05764nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500600008226000160014230000160015850000810017452050520025565000230530765000130533065000260534365000260536965000270539565000090542265300610543165300220549265300080551416600322011-08-16 2009 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSANTOS, E. L. dos aDesempenho de cultivares de soja sob déficit hídrico. a2009.c2009 a103 f.cil. aTese (Doutorado em Agronomia) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina. aA soja [Glycine max (L.) Merrill] é uma das mais importantes culturas do mundo na produção de grãos. Neste cenário, o Brasil se destaca como o segundo maior produtor mundial de grãos de soja, razão pela qual esta é uma das culturas de maior importância econômica para o País. Entre os fatores de produção, a água é o que mais limita o rendimento das plantas cultivadas, principalmente em regiões onde ocorre distribuição irregular da precipitação pluvial. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho de cultivares de soja sob déficit hídrico através do crescimento de plantas, rendimento de grãos, fixação biológica do nitrogênio, acúmulo e rendimento de proteína e óleo. Os experimentos foram conduzidos no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina-PR. As semeaduras dos experimentos foram realizadas manualmente com revolvimento do solo somente nas linhas e com delineamento experimental em blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas principais foram aplicados três disponibilidades hídrica (1 ? Déficit hídrico nos estádios reprodutivos - DHER, 2 ? condições normais de campo - CNC e 3 ? irrigado - IRR), enquanto as subparcelas receberam as 10 cultivares de soja. Para análise de crescimento e rendimento de grãos, foram utilizados dados das safras 2005/06 e 2006/07. As variáveis analisadas foram: rendimento de grãos (kg ha-1) e massa de 100 grãos (g), em CNC e IRR, foram estimados pela amostragem em três linhas de cinco metros, por unidade experimental, o que corresponde a uma área de 7,5m2, e, em DHER, pela amostragem em uma linha de dois metros, por unidade experimental, o que corresponde à área de 1m2; área foliar (AF), determinada por meio de um Area Meter, LI-3100 em cinco plantas, e o índice de área foliar (IAF) calculado pela relação funcional existente entre a área foliar (AF) e a área do terreno ocupada pelas plantas, nos estádios V7, R2, R4 e R6; taxa fotossintética (?mol CO2 m-2 s-1), determinada através de um medidor portátil de fotossíntese (Photosynthesis System, LI-Cor, Inc., modelo LI-6200), no folíolo mediano do 3º trifólio, completamente expandido, nos estádios V7 e R4; número de legumes por planta, média de cinco plantas por parcela (estádio R8) e altura de planta (cm), média de cinco plantas por parcela, medida no estádio V7 e na colheita (estádio R8). Para análise da fixação biológica de nitrogênio, foram utilizados dados da safra 2006/07. No estádio R8, foram coletadas cinco plantas de cada subparcela, foram separadas parte aérea e raiz, e desta retirado os nódulos. As variáreis analisadas foram as características relacionadas com a nodulação (massa de nódulos secos - MNS; número de nódulos ? NN) e o crescimento da planta (massa da parte aérea seca ? MPAS; massa de raiz seca - MRS), após a secagem em estufa de circulação forçada de ar, à 65º C até atingir peso constante. Para análise do acúmulo e rendimento de proteína e óleo, foram utilizados dados da safra 2006/07. As variáveis analisadas foram: acúmulo de proteína e óleo nos grãos e rendimento de proteína e óleo (kg ha-1). O acúmulo de óleo foi determinado através de amostras retiradas de cada subparcela, pelo método de Soxlet, com hexano como solvente e o acúmulo de proteína pelo método de Kjeldahl. O rendimento de óleo e de proteína foi obtido com base no rendimento de grãos e no acúmulo de óleo e proteína nos grãos, pela multiplicação do rendimento pelos percentuais de óleo e proteína para cada disponibilidade hídrica. Quando submetidas há déficit hídrico, houve o comprometimento do crescimento das cultivares de soja, devido à redução do IAF, da taxa fotossintética, correlacionando com o rendimento da cultura. Entre as cultivares houve respostas diferenciadas, sendo a BRS 184 com maior rendimento a mais tolerante, e, a BR 16 com menor rendimento, a mais sensível ao déficit hídrico. O IAF se correlacionou com a taxa fotossintética, massa e rendimento de grãos, mostrando ser uma resposta das plantas ao déficit hídrico e um indicativo de rendimento. Houve variação entre as cultivares quanto a nodulação, sendo esta menor quando houve a limitação hídrica causada pelo DHER. O estresse causado pelo déficit hídrico nos estádios reprodutivos (DHER) foi limitante para a nodulação, restringindo a FBN. Os menores rendimentos de grãos (kg ha-1) apresentados na disponibilidade hídrica DHER, podem ser reflexos do comprometimento da FBN. O acúmulo de proteína nos grãos foi favorecido pelo déficit hídrico, sendo a disponibilidade hídrica DHER a que expressou o maior acúmulo, e, entre as cultivares nesta disponibilidade hídrica, a BRS 183 e BRS 214 foram as de maiores médias. O DHER apresentou um menor rendimento de proteína e óleo, e a cultivar BRS 184, foi a de maior rendimento de proteína, e também se manteve entre as de maior rendimento de óleo, nas disponibilidades hídricas CNC e IRR. aSoil water deficit aSoybeans aComposição química aDeficiência hídrica aRelação água-planta aSoja aAcúmulo de proteína e óleo e componente de produção aEstresse hídrico aFBN