01849naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024500850008426000090016930000150017852012230019365000110141665000200142765000120144765000210145965300110148077301640149115441881998-08-26 1997 bl uuuu u00u1 u #d1 aMORAES, M. D. C. de aEspaco e memoria social dos cerradosbde espaco vazio a espaco agricola moderno. c1997 aP.246-260. aOs cerrados, tal como na ideologia, colocam-se ao pesquisador, como um "ja dado", desafiando a analise social a decifrar as varias dimensoes desse "fato", subjacentes a construcao real e simbolica do que se convencionou chamar, notadamente a partir dos anos 80, de regiao dos cerrados no Brasil. Na analise da funcionalidade produtiva dos agenciamentos do poder publico envolvidos na construcao desse espaco e de uma determinada memoria, a dimensao espacial constitui-se em objeto especifico de invstigacao: estudar os agenciamentos do poder nos discursos sobre os cerrados, em uma geopolitica que coloca-o como um espaco vazio capaz de ser preenchido (recriado) pela tecnologia. Isto impoe um entendimento sobre o espaco que capte a dinamica dos processos sociais envolvidos nessa construcao. Analisar questoes do discurso sobre significados, no ambito de uma memoria social - com uma importante dimensao retorica do uso eficaz da liguagem verbal e visual - contribui para uma descontracao analitica dessa "regiao", construida em torno da ideia de agroecossistema e, portanto, da aparente comunhao entre a natureza e um de seus interpretes privilegiados, nesse caso, o Estado, como mediador de interesses hegemonicos. aBrazil arural sociology aCerrado aSociologia Rural aBrasil tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 35., 1997, Natal, RN. O publico e o privado na agricultura brasileira: anais. [Brasilia]: SOBER, 1997.