03607naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001902000220006010000190008224500520010126000090015330000140016252028900017665000190306665000120308565000350309765000130313265000250314565000220317065000140319270000200320677301390322615964942009-02-20 2008 bl uuuu u00u1 u #d a978-85-297-0234-41 aPEREIRA, A. V. aMelhoramento genético de Pennisetum purpureum. c2008 ap. 89-116 aA produtividade das pastagens tropicais ainda é muito baixa quando comparada ao desempenho das pastagens temperadas. Essa menor produtividade pode ser atribuída, principalmente, ao uso de forrageiras não melhoradas; uso de áreas marginais ou de baixa fertilidade para estabelecimento das pastagens; manejo inadequado das pastagens. Entre as alternativas de solução do problema da baixa produtividade das pastagens destaca-se a substituição das cultivares tradicionais por cultivares melhoradas, em função do menor custo e facilidade de adoção possibilitando acesso à maioria dos produtores. Exemplos de sucesso do uso de cultivares forrageiras melhoradas têm sido observados principalmente para Brachiaría e Panicum. O cultivo de forrageiras tropicais é bastante recente e a maioria dos materiais genotípicos utilizados foram obtidos por seleção do germoplasma natural e apresentam características de plantas não domesticadas. No Brasil, a maioria das forrageiras de importância econômica apresenta origem africana, a exemplo da Brachiaria, Panicum, Pennisetum, Andropogon, Setaria, Cynodon e Cenchrus. Entre as gramíneas nativas, apenas o gênero Paspalum apresenta espécies de alto valor forrageiro. Algumas espécies introduzidas na época do Brasil colonial, por apresentarem excelente adaptação às condições ambientais brasileiras, têm sido consideradas "espécies naturalizadas", sendo exemplos o capim-gordura (Melinis minutif/ora) e o capim-jaraguá (Hyparrhenía rufa).O melhoramento das forrageiras tropicais ainda se encontra na sua fase inicial e as principais estratégias utilizadas têm sido a coleta, avaliação e seleção de germoplasma. Poucas são as experiências de recombinação genética em forrageiras tropicais; portanto, grande progresso é esperado com o avanço dos programas de melhoramento dessas espécies. O melhoramento genético de plantas forrageiras deve ser dirigido para a obtenção e/ou seleção de materiais superiores que possam aumentar a quantidade e/ou qualidade de forragem produzida, a eficiência da produção animal e, conseqüentemente, os lucros da exploração pecuária. Os métodos de melhoramento aplicados às espécies forrageiras são os mesmos utilizados para outras culturas de valor econômico. Entretanto, às vezes, é necessária a realização de modificações na metodologia original em função da existência de características peculiares nas diferentes espécies forrageiras trabalhadas (apomixia, propagação vegetativa, prolificidade, ciclo perene, avaliação indireta do desempenho), visàndo a maximizar a eficiência do trabalho. Esse cenário retrata a elevada importância que o melhoramento de forrageiras deve desempenhar no desenvolvimento de cultivares mais produtivas, com melhor qualidade, resistentes a pragas e doenças e adaptadas aos diferentes ecossistemas. aCapim Elefante aHibrido aMelhoramento Genético Vegetal aPastagem aPennisetum Purpureum aPlanta Forrageira aSeleção1 aLÉDO, F. J. S. tIn: RESENDE, R. M. S.; VALLE, C. B.; JANK, L. (Ed.). Melhoramento de forrageiras tropicais. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2008.