04206naa a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501890008026000090026952033130027865000100359165000120360165000170361365000170363065000190364765000140366665000190368065000240369965300200372370000210374370000250376470000220378970000230381177300940383415309472013-01-29 2004 bl uuuu u00u1 u #d1 aPROSPERI, C. P. aSensibilidade do corpo lúteo à prostaglandina F2alfa (PGF2alfa) no terceiro dia no pós-estro e, utilização de intervalos de sete dias para induzir e sincronizar o estro em cabras. c2004 aForam realizados três experimentos para de- terminar a sensibilidade. do corpo lúteo de cabras; à aplicação de prostaglandina F2a (PGF2a) No primeiro experimento, realizado em Viçosa-MG. durante a estação de acasalamento induzida por fotoperíodo artificiaI, verificou-se a eficácia da PGF2a em provocar o retorno ao estro das cabras, quando aplicado no terceiro dia no pós-estro, atingindo valores de 66,0% para cabras alpinas e de 70,0% para as Saanen, com taxa média de 69,23% independente de raça. A taxa de gestação, avaliada no 35o dia após a cobrição por ultrasonografia, foi de 87,5%. No segundo experimento, realizado em Piau-MG durante a estação reprodutiva natural, comparou-se o protocolo-padrão, que emprega duas aplicações de 125 mg PGF2a (d-cloprostenol) com n intervalos de dez dias, com o protocolo de tempo reduzido, cujas aplicações são intervaladas de sete dias. No sétimo dia aplicaram-se duas doses a intervalos de 10 horas, totalizando 250 mg PGF2a. A taxa de indução ao estro, foi similar entre os dois protocolos 87,5 e 75,0% de estros induzidos, respectivamente, após a primeira aplicação. Porém, na segunda aplicação, verificou-se um índice de 100% para o protocolo de tempo reduzido e de 66,67% para o padrão. Foi observada diferença entre o início do segundo estro 28,86+5,40 . horas para o protocolo reduzido e de 46,50+7,55 horas para o protocolo-padrão (P<0,05). Fato este, possivelmente, relacionado à redução mais abrupta da concentração de progesterona plasmática, nas cabras que receberam duas doses de PGF2a no sétimo dia no pós-estro, com média de 3,86+1,07 dias de formação do corpo lúteo. Não houve diferenças entre a duração do estro (34,29+12,83 e 36,00+27,28 horas) e o tempo decorrido do inicio do estro à ovulação (27,43+7,63 e 31,50+27,44 horas), e nem para o número de ovula ções (1,86+0,69 e 1,2+0,50) entre as cabras dos tratamentos, com o protocolo reduzido e o padrão, respectivamente (P>0,05). No terceiro experimento, realizado em Viçosa-MG no período de transição entre a estação de reprodutiva natural e a de anestro estacional, utilizou-se de dois protocolos com intervalos de aplicações de PGF2a de sete dias, sendo um, com duas aplicações no sétimo dia (T1) e outro com uma aplicação nó sétimo dia (T2) de 125 mg de PGF2a no sétimo dia. As cabras apresentaram taxa de retorno ao estro inferior aos experimentos anteriores, sendo 55,56 e 44,44% de estros para T1 e T2, respectivamente, mas a taxa de resposta à segunda aplicação foi de 80% de estros para T1 e de 100% para T2, com média geral de 88,89%. Não houve diferença do intervalo tratamento-início de estro (IE) e duração do estro (DE), tanto após a primeira quanto a segunda aplicação (dia sete), com observação de menor duração de estro (média) com (27,00+ 11 horas) para as cabras dos dois tratamentos, quando comparado aos outros experimentos. Concluiu-se que o corpo lúteo de cabras das raças Alpina e Saanen são sensíveis a ação da prostaglandina F2a já no terceiro dia de sua formação e, o protocolo de tempo reduzido (sete dias) é igualmente eficaz em induzir e sincronizar o estro de cabras sem prejudicar a eficácia reprodutiva, quando comparado ao padrão (dez dias). aCabra aCaprino aCiclo Estral aCorpo Lúteo aEndocrinologia aIndução aProstaglandina aReprodução Animal aSincronização1 aTORRES, C. A. A.1 aMAFFILI, E. P. da C.1 aGUIMARÃES, J. D.1 aCARVALHO, G. R. de tRevista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizontegv. 28, n. 3, p. 143-149, 2004.