03918nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000300006024501360009026000160022630000110024250001990025352032140045265000190366665000180368565300220370365300110372516549602023-05-24 2009 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCANTUARIAS-AVILÉS, T. E. aAvaliação horticultural da laranjeira 'Folha Murcha', tangerineira 'Satsuma' e limeira ácida 'Tahiti' sobre doze porta-enxertos. a2009.c2009 a129 p. aTese (Doutorado) - Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba. Francisco de Assis Alves Mourão Filho, Orientador. Eduardo Sanches Stuchi, Co-orientador. aA citricultura brasileira está fundamentada predominantemente sobre apenas um cultivar porta-enxerto, o limoeiro 'Cravo', e explorado poucos cultivares copa, de uma maneira geral. Desse modo, o setor citrícola fica limitado na abertura de suas fronteiras de exportação para frutas frescas por estar baseado em um pequeno número de cultivares. Além disso, ao redor de 80% dos plantios estão reunidos em uma região compreendida por quase 600 mil ha, de forma concentrada, no Estado de São Paulo e sul do Triângulo Mineiro. Esses fatos também acarretam em grande vulnerabilidade fitossanitária, com ameaças crescentes de pragas e doenças, levando à redução da produtividade e ao acréscimo dos custos de implantação e condução dos pomares. A Clorose Variegada dos Citros (CVC) ou 'amarelinho', causada pela bactéria Xylella fastidiosa, é um exemplo destas ameaças. De elevada severidade em laranjas doces, causa redução no tamanho dos frutos, tornando-os inaptos para a comercialização in natura ou para produção de suco concentrado. Recentemente, as perdas em produção causadas pela CVC têm sido estimadas em até 10-14% da safra comercializável. Atualmente, o manejo da CVC está baseado na utilização de mudas sadias, poda de ramos afetados, e controle dos vetores. Além dessas medidas, é importante manter os tratos culturais exigidos no pomar. Entretanto, a utilização de cultivares resistentes é estratégia impréscindível para convivência com a doença em longo prazo. Este trabalho buscou avaliar o desempenho horticultural da laranjeira 'Folha Murcha', da tangerineira 'Satsuma' cv. 'Okitsu' e da limeira ácida 'Tahiti' sobre doze porta-enxertos. Tangerina 'Satsuma' cv. 'Okitsu' e lima ácida 'Tahiti' são espécies não sintomáticas em relação à CVC e tornam-se opções com potencial de exploração em pequena propriedades. A laranjeira 'Folha Murcha' tem demonstrado maior tolerância à CVC comparativamente aos demais cultivares de laranja doce. Os experimentos foram conduzidos na estação experimental de Citricultura de Bebedouro, EECB, (SP), e instalados em 2001. Em todos os experimentos foram avaliados o desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade dos frutos (por no ,mínimo três safras) em cada combinação copa/porta-enxertos. Avaliações adicionais a respeito da tolerância à CVC foram realizadas no experimento de laranjeira 'Folha Murcha'. Nos experimentos conduzidos sem irrigação, foi avaliada a tolerância ao déficit hídrico das copas usando duas metodologias: avaliação visual subjetiva e medição direta da colaração das folhas. Na limeira ácida 'Tahiti, a coloração externa dos frutos de exportação foi qualificada em função de variáveis colorimétricas, definindo-se uma metodologia quantitativa alternativa ao sistema atual de classificação dos frutos, baseado apenas na apreciação visual e objetiva. A avaliação horticultural de copas de laranjeiras 'Folha Murcha', limeira ácida 'Tahiti' e tangerineira 'Satsuma' cv. 'Okitsu' em doze porta-enxertos permitiu identificar porta-enxertos alternativos ao limoeiro 'Cravo', sendo estes os trifoliatas 'Flying Dragon', 'FCAV' e 'Rudidoux'. aFruta Cítrica aPorta Enxerto aCitrus sinensis L aOsbeck