04113nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024501090008426000160019330000120020950000690022152036400029065000160393065000090394615601332008-06-09 1999 bl uuuu m 00u1 u #d1 aFERNANDES, R. B. A. aAtributos mineralógicos, cor, adsorção e dessorção de fosfatos em latossolos do sudeste brasileiro. a1999.c1999 a265 f.  aTese (Doutorado) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. aOs horizontes A e B de 13 solos brasileiros foram selecionados com o objetivo de estudar a adsorção e dessorção de fosfatos, relacionando tais fenômenos com as diversas características e propriedades edáficas, em especial as relacionadas aos aspectos qualitativos da mineralogia da fração argila. Além das diversas análises físicas e químicas tradicionalmente empregadas em estudos dessa natureza, as, amostras foram submetidas a intensa caracterização mineralógica e, ainda, foram objeto de estudo com técnicas de uso recente em pedologia, como a microscopia de força atômica e a espectroscopia de reflectância difusa. A primeira técnica proporcionou pequena vantagem comparativa em relação à tradicionalmente usada microscopia eletrônica de transmissão, e, em ambos os procedimentos, não se conseguiu boa individualização das partículas. No entanto, a espectroscopia reflectância difusa mostrou ser uma ferramenta de grande potencial na ciência do solo, tendo em vista sua simplicidade de execução e seu baixo custo. A técnica de caracterização da cor proporcionou adequada quantificação dos óxidos de ferro e da relação Hm/Hm + Gt das amostras. A matéria orgânica praticamente não influenciou a estimativa de goethita e hematita, embora tenha afetado a determinação dos diferentes coeficientes de cor avaliados. No que se refere à adsorção de fosfatos, os solos exibiram alta capacidade adsortiva, com sua quase totalidade exibindo valores de CMAP superiores a 1.000 ug/g. Os valores de pH em NaF 1 mol/L e os teores de gibbsita, de forma direta, e os teores de caulinita, de maneira inversa, correlacionaram-se com a CMAP. Pelo procedimento stepwise a goethita foi isoladamente o principal componente mineral associado ao fenômeno e, quando associada com a gibbsita e caulinita, permitiu explicar até 94% das variações observadas nos valores de CMAP. Considerando um grande número das características avaliadas, o P-rem e um índice vermelho, de maneira negativa, e o pH(NaF) e a superfície específica (N(2)), de forma direta, foram capazes de explicar 96% das variações dos valores de CMAP. Os horizontes A e B dos solos não apresentaram diferença estatística nos valores de CMAP, o mesmo ocorrendo com os solos amarelos e vermelhos, em que pese a tendência observada nas curvas de adsorção de maior capacidade adsortiva associada aos horizontes B e às amostras amareladas. Com relação à dessorção, a equação de Johnson-Mehl proporcionou excelente ajuste às curvas obtidas, sendo verificados valores de dessorção máxima de 60 a quase 1.000 ug/g. O fósforo recuperado variou de 25 a 66% do previamente aplicado, e os máximos de dessorção foram atingidos em torno das 24 horas de reação. A adição de quantidades de fosfato proporcionais à capacidade de retenção do ânion resultou numa correlação direta entre dessorção e adsorção. A dessorção foi dependente do volume adicionado previamente à incubação, indicando sua dependência da quantidade inicial de fosfato presente no meio. Os teores de gibbsita e AI(2)O(3) do ataque sulfúrico apresentaram estreita associação com a dessorção máxima. O percentual dessorvido correlacionou inversamente com o teor dos óxidos de ferro e a superfície específica e diretamente com o teor de caulinita. Não foi verificada diferença estatística entre solos amarelos e vermelhos, mas sim entre horizontes, com o horizonte B apresentando maiores valores de dessorção máxima e menor velocidade de dessorção. O percentual dessorvido, por sua vez, foi semelhante nos dois horizontes. aMineralogia aSolo