04409nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501230008326000160020630000110022250002340023352035170046765000120398465000170399665000170401365000190403065000170404965000240406665300100409065300200410065300210412065300140414115343782024-02-28 2008 bl uuuu m 00u1 u #d1 aARASHIRO, E. K. N. aFunção luteal em caprinosbcaracterísticas morfológicas, endócrinas e atributos de imagem.h[electronic resource] a2008.c2008 a110 f. aDissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Veterinária, Niterói. Orientador: Felipe Zandonadi Brandão; Co-orientador: João Henrique Moreira Viana (Embrapa Gado de Leite). aO crescimento da caprinocultura no Brasil tem resultado no aumento na utilização de biotecnologias da reprodução nesta espécie. O desenvolvimento destas biotécnicas; contudo; requer uma base de conhecimentos sobre fisiologia ovariana; ainda limitada em pequenos ruminantes; particularmente considerando-se o existente na espécie bovina. Objetivou-se no presente estudo estabelecer características morfológicas e endócrinas da dinâmica luteal em cabras Toggenburg. Foram utilizadas fêmeas nulíparas (n=21) com idade média de 8 meses; peso médio de 33;52±1;22 Kg e escore de condição corporal médio de 3;5±0;07; e que manifestaram estro natural durante um período de 48 horas; no início da estação de acasalamento natural. Após a manifestação do estro (dia 0) e cobertura destas fêmeas; foram realizadas avaliações ultra-sonográficas dos ovários a cada 24 horas durante 21 dias. Para isso; foi utilizado um aparelho portátil (Aloka SSD 500; Aloka Co; Japão) acoplado a um transdutor linear de 5 MHz; adaptado para uso transretal. O diâmetro do CL foi mensurado diariamente após a sua primeira visualização utilizando recursos do próprio aparelho. Antes de cada avaliação ultrasonográfica foi coletada uma amostra de sangue para posterior dosagem de P4 plasmática por RIA. Os corpos lúteos foram detectados pela primeira vez no dia 5;00±0;19 após o estro; com área média de 0;63±0;07 cm2 e aumentaram progressivamente de tamanho (P<0;001) até o 9° dia do ciclo; quando atingiram uma área máxima de 1;26±0;08 cm2; não havendo variação nos dias subseqüentes (P>0;05). Nas fêmeas com apenas uma ovulação a primeira visualização do CL foi mais precoce do que nas fêmeas com ovulação múltipla (4;54±0;18 vs 5;74±0;25 dias; P<0;05). No momento da primeira visualização a área luteal foi menor nos animais com uma ovulação (0;56±0;06 vs 0;83±0;11 cm2; P<0;05). Assim como a área de tecido luteal; a concentração plasmática de P4 aumentou progressivamente até o 9º dia do ciclo; não apresentando aumento significativo até o momento da luteólise. O processo de luteólise foi caracterizado por uma acentuada queda da concentração plasmática de P4; que atingiu valores inferiores a 1 ng/mL cerca de 24hs após o início da luteólise. Diferentemente; a área de tecido luteal diminuiu de forma bem mais lenta e gradual. Foi observada uma correlação significativa (P<0;05) entre a área de tecido luteal e a concentração plasmática de P4 durante o processo de lutegêonese e de luteólise (r=0;63 e r=0;50; respectivamente). No dia em que o CL atinge sua área máxima (D9) as fêmeas com mais de um CL; portanto com uma maior área de tecido luteal (1;10±0;04 vs 1;63±0;14 cm2; P>0;05) ; não apresentaram uma concentração plasmática de P4 maior do que aquelas com apenas uma ovulação (5;92±0;59 vs 7;04±0;79 ng/mL; P>0;05). Esses resultados demonstram que (1) apesar das limitações inerentes ao exame ultra-sonográfico em pequenos ruminantes; a detecção do tecido luteal pode ser feita no terço inicial do ciclo; (2) o crescimento de tecido luteal refletiu positivamente sobre a concentração plasmática de P4; (3) contudo a concentração plasmática máxima de P4 não está diretamente relacionada ao número de CL no ovário. Estas características demonstram que a dinâmica luteal em caprinos da raça Toggenburg segue padrões semelhantes aos observados em outras raças e em outras espécies. aCaprino aCiclo estral aCorpo lúteo aEndocrinologia aProgesterona aReprodução animal aEstro aFunção luteal aRaça Toggenburg aUltra-Som