03113naa a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501630008226000090024552023040025465000110255865300210256965300200259065300230261065300200263365300210265365300210267470000230269570000200271870000200273870000200275877300810277810747571995-03-24 1993 bl --- 0-- u #d1 aAROEIRA, L. J. M. aDegradabilidade no rúmen e taxa de passagem da cana-de-açúcar mais uréia, do farelo de algodão e do farelo de arroz em novilhos mestiços europeu x zebu. c1993 aO experimento foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite da EMBRAPA, em Coronel Pacheco, Minas Gerais. Foram utilizados quatro novilhos mestiços Europeu x Zebu, com peso médio inicial de 340 kg, fistulados no rúmen, num delineamento em quadrado latino 2 x 2. Foram estimadas a degradabilidade e a taxa de passagem pelo trato gastrintestinal da cana-de-açúcar com 1% de uréia e dos suplementos, farelo de arroz ou farelo de algodão. A degradabilidade potencial foi calculada utilizando-se o programa DESAP 1 de FERNANDEZ et al. (1990). Para o cálculo da degradabilidade efetiva, considerou-se a taxa de passagem estimada a partir da equação proposta por ORSKOV e MCDONALD (1979). As taxa de passagem pelo trato gastrintestinal foram determinadas através da curva de excreção do cromo nas fezes, baseando-se no modelo do GROVUM e WILLIANS (1973). As composições químicas da cana com uréia, do farelo de algodão, do farelo de arroz, foram respectivamente de 21,7; 88,8; 89,00 para a matéria seca (MS), de 12,7; 42,4; 15,8 para a proteína bruta (PB); de 48,6; 39,8; 30,7 para a fibra em detergente neutro (FND); e de 29,2; 27,1; 14,0 para a fibra em detergente ácido (FDA). A dieta era composta por 85% (base da MS) de cana-de-açúcar mais 1% de uréia e 15% do suplemento concentrado. Não houve diferença entre o percentual de desaparecimento da cana-de-açúcar. Independentemente do farelo, 55,2% do material foi imediatamente solubilizado, 43,7% restante foi muito pouco degradado no rúmen ao longo das 72 horas de incubação. A taxa de degradação foi de 3,2% por hora e a degradabilidade efetiva, 63,9% para a MS de cana-de-açúcar e para a FDN de 3,6% por hora e 24,6% respectivamente. A taxa de degradação foi de 4,0 e de 6,0% por hora (P < 0,01), e a degradabilidade efetiva de 49,3 e de 61,4% (P < 0,01), respectivamente para a MS do farelo de algodão e do farelo de arroz. Para a PB dos dois suplementos, os valores respectivos foram de 4,7 e de 6,7% por hora e de 61,8 e de 70,4% (P < 0,01). A taxa de passagem pelo rúmen foi respectivamente de 3,2; 4,6 e de 6,6% por hora, e o tempo médio de retenção no trato gastrintestinal de 73,4; 46,1 e 38,7 (P < 0,05) horas para a cada e uréia, o farelo de algodão e o farelo de arroz. aUréia aCana-de-açúcar aDegradabilidade aFarelo de algodão aFarelo de arroz aNovilho mestiço aTaxa de passagem1 aSILVEIRA, M. I. da1 aLIZIEIRE, R. S.1 aMATOS, L. L. de1 aFIGUEIRA, D. G. tRevista da Sociedade Brasileira de Zootecniagv. 22, n. 4, p. 552-564, 1993.