05799nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000280006024501230008826000160021130000110022750000890023852051740032765000180550165000120551965000100553165000120554165000260555365000140557915341552016-07-13 2007 bl uuuu u0uu1 u #d1 aMAGALHÃES, A. C. M. de aMetabolismo protéico e energético em cabras com diferentes genótipos para ALPHA-S1 caseína.h[electronic resource] a2007.c2007 a126 f. aTese (Doctor Scientiae em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. aConsiderando a hipótese de que variações no gene da s1-caseína possam afetar o metabolismo protéico e energético em cabras lactantes; e em conseqüência suas exigências nutricionais; uma série de três experimentos foi elaborada para analisar esta possibilidade; avaliando-se o desempenho animal; a eficiência de uso da proteína e da energia; a composição de caseínas e ácidos graxos; e a morfologia da glândula mamaria. No primeiro experimento avaliou-se o desempenho como também as eficiências de utilização de energia e do nitrogênio para a síntese de leite; de cabras com os genótipos AA; EE; EF e AF para s1-caseína e alimentadas com dietas apresentando concentrações de 14% e 17% de proteína bruta. Para a determinação da eficiência de utilização de nutrientes utilizou-se um ensaio de digestibilidade com coleta total de fezes; alem de coletas totais de urina e leite. A interação entre os níveis de proteína da dieta e os genótipos para s1-caseína não se apresentou significativa (P>0;05) para todas as variáveis avaliadas neste experimento. Animais pertencentes ao genótipo AA apresentaram valores de consumos de matéria seca; energia líquida; energia metabolizável e o balanço energético superiores aos dos animais do genótipo AF. Não se observou diferenças; entre os genótipos estudados; nos valores de eficiência bruta e líquida de utilização da energia metabolizável; sendo estes valores médios de 66;21 e 30;66%; respectivamente. O balanço de nitrogênio apresentou-se superior nos animais que consumiram a dieta com 17% de PB e a eficiência de utilização maior para a dieta com 14%. A maior excreção de nitrogênio na urina (NUEx); os maiores teores de nitrogênio uréico no plasma e a menor eficiência líquida de utilização da proteína metabolizável nos animais consumindo a dieta com 17% de proteína bruta fornecem indícios de que este teor protéico encontra-se acima das exigências de proteína das cabras lactantes deste experimento. Não foram observados efeitos significativos dos genótipos analisados e dos níveis de proteína na dieta sobre a produção diária de leite e os conteúdos de gordura; lactose e extrato seco total e de energia no leite. O segundo experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos dos genótipos para s1-caseína do leite sobre a composição e o perfil de caseínas e de ácidos graxos no leite de cabras foram utilizadas cabras com os genótipos AA; EE; EF e AF para αs1-caseína e submetidas aos teores de 14% e 17% de proteína bruta na dieta. A composição do leite foi determinada utilizando-se espectrofotometria por radiação infravermelha; o perfil de caseínas por cromatografia líquida e o perfil de ácidos graxos por cromatografia gasosa. Para todas as variáveis avaliadas neste experimento não foram observados efeitos significativos (P>0;05) da interação entre os níveis de proteína da dieta e os genótipos para s1-caseína. A concentração relativa de s1-caseína nos animais contendo alelos homozigotos de alta expressão de s1-caseína (AA) e nos heterozigotos (AF) apresentou-se como 24;88 e 21;80%; respectivamente; sendo superior aos dos animais dos demais genótipos. Os teores de proteína bruta do leite apresentados pelos animais do genótipo AA (31;68 g/L) foram significativamente superiores apenas aos dos animais do genótipo EF (29;01 g/L); embora não tenha diferido estatisticamente dos valores apresentados nos animais dos genótipos EE (29;94 g/L) e AF (30;24 g/L). A concentração de proteína verdadeira do leite (g.L-1) foi superior para os animais de genótipo AA quando comparada à dos animais dos genótipos EE e EF; em respectivamente; 5;5% e 9;3%. Nos genótipos homozigotos AA e EE observaram-se os níveis de expressão de s1-caseína de 6;10 e 3;60g/L de leite; podendo-se inferir que a expressão por alelo; nestes casos; foi de respectivamente 3;05 e 1;8g/L de leite. Os animais do genótipo AA apresentaram os menores teores de caseína e este fato associado a um maior conteúdo de s1-caseína pode estar relacionado ao maior rendimento industrial atribuído ao leite dos animais deste genótipo. Não foram observados efeitos dos teores de proteína bruta da dieta sobre o porcentual de proteína verdadeira; proteína bruta e caseínas totais e individuais no leite. O perfil médio dos ácidos graxos no leite das cabras; os teores totais de ácidos graxos saturados e insaturados; mono e poliinsaturados não apresentaram efeitos significativos dos genótipos analisados e das concentrações de proteína na dieta. Apenas os ácidos graxos C6:0; C8:0 e C17:0 apresentaram-se em maiores concentrações nos animais recebendo a dieta com 14% de proteína bruta. O terceiro experimento foi conduzido com o objetivo de verificar os efeitos dos diferentes genótipos para s1-caseína (AA; EE; EF e FF) quando analisados parâmetros relativos à morfologia do parênquima mamário e das células secretoras do leite de cabras adultas e em lactação. As análise aAlimentação aCaprino aDieta aEnergia aMetabolismo Protéico aProteína