04071nam a2200313 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501530008226000490023530000110028450000210029552031550031665000090347165000120348065000280349265000150352065000100353565000300354565000180357565000260359365300100361965300320362965300160366165300170367765300180369465300140371265300310372615294112024-02-27 1984 bl uuuu m 00u1 u #d1 aARAÚJO, W. P. de aStaphylococcus aureus em leite cru. Produção de enterotoxina e caracterização da origem provável, humana ou bovina, a partir da cepas isoladas. aSão Paulo: Universidade de São Pauloc1984 a127 p. aTese (Doutorado) aForam analisadas 100 amostras de leite cru obtidas na plataforma de recepção da Usina de Pasteurização localizada no Município de Pirassununga, São Paulo. A partir de cada amostra foi realizada a contagem de Staphylococcus aureus em ágar Baird-Parker, e as cepas isoladas foram identificadas através das provas de catalase, fermentação e oxidação da glicose, coagulase em plasma de coelho e da termonuclease. Além destas, foram realizadas as provas adicionais de produção de acetoína, pigmento em ágar simples e em ágar cristal violeta, fibrinolisina, coagulase em plasmas e bovino, da utilização do manitol e maltose e, também, de fagotipagem, para se tentar caracterizar a origem provável, humana ou bovina, das cepas isoladas. Cada cepa foi submetida a provas de verificação da capacidade produtora de enterotoxina. Das 100 amostras analisadas, 50 (50%) revelaram-se positivas para S. aureus cujas contagens variaram de 30 a 110.000/ml de leite. Das 201 cepas de S. aureus isoladas, a grande maioria formou colônicas de cor amarela em ágar simples (98,5%), produziu acetoína (87,1%) e utilizou a maltose (97,5%) e o manitol (94%), enquanto 70,6% formou colônias amarelas e manitol (94%), enquanto 70,6% formou colônias amarelas e 27,9% violetas em ágar cristal violeta, comportando-se, assim, como cepas de origem provável humana ou bovina. Em relação às provas de fibrinolisina e de coagulase em plasmas humano e bovino, 31,8% e 13,9% das cepas foram consideradas como sendo de origem humana e bovina, respectivamente. As demais foram tidas como intermediárias com tendência ou não de serem de origem humana ou bovina. Quanto à fagotipagem, 17,4% e 11,4% das 201 cepas isoladas, revelaram-se não tipáveis frente aos fagos dos Conjuntos Básicos Internacionais Humanos e Bovino, respectivamente. Entre as tipáveis, predominaram as cepas sensíveis a fagos do grupo III (33,8%) e III/NC (15,9%) do Conjunto Básico Humano e a fagos dos grupos III (16,9%), IV (17,4%) e III/IV (12,4%) do Conjunto Básico Bovino. Houve uma grande variabilidade quanto aos fagótipos de S. aureus obtidos, muitos dos quais foram lisáveis a um número alto de fagos, de ambos os conjuntos. Associando-se os resultados das provas de fibrinolisina, coagulase em plasmas humano e bovino e da fagotipagem, de acordo com os critérios estabelecidos, 19,9% das cepas foram consideradas como sendo de origem provável humana, 10,4% bovina e 17,9% e 27,9% intermediárias, com tendência a serem de origem provável humana e bovina, respectivamente; para 23,9% das cepas não houve possibilidade de caracterizar-se a origem provável e foram consideradas intermediárias sem tendência a serem de origem humana ou bovina. De apena uma amostra de leite, cuja contagem de S. aureus foi de 860/ml, isolou-se uma cepa enterotoxigênica, produtora de enterotoxina do tipo B, a qual se revelou com características de cepa de origem, provavelmente, humana. Pelos resultados obtidos, depreende-se que tanto bovinos quanto o homem, tiveram participação importante na contaminação por S. aureus constatada nas amostras de leite analisadas. amilk astrains aIntoxicação Alimentar aIsolamento aLeite aMicrobiologia de Alimento aPurificação aStaphylococcus Aureus aCepas aContaminação de alimentos aEnterotoxin aEnterotoxina aEstafilococos aLeite cru aProdução de enterotoxina