03186naa a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501540007926000090023352023860024265000170262865000180264565000170266370000230268070000200270377302810272316552292008-12-10 2008 bl uuuu u00u1 u #d1 aRIBEIRO, C. R. aLodo de esgoto urbano no desenvolvimento inicial da cultura da bananabefeitos na produção de biomassa e nos teores de nutrientes e metais pesados. c2008 aAtualmente os lodos gerados pela estação de tratamento de esgoto de Salvador são descartados no mar, via emissário submarino. O descarte via líquida através do emissário ocorre de forma de batelada, ou seja, são descartados pequenos volumes (máximo 10m3 por vez, por estação de tratamento) que é misturado em um volume bombeado de 6m3/s. Portanto, há uma grande diluição do descarte que é realizado a grande intervalos de tempo, entre cada retirada de lodo nas estações consideradas. Entretanto, a reciclagem agrícola é a forma de disposição final que pode ser considerada mais adequada em termos técnicos, econômicos e ambientais, desde que convenientemente aplicada (ANDREOLI et al., 1997; TSUTIYA, 2000). O lodo pode apresentar em sua composição elementos químicos e biológicos que, em contato com o homem e/ou com a fauna e a flora, podem causar doenças e contaminações diversas. Portanto, qualquer decisão sobre o destino final mais apropriado para o lodo depende da avaliação e minimização dos riscos de contaminação do ambiente e do homem. Do ponto de vista químico os maiores problemas são os metais pesados, principalmente para redes de coleta que não separam o esgoto doméstico do industrial mas também moléculas orgânicas prejudiciais à saúde e que interferem na taxa de degradação do resíduo. Do ponto de vista biológico, por se tratar de um resíduo do tratamento de esgoto sanitário proveniente da atividade humana, diversos patógenos podem contaminar o lodo, muitos deles causadores de importantes doenças humanas. Recentemente o Ministério do Meio Ambiente elaborou e disponibilizou a primeira legislação específica do Brasil para a disposição final do lodo de esgoto urbano, em especial para a aplicação na agricultura, em florestas e em áreas degradadas (CONAMA, 2006). No Nordeste e especificamente na Bahia, praticamente não há informações sobre os impactos e viabilidade de uso agronômico do lodo de estações de esgoto urbano. Este trabalho tem como objetivo geral, avaliar o lodo orgânico produzido por estações de tratamento de esgoto urbano de Salvador quanto à viabilidade de reciclagem via aplicação ao solo e produção vegetal. Como objetivo específico, buscou-se avaliar o potencial agronômico de dois lodos para a bananeira e identificar a transferência de metais pesados. aFruticultura aLodo Residual aMetal Pesado1 aCHAGAS NETO, V. B.1 aTRINDADE, A. V. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 20.; ANNUAL MEETING OF THE INTERAMERICAN SOCIETY FOR TROPICAL HORTICULTURE, 54., 2008, Vitória. Frutas para todos: estratégias, tecnologias e visão sustentável: anais. Vitória: INCAPER: Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2008.