também foi estudada. Para a conservação ex situ de P. aduncum e P. hispidinervum, utilizaram-se técnicas de conservação in vitro de microestacas por crescimento mínimo, além da conservação de sementes por temperaturas subzero (-20°C) e criogênicas (-196°C). Entre as técnicas de conservação in vitro, avaliou-se a manutenção de microestacas de P. aduncum e P. hispidinervum sob diferentes temperaturas (10 °C, 20°C e 25°C), concentrações de ABA (O; 0,5; 1,0; 2,0 e 3,0 mg.L") e concentrações de manitol e sacarose (1%, 2% e 3%). Para a conservação de sementes sob temperatura subzero, inicialmente as sementes foram dessecadas por Oh, 24h e 48h e conservadas por O, 90 e 180 dias, a uma temperatura de -20°C. Para a criopreservação, primeiramente as sementes foram testadas quanto à tolerância, sendo imersas por 24 horas em Nitrogênio líquido (NL) em diferentes tipos de crioprotetores. Posteriormente, as sementes foram mantidas por 0,24 horas ou 21 dias em NL em interação com o uso ou não do crioprotetor PVS2. Verificou-se que o uso de BAP não influenciou na multiplicação de microestacas de P. aduncum e P. hispidinervum, ocasionando a formação de multibrotações vitrificadas e calos na base das microestacas. O maior número de gemas laterais e altura da parte aérea foram observados em meio de cultura sem adição de BAP. De maneira geral, o primeiro subcultivo foi o que proporcionou o maior número de gemas e altura de brotações. Entre as formulações salinas testadas, não foram observadas diferenças entre o meio de MS e WPM para o número de gemas e altura de brotações para P. aduncum, enquanto que para P. hispidinervum, microestacas cultivadas em meio de MS apresentaram maior número de gemas e comprimento da parte aérea. A taxa de multiplicação estimada, após cinco subcultivos para explantes de P. aduncum cultivados em meio de MS e WPM, foi de 120,7 e 157 gemas/microestaca, respectivamente, enquanto que para P. hispidinervum esses valores alcançaram 143,0 e 33,3 gemas/microestaca nos meios de MS e WPM, respectivamente. Entre as concentrações de AIB e as formulações de MS e MS/2 testadas, não foram observados diferenças significativos para a percentagem de microestacas enraizadas. As microestacas de P. aduncum e P. hispidinervum apresentaram valores próximos a 100% de enraizamento, independente do tipo de tratamento utilizado. Microestacas de P. aduncum e P. hispidinervum apresentaram 100% de sobrevivência na aclimatização. As concentrações de auxinas e citocininas testadas resultaram em até 100% de calogênese no tratamento onde se utilizou ANA e BAP, especialmente em segmentos foliares, em ambas as espécies. Entre as temperaturas utilizadas para a conservação in vitro, a de 20°C foi a mais favorável para a manutenção in vitro de microestacas. Já quando se utilizou ABA no meio de cultura, explantes de P. aduncum apresentaram 100% de sobrevivência na concentração de até 1,0 mg.L", enquanto que para P. hispidinervum, a sobrevivência dos explantes alcançou 100% na concentração de até 2,0 mg.L" de ABA. O uso de manitol para a conservação in vitro, independente das concentrações testadas, resultou em altas taxas de mortalidade das microestacas. Sementes de P. aduncum e P. hispidinervum apresentaram alta taxa de germinação quando dessecadas por até 48 horas e conservadas por até 180 dias à temperatura de -20°C. As sementes também se mostraram tolerantes à criopreservação, mesmo quando criopreservadas por 21 dias, independentemente do uso de crioprotetores. Conclui-se que o uso de BAP não proporciona melhoras significativas na multiplicação in vitro de ambas as espécies, sendo possível a produção de mudas ao longo de subcultivos sucessivos de 30 dias. As microestacas apresentam facilidade para formação de novas raízes, dispensando o uso de AIB. É possível a conservação in vitro das espécies por até 180 dias pela redução da temperatura de crescimento. As sementes de ambas as espécies são tolerantes à dessecação e à exposição às temperaturas subzero e criogênicas, sugerindo que se tratam de sementes do tipo ortodoxas. aConservação aCriopreservação aRecurso genético aAclimatização aCultivo in vitro aFisiologia de sementes aPiper sp